DEU EM O GLOBO
MST e UNE também apoiam, enquanto oposição chama ataques de petistas e manifestação de fascistas e chavistas
Leila Suwwan
SÃO PAULO. O PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) subiram ontem o tom das críticas contra a imprensa e afirmaram que o Ato contra o golpismo midiático, marcado para amanhã, é reação legítima ao que consideram ser favorecimento à campanha presidencial tucana. A oposição criticou o evento, que considera uma tentativa de intimidação da imprensa e venezuelização no país. O candidato José Serra (PSDB) afirmou que o PT tem atitude fascista.
Segundo o secretário de Comunicação do PT, André Vargas (PT-PR), o protesto responde ao anseio da militância. Ele reconheceu que há preocupação eleitoral de recentes escândalos atingirem a campanha petista, apesar de Dilma Rousseff liderar as pesquisas: Os editoriais são muito agressivos, parecem panfleto do Serra. Não podemos assistir passivamente. Nesta campanha, está demais. O tom é muito eleitoreiro e não damos conta. Temos que reagir, e só tem esse jeito.
Achamos que isso pode influenciar a eleição. Não podemos esperar isso acontecer.
Segundo ele, a verdade vai demorar a aparecer no escândalo de Erenice Guerra devido ao jogo de interesses e à participação de assediadores e chantagistas. O presidente da CUT, Artur Henrique, declarou apoio ao ato e disse que Serra está sendo favorecido.
Não aguentam ver o sucesso do governo Lula. Estão desesperados e usam órgãos de imprensa e algumas concessões públicas de forma parcial. Tentam causar desgaste à campanha de Dilma disse Artur Henrique, acrescentando que é preciso aguardar a apuração porque na democracia é assim.
O ato, endossado por quatro centrais sindicais, MST, UNE e partidos aliados, tem o objetivo de barrar a ofensiva antidemocrática da imprensa. O PT, na convocatória, diz que a imprensa tenta levar Serra ao segundo turno. O tucano atacou o PT: Vejo como coisa fascista.
Esse pessoal quer a liberdade de palavras para a turma deles, como todo o pessoal autoritário.
Tem toda a liberdade para dizer o que quiser quem for cupincha, mas quem for independente tem que ser perseguido disse Serra.
Seu coordenador de campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), divulgou nota na qual afirma que o PT tem vocação autoritária e acusa o presidente Lula de tentar subverter o jogo democrático: (O PT, a campanha Dilma e os setores sindicais) não se espantam com a corrupção e com os malfeitos, queixam-se das notícias que revelam a corrupção. Querem uma imprensa e uma opinião pública subordinadas.
MST e UNE também apoiam, enquanto oposição chama ataques de petistas e manifestação de fascistas e chavistas
Leila Suwwan
SÃO PAULO. O PT e a Central Única dos Trabalhadores (CUT) subiram ontem o tom das críticas contra a imprensa e afirmaram que o Ato contra o golpismo midiático, marcado para amanhã, é reação legítima ao que consideram ser favorecimento à campanha presidencial tucana. A oposição criticou o evento, que considera uma tentativa de intimidação da imprensa e venezuelização no país. O candidato José Serra (PSDB) afirmou que o PT tem atitude fascista.
Segundo o secretário de Comunicação do PT, André Vargas (PT-PR), o protesto responde ao anseio da militância. Ele reconheceu que há preocupação eleitoral de recentes escândalos atingirem a campanha petista, apesar de Dilma Rousseff liderar as pesquisas: Os editoriais são muito agressivos, parecem panfleto do Serra. Não podemos assistir passivamente. Nesta campanha, está demais. O tom é muito eleitoreiro e não damos conta. Temos que reagir, e só tem esse jeito.
Achamos que isso pode influenciar a eleição. Não podemos esperar isso acontecer.
Segundo ele, a verdade vai demorar a aparecer no escândalo de Erenice Guerra devido ao jogo de interesses e à participação de assediadores e chantagistas. O presidente da CUT, Artur Henrique, declarou apoio ao ato e disse que Serra está sendo favorecido.
Não aguentam ver o sucesso do governo Lula. Estão desesperados e usam órgãos de imprensa e algumas concessões públicas de forma parcial. Tentam causar desgaste à campanha de Dilma disse Artur Henrique, acrescentando que é preciso aguardar a apuração porque na democracia é assim.
O ato, endossado por quatro centrais sindicais, MST, UNE e partidos aliados, tem o objetivo de barrar a ofensiva antidemocrática da imprensa. O PT, na convocatória, diz que a imprensa tenta levar Serra ao segundo turno. O tucano atacou o PT: Vejo como coisa fascista.
Esse pessoal quer a liberdade de palavras para a turma deles, como todo o pessoal autoritário.
Tem toda a liberdade para dizer o que quiser quem for cupincha, mas quem for independente tem que ser perseguido disse Serra.
Seu coordenador de campanha, senador Sérgio Guerra (PSDB-PE), divulgou nota na qual afirma que o PT tem vocação autoritária e acusa o presidente Lula de tentar subverter o jogo democrático: (O PT, a campanha Dilma e os setores sindicais) não se espantam com a corrupção e com os malfeitos, queixam-se das notícias que revelam a corrupção. Querem uma imprensa e uma opinião pública subordinadas.
Para o presidente do PPS, Roberto Freire, está em curso uma tentativa de intimidação da cidadania.
Aqui não é a Venezuela.
Não vão fazer aqui o que Chávez fez lá. A sociedade brasileira vai reagir disse Freire.
Aqui não é a Venezuela.
Não vão fazer aqui o que Chávez fez lá. A sociedade brasileira vai reagir disse Freire.
Colaborou: Flávio Freire
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