DEU NO VALOR ECONÔMICO
César Felício, de Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), sinalizou ontem que o partido não deverá antecipar a decisão de lançar o governador paulista José Serra como candidato a presidente. Aécio e Serra devem se encontrar ainda nesta semana, mas o mineiro disse que a conversa não deverá ser conclusiva. "Não pretendemos fazer de mais uma conversa nossa, um grande acontecimento, um grande fato político", disse ontem Aécio, que retomou a agenda no governo estadual depois de 11 dias de licença para viagem ao exterior.
A pressão por uma antecipação da candidatura de Serra aumentou nas últimas semanas, com o crescimento nas pesquisas da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que teve a sua pré-candidatura lançada em encontro do PT no sábado. O governador minimizou a ofensiva governista, afirmando que a campanha presidencial só ganhará intensidade com o início da propaganda eleitoral em rádio e televisão, em agosto. "O PT está fazendo o que deve fazer e a lógica do governo não deve ditar a nossa lógica."
Mesmo com a resistência de Aécio em aceitar ser vice na chapa de Serra, o desempenho eleitoral em Minas Gerais ainda não é motivo de alarme dentro do PSDB. Em pesquisa divulgada ontem pelo jornal "O Tempo", de Belo Horizonte, do empresário Vittorio Medioli, um ex-deputado tucano, Serra teve 38,4% das intenções de voto e Dilma, 23,5%, em um cenário com Ciro Gomes (PPS) e Marina Silva (PV) entre os candidatos. É uma diferença percentual maior do que a apurada nas últimas pesquisas nacionais do Ibope (nove pontos), Vox Populi (sete pontos) e Sensus (seis pontos).
A mesma pesquisa do jornal de Belo Horizonte mostrou um cenário regional que fomenta a divisão entre os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado. Tanto o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), quanto o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), e o vice-presidente José Alencar (PRB) aparecem à frente do candidato de Aécio, o vice-governador Antonio Anastasia (PSDB), nas intenções de voto para governador.
Ontem, Hélio Costa e Pimentel, separadamente, afirmaram que não buscarão uma saída imediata para a formação de um palanque governista único. O petista sugeriu uma definição apenas em junho. O prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (PMDB), um dos articuladores de Costa, apostou em uma definição em maio. Aécio minimizou a dianteira dos adversários. "O desempenho de Anastasia está além das nossas expectativas, que projetavam o patamar atual para daqui a um mês", disse. Anastasia oscila entre 12% e 19%, conforme a lista dos candidatos.
César Felício, de Belo Horizonte
O governador de Minas Gerais, Aécio Neves (PSDB), sinalizou ontem que o partido não deverá antecipar a decisão de lançar o governador paulista José Serra como candidato a presidente. Aécio e Serra devem se encontrar ainda nesta semana, mas o mineiro disse que a conversa não deverá ser conclusiva. "Não pretendemos fazer de mais uma conversa nossa, um grande acontecimento, um grande fato político", disse ontem Aécio, que retomou a agenda no governo estadual depois de 11 dias de licença para viagem ao exterior.
A pressão por uma antecipação da candidatura de Serra aumentou nas últimas semanas, com o crescimento nas pesquisas da ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, que teve a sua pré-candidatura lançada em encontro do PT no sábado. O governador minimizou a ofensiva governista, afirmando que a campanha presidencial só ganhará intensidade com o início da propaganda eleitoral em rádio e televisão, em agosto. "O PT está fazendo o que deve fazer e a lógica do governo não deve ditar a nossa lógica."
Mesmo com a resistência de Aécio em aceitar ser vice na chapa de Serra, o desempenho eleitoral em Minas Gerais ainda não é motivo de alarme dentro do PSDB. Em pesquisa divulgada ontem pelo jornal "O Tempo", de Belo Horizonte, do empresário Vittorio Medioli, um ex-deputado tucano, Serra teve 38,4% das intenções de voto e Dilma, 23,5%, em um cenário com Ciro Gomes (PPS) e Marina Silva (PV) entre os candidatos. É uma diferença percentual maior do que a apurada nas últimas pesquisas nacionais do Ibope (nove pontos), Vox Populi (sete pontos) e Sensus (seis pontos).
A mesma pesquisa do jornal de Belo Horizonte mostrou um cenário regional que fomenta a divisão entre os aliados do presidente Luiz Inácio Lula da Silva no Estado. Tanto o ministro das Comunicações, Hélio Costa (PMDB), quanto o ex-prefeito de Belo Horizonte Fernando Pimentel (PT), o ministro do Desenvolvimento Social, Patrus Ananias (PT), e o vice-presidente José Alencar (PRB) aparecem à frente do candidato de Aécio, o vice-governador Antonio Anastasia (PSDB), nas intenções de voto para governador.
Ontem, Hélio Costa e Pimentel, separadamente, afirmaram que não buscarão uma saída imediata para a formação de um palanque governista único. O petista sugeriu uma definição apenas em junho. O prefeito de Uberaba, Anderson Adauto (PMDB), um dos articuladores de Costa, apostou em uma definição em maio. Aécio minimizou a dianteira dos adversários. "O desempenho de Anastasia está além das nossas expectativas, que projetavam o patamar atual para daqui a um mês", disse. Anastasia oscila entre 12% e 19%, conforme a lista dos candidatos.
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