DEU EM O GLOBO
Minas, São Paulo, Goiás, Piauí e Paraná estão entre estados com chance de vitória tucana
BRASÍLIA. No PSDB, sem disputa entre aliados, a aposta é que o favoristimo de alguns de seus candidatos aos governos estaduais - em especial nos dois maiores colégios eleitorais - possa favorecer Serra na corrida presidencial, embora nem sempre a transferência de votos seja automática. Em São Paulo, berço político de Serra, o ex-governador Geraldo Alckmin lidera a disputa com folga.
Em Minas, com o apoio e empenho declarados do ex-governador Aécio Neves, a expectativa dos tucanos é que o governador Antonio Anastasia (PSDB) seja reeleito já no primeiro turno, e que Serra garanta uma vantagem significativa em relação à sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff - um dos desafios de sua campanha, já que o PSDB perdeu para Lula no estado nas duas últimas eleições. Para o comando do PSDB, o cenário de alianças nos estados é favorável a Serra.
- Atravessamos o momento mais delicado da campanha. As alianças vão para frente e para trás, mas não perdemos nenhum palanque - diz o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
A lista de tucanos com chance de vitória nos estados inclui ainda o senador Marconi Perillo em Goiás; o ex-prefeito Silvio Mendes no Piauí; o ex-prefeito Beto Richa no Paraná; e o ex-prefeito Wilson Santos no Mato Grosso. Dos outros três governadores tucanos que disputam a reeleição, Teotônio Vilela (AL) e Yeda Crusius (RS) poderão ter dificuldades para se eleger. Já José Anchieta é favorito em Roraima, onde fechou uma ampla aliança na qual garantiu até mesmo o apoio do atual líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
As alianças fechadas pelo PSDB também podem render bons dividendos eleitorais para Serra em oito estados, acreditam os dirigentes. Apesar de todos os problemas da aliança local, o PSDB crê que Serra terá boa votação no Rio, por exemplo. O deputado Fernando Gabeira, candidato pelo PV numa aliança com os tucanos, fará campanha para a candidata de seu partido à Presidência, Marina Silva. Mas o vice e o candidato do DEM ao Senado, o ex-prefeito Cesar Maia, abrirão seus palanques para Serra. Pelo menos é essa a expectativa, apesar de a família Maia ter torcido no início pela candidatura presidencial de Aécio Neves.
Jackson Lago promete palanque para Serra
Em Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) só aceitou disputar o governo estadual para garantir um palanque forte para Serra no estado. Para se contrapor ao palanque forte do governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, que reuniu o PT e outros aliados em defesa de Dilma.
Na Paraíba, o candidato do PSB, ex-prefeito Ricardo Coutinho, fechou aliança com os tucanos, mas seu partido o proibiu de fazer campanha para Serra. Essa missão será delegada para o ex-governador Cássio Cunha Lima, que pretende disputar vaga ao Senado, mas depende de esclarecimentos da Justiça Eleitoral sobre a Lei da Ficha Limpa, já que foi cassado em 2009.
No Maranhão, o ex-governador Jackson Lago (PDT), também cassado ano passado, promete abrir palanque para Serra. Mas sua candidatura está na mesma dependência da de Cássio Cunha Lima. Lá, o palanque de Dilma será o de Roseana Sarney, contra o desejo do PT local de apoiar Flávio Dino (PCdoB).
Em contrapartida, Serra conseguiu um forte palanque peemedebista no Mato Grosso do Sul, com o apoio do governador André Puccinelli, que fechou acordo com o tucano.
Minas, São Paulo, Goiás, Piauí e Paraná estão entre estados com chance de vitória tucana
BRASÍLIA. No PSDB, sem disputa entre aliados, a aposta é que o favoristimo de alguns de seus candidatos aos governos estaduais - em especial nos dois maiores colégios eleitorais - possa favorecer Serra na corrida presidencial, embora nem sempre a transferência de votos seja automática. Em São Paulo, berço político de Serra, o ex-governador Geraldo Alckmin lidera a disputa com folga.
Em Minas, com o apoio e empenho declarados do ex-governador Aécio Neves, a expectativa dos tucanos é que o governador Antonio Anastasia (PSDB) seja reeleito já no primeiro turno, e que Serra garanta uma vantagem significativa em relação à sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff - um dos desafios de sua campanha, já que o PSDB perdeu para Lula no estado nas duas últimas eleições. Para o comando do PSDB, o cenário de alianças nos estados é favorável a Serra.
- Atravessamos o momento mais delicado da campanha. As alianças vão para frente e para trás, mas não perdemos nenhum palanque - diz o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE).
A lista de tucanos com chance de vitória nos estados inclui ainda o senador Marconi Perillo em Goiás; o ex-prefeito Silvio Mendes no Piauí; o ex-prefeito Beto Richa no Paraná; e o ex-prefeito Wilson Santos no Mato Grosso. Dos outros três governadores tucanos que disputam a reeleição, Teotônio Vilela (AL) e Yeda Crusius (RS) poderão ter dificuldades para se eleger. Já José Anchieta é favorito em Roraima, onde fechou uma ampla aliança na qual garantiu até mesmo o apoio do atual líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR).
As alianças fechadas pelo PSDB também podem render bons dividendos eleitorais para Serra em oito estados, acreditam os dirigentes. Apesar de todos os problemas da aliança local, o PSDB crê que Serra terá boa votação no Rio, por exemplo. O deputado Fernando Gabeira, candidato pelo PV numa aliança com os tucanos, fará campanha para a candidata de seu partido à Presidência, Marina Silva. Mas o vice e o candidato do DEM ao Senado, o ex-prefeito Cesar Maia, abrirão seus palanques para Serra. Pelo menos é essa a expectativa, apesar de a família Maia ter torcido no início pela candidatura presidencial de Aécio Neves.
Jackson Lago promete palanque para Serra
Em Pernambuco, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) só aceitou disputar o governo estadual para garantir um palanque forte para Serra no estado. Para se contrapor ao palanque forte do governador Eduardo Campos (PSB), candidato à reeleição, que reuniu o PT e outros aliados em defesa de Dilma.
Na Paraíba, o candidato do PSB, ex-prefeito Ricardo Coutinho, fechou aliança com os tucanos, mas seu partido o proibiu de fazer campanha para Serra. Essa missão será delegada para o ex-governador Cássio Cunha Lima, que pretende disputar vaga ao Senado, mas depende de esclarecimentos da Justiça Eleitoral sobre a Lei da Ficha Limpa, já que foi cassado em 2009.
No Maranhão, o ex-governador Jackson Lago (PDT), também cassado ano passado, promete abrir palanque para Serra. Mas sua candidatura está na mesma dependência da de Cássio Cunha Lima. Lá, o palanque de Dilma será o de Roseana Sarney, contra o desejo do PT local de apoiar Flávio Dino (PCdoB).
Em contrapartida, Serra conseguiu um forte palanque peemedebista no Mato Grosso do Sul, com o apoio do governador André Puccinelli, que fechou acordo com o tucano.
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