Entidades criticam escolha da Cinelândia para discurso do visitante
RIO e SÃO PAULO. Movimentos sociais preparam um protesto contra a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil. A estratégia será definida em uma reunião marcada para hoje à noite no Sindicato dos Petroleiros, no Centro do Rio. Ao todo, 14 entidades assinam o manifesto Fora Obama!, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE). O manifesto dirá que Obama é "persona non grata" no Brasil.
As entidades também reclamam do fato de o pronunciamento de Obama à população ocorrer na Cinelândia, cenário de manifestações populares nas últimas décadas. A reunião definirá se os protestos serão apenas na Cinelândia ou em outros locais do roteiro de Obama no Rio, como Cidade de Deus e Cristo Redentor.
- A história da Cinelândia não merecia ser manchada por um discurso de Obama. O presidente está no Brasil de olho nas riquezas do país. A exploração do pré-sal tem que ser feita por nosso país - disse o diretor de imprensa do Sindicato dos Petroleiros, Carlos Espinheira.
No manifesto, eles afirmam que os EUA mantêm a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da luta contra o terrorismo.
"Sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador. O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legítimo Manuel Zelaya", diz trecho do manifesto disponível na web.
CUT nega ter assinado manifesto divulgado
O presidente da Conlutas, Wagner Gomes, disse que os movimentos não temem o aparato de segurança para domingo.
- É provável que os manifestantes fiquem longe, mas vamos tentar fazer a nossa parte, numa manifestação pacífica. Os presidentes dos Estados Unidos estão acostumados a ser hostilizados no mundo todo - disse.
A CUT foi cautelosa e negou ter assinado o manifesto divulgado na internet, apesar de seu nome constar como signatária.
- A CUT não é nem contra nem a favor da visita do Obama. Não o consideramos persona non grata. A CUT é contra intervenções militares dos Estados Unidos, intervenções que ferem a democracia - disse Rosane Bertotti, secretária de Comunicação da CUT.
FONTE: O GLOBO
RIO e SÃO PAULO. Movimentos sociais preparam um protesto contra a visita do presidente dos EUA, Barack Obama, ao Brasil. A estratégia será definida em uma reunião marcada para hoje à noite no Sindicato dos Petroleiros, no Centro do Rio. Ao todo, 14 entidades assinam o manifesto Fora Obama!, incluindo a União Nacional dos Estudantes (UNE) e a União Estadual dos Estudantes (UEE). O manifesto dirá que Obama é "persona non grata" no Brasil.
As entidades também reclamam do fato de o pronunciamento de Obama à população ocorrer na Cinelândia, cenário de manifestações populares nas últimas décadas. A reunião definirá se os protestos serão apenas na Cinelândia ou em outros locais do roteiro de Obama no Rio, como Cidade de Deus e Cristo Redentor.
- A história da Cinelândia não merecia ser manchada por um discurso de Obama. O presidente está no Brasil de olho nas riquezas do país. A exploração do pré-sal tem que ser feita por nosso país - disse o diretor de imprensa do Sindicato dos Petroleiros, Carlos Espinheira.
No manifesto, eles afirmam que os EUA mantêm a orientação belicista de ocupar países e agredir povos em nome da luta contra o terrorismo.
"Sabemos que a política dos Estados Unidos para a América Latina não mudou em nada. Não aceitamos a manutenção do bloqueio a Cuba, as provocações contra a Venezuela, a Nicarágua, a Bolívia e o Equador. O governo Obama apoiou o golpe militar em Honduras, que retirou do poder o presidente legítimo Manuel Zelaya", diz trecho do manifesto disponível na web.
CUT nega ter assinado manifesto divulgado
O presidente da Conlutas, Wagner Gomes, disse que os movimentos não temem o aparato de segurança para domingo.
- É provável que os manifestantes fiquem longe, mas vamos tentar fazer a nossa parte, numa manifestação pacífica. Os presidentes dos Estados Unidos estão acostumados a ser hostilizados no mundo todo - disse.
A CUT foi cautelosa e negou ter assinado o manifesto divulgado na internet, apesar de seu nome constar como signatária.
- A CUT não é nem contra nem a favor da visita do Obama. Não o consideramos persona non grata. A CUT é contra intervenções militares dos Estados Unidos, intervenções que ferem a democracia - disse Rosane Bertotti, secretária de Comunicação da CUT.
FONTE: O GLOBO
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