Trabalhando para colher frutos positivos na saída do governo federal, o PSB amarrou o discurso que deve guiar a legenda até que se defina, em 2014, pela candidatura presidencial do governador Eduardo Campos, em uma carta (leia trechos ao lado) que foi entregue pessoalmente pelo socialista à presidente Dilma Rousseff. Tendo como base a trajetória do partido em seus 60 anos, o texto relembra situações em que se atuou como um aliado fiel do PT.
Numa referência indireta ao mensalão, o PSB "refresca" a memória dos petistas trazendo à tona sua atuação no Congresso no período de maior turbulência do governo Lula. "Nosso partido contribuiu para os avanços econômicos e sociais proporcionados ao País pelo governo do presidente Lula, dedicando seus melhores esforços e sua total lealdade nos momentos mais difíceis dos oito anos de mandato", diz o texto.
A retirada da pré-candidatura do ex-ministro Cid Gomes, em 2010, também constou na carta, que serviu quase que como uma conta que o PSB apresentou ao PT ao longo dos 10 anos em que a sigla está na Presidência. O PSB reclama o tratamento recebido de aliados, garantindo que nunca manifestou qualquer traço de fisiologismo.
"Temos sido atingidos por comentários de que o PSB deveria entregar os cargos que ocupa, em face da possibilidade de poder apresentar candidatura à Presidência. O PSB - que nunca se caracterizou pela prática do fisiologismo - reafirma seu desapego a cargos na estrutura".
Fonte: Jornal do Commercio (PE)
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