DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Presidenciável tucano classifica cenário descrito por ex-diretor da Previ como "mais uma baixaria" contra ele e cita o caso dos aloprados, de 2006
André Mascarenhas e Carolina Freitas
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, voltou a colocar-se como vítima de suposta espionagem feita pelo PT. "O que não falta em cima de mim é dossiê fajuto e o que falta é achar alguma coisa que eu tenha feito errado", disse. "Minha vida pública é limpa do começo ao fim, apesar de todas essas tentativas de baixaria."
Os comentários foram feitos ontem ao ser questionado sobre a afirmação de um ex-diretor da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) à revista Veja desta semana. Segundo Gerardo Xavier Santiago, a Previ funcionaria como uma "fábrica de dossiês" contra a oposição do governo Lula.
Serra classificou o cenário apresentado por Santiago como "mais uma baixaria" que tentaram fazer contra ele e citou o caso do dossiê dos aloprados, de 2006. O tucano foi o segundo a debater com jornalistas e empresários no evento Candidatos à Presidência falam aos empreendedores do Brasil, organizado pela Associação Comercial de São Paulo. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV) também participaram do encontro.
Serra criticou o formato do horário eleitoral gratuito e enviou recado indireto à sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff, ao afirmar que uma mudança no formato - com os candidatos se apresentando de improviso para uma câmera, sem "marquetagem" - poderia facilitar o conhecimento pela população e evitaria "a venda de candidato como iogurte" ou a "ocultação do candidato".
Numa referência à ideia de que o presidente Lula poderia estar por trás de um eventual governo Dilma, o tucano disse: "Quem governa é o candidato, não existe isso de terceirização."
Favorável ao "voto distrital puro", Serra admitiu ser difícil convencer o Congresso a rever essa regra, mas afirmou que a mudança será proposta no início de seu governo. Ao falar sobre a ausência da candidata petista no evento, Serra classificou de "lamentável, mas normal". "A candidata Dilma tem evitado ao máximo debater e se expor. Não estão aqui fazendo nada diferente."
Discussão. Na saída, Serra discutiu com a presidente de um sindicato de cooperativas, que reclamou de um decreto estadual que estaria tirando empregos da categoria. "Vocês se reúnem para xingar o governo", reagiu Serra. "Não queremos xingar o governo, queremos trabalhar", disse a sindicalista Sandra Campos. O tucano prometeu um encontro do grupo com o governador Alberto Goldman.
Dilma Rousseff (PT)
Em Belo Horizonte (MG), a candidata visita o Café Nice e caminha na Praça Sete, às 15h30. Às 19 horas, ela participa de ato político na Praça da Estação
Marina Silva (PV)
Às 13 horas, a candidata concede entrevista à rádio Sulamérica Trânsito, em São Paulo. Depois segue para o Rio de Janeiro, onde dará entrevista ao vivo para o Jornal Nacional, da TV Globo
Presidenciável tucano classifica cenário descrito por ex-diretor da Previ como "mais uma baixaria" contra ele e cita o caso dos aloprados, de 2006
André Mascarenhas e Carolina Freitas
O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, voltou a colocar-se como vítima de suposta espionagem feita pelo PT. "O que não falta em cima de mim é dossiê fajuto e o que falta é achar alguma coisa que eu tenha feito errado", disse. "Minha vida pública é limpa do começo ao fim, apesar de todas essas tentativas de baixaria."
Os comentários foram feitos ontem ao ser questionado sobre a afirmação de um ex-diretor da Previ (fundo de pensão dos funcionários do Banco do Brasil) à revista Veja desta semana. Segundo Gerardo Xavier Santiago, a Previ funcionaria como uma "fábrica de dossiês" contra a oposição do governo Lula.
Serra classificou o cenário apresentado por Santiago como "mais uma baixaria" que tentaram fazer contra ele e citou o caso do dossiê dos aloprados, de 2006. O tucano foi o segundo a debater com jornalistas e empresários no evento Candidatos à Presidência falam aos empreendedores do Brasil, organizado pela Associação Comercial de São Paulo. Plínio de Arruda Sampaio (PSOL) e Marina Silva (PV) também participaram do encontro.
Serra criticou o formato do horário eleitoral gratuito e enviou recado indireto à sua principal adversária, a petista Dilma Rousseff, ao afirmar que uma mudança no formato - com os candidatos se apresentando de improviso para uma câmera, sem "marquetagem" - poderia facilitar o conhecimento pela população e evitaria "a venda de candidato como iogurte" ou a "ocultação do candidato".
Numa referência à ideia de que o presidente Lula poderia estar por trás de um eventual governo Dilma, o tucano disse: "Quem governa é o candidato, não existe isso de terceirização."
Favorável ao "voto distrital puro", Serra admitiu ser difícil convencer o Congresso a rever essa regra, mas afirmou que a mudança será proposta no início de seu governo. Ao falar sobre a ausência da candidata petista no evento, Serra classificou de "lamentável, mas normal". "A candidata Dilma tem evitado ao máximo debater e se expor. Não estão aqui fazendo nada diferente."
Discussão. Na saída, Serra discutiu com a presidente de um sindicato de cooperativas, que reclamou de um decreto estadual que estaria tirando empregos da categoria. "Vocês se reúnem para xingar o governo", reagiu Serra. "Não queremos xingar o governo, queremos trabalhar", disse a sindicalista Sandra Campos. O tucano prometeu um encontro do grupo com o governador Alberto Goldman.
Dilma Rousseff (PT)
Em Belo Horizonte (MG), a candidata visita o Café Nice e caminha na Praça Sete, às 15h30. Às 19 horas, ela participa de ato político na Praça da Estação
Marina Silva (PV)
Às 13 horas, a candidata concede entrevista à rádio Sulamérica Trânsito, em São Paulo. Depois segue para o Rio de Janeiro, onde dará entrevista ao vivo para o Jornal Nacional, da TV Globo
José Serra (PSDB)
O candidato não divulgou a agenda até o fechamento desta edição
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