Deu no Blog do Villa
Pesquisa Ibope
Os números da pesquisa IBOPE são favoráveis a Dilma. A margem de 5% de vantagem é expressiva. Mostra que a popularidade de Lula, como era esperado, está tendo um papel determinante. Que a eleição vai ser muito disputada, escrevi diversas vezes. A oposição (entenda-se, José Serra) tem chances reais de vitótia. Porém necessita primeiro arrumar a casa, dar uma efetiva unidade aos projetos dos líderes regionais, resolver rapidamente a questão do vice e manter o pique dos militantes.
A estratégia do governo está sendo vitoriosa. Dilma não fala, some dos holofotes. Como disse Lula, "o candidato sou eu". Arrastar Dilma para os debates televisivos é a cada dia mais fundamental para a oposição. É óbvio que os estrategistas da sua candidatura vão evitar a ida dela aos debates. Não deve estar descartada a recusa, no primeiro turno, de participar de qualquer debate, inclusive, o da Globo, que tradicionalmente é o último.
Mas ainda estamos longe da consolidação do quadro sucessório. Porém, é evidente, Dilma - melhor dizendo, Lula - larga na frente.
A oposição e suas tarefas
A pesquisa IBOPE divulgada ontem revela alguns defeitos da oposição. A falta de combatividade é um deles. Os líderes oposicionistas querem vitórias fácies, de preferência no primeiro turno. Pensam nos casos de Minas (2002 e 2006) e de São Paulo (especialmente 2006). Fogem de uma campanha polarizada, difícil.
Parte do sucesso eleitoral de Lula (Dilma é uma simples marionete) deve-se à oposição. Ficou 7 anos e meio evitando o confronto, excetuando 3 meses de 2005, durante a crise do mensalão. de resto, foi quase que uma linha auxiliar do governo. Registre-se, por exemplo, os depoimentos de Antonio Palocci ou de Hnerique Meirelles no Senado. Parecia que a oposição era a bancada governamental. Este acúmulo de anos e anos de ausência de oposição acabou facilitando a aprovação popuilar do governo Lula.
Os projetos pessoais sempre estiveram à frente do projeto partidário (mais uma vez deve ser lembrado Lula: ele impôs Dilma e a manteve até agora, passando por cima de tudo). Todos os caciques se acham "o máximo", mas os eleitores pensam diferente.
A eleição vai se definir favorável a oposição caso obtenha uma grande vitória no Sul e principalmente em São Paulo e Minas. Nordeste e Norte, especialmente, são regiões que o governo vai vencer tranquilamente.
Por outro lado, deve ser destacado que as campanhas estaduais que podem favorecer Serra ainda não começaram, como é o caso de São Paulo.
A pesquisa IBOPE deve servir também para testar os nervos da oposição e o caráter de muito líder oposicionista.
Pesquisa Ibope
Os números da pesquisa IBOPE são favoráveis a Dilma. A margem de 5% de vantagem é expressiva. Mostra que a popularidade de Lula, como era esperado, está tendo um papel determinante. Que a eleição vai ser muito disputada, escrevi diversas vezes. A oposição (entenda-se, José Serra) tem chances reais de vitótia. Porém necessita primeiro arrumar a casa, dar uma efetiva unidade aos projetos dos líderes regionais, resolver rapidamente a questão do vice e manter o pique dos militantes.
A estratégia do governo está sendo vitoriosa. Dilma não fala, some dos holofotes. Como disse Lula, "o candidato sou eu". Arrastar Dilma para os debates televisivos é a cada dia mais fundamental para a oposição. É óbvio que os estrategistas da sua candidatura vão evitar a ida dela aos debates. Não deve estar descartada a recusa, no primeiro turno, de participar de qualquer debate, inclusive, o da Globo, que tradicionalmente é o último.
Mas ainda estamos longe da consolidação do quadro sucessório. Porém, é evidente, Dilma - melhor dizendo, Lula - larga na frente.
A oposição e suas tarefas
A pesquisa IBOPE divulgada ontem revela alguns defeitos da oposição. A falta de combatividade é um deles. Os líderes oposicionistas querem vitórias fácies, de preferência no primeiro turno. Pensam nos casos de Minas (2002 e 2006) e de São Paulo (especialmente 2006). Fogem de uma campanha polarizada, difícil.
Parte do sucesso eleitoral de Lula (Dilma é uma simples marionete) deve-se à oposição. Ficou 7 anos e meio evitando o confronto, excetuando 3 meses de 2005, durante a crise do mensalão. de resto, foi quase que uma linha auxiliar do governo. Registre-se, por exemplo, os depoimentos de Antonio Palocci ou de Hnerique Meirelles no Senado. Parecia que a oposição era a bancada governamental. Este acúmulo de anos e anos de ausência de oposição acabou facilitando a aprovação popuilar do governo Lula.
Os projetos pessoais sempre estiveram à frente do projeto partidário (mais uma vez deve ser lembrado Lula: ele impôs Dilma e a manteve até agora, passando por cima de tudo). Todos os caciques se acham "o máximo", mas os eleitores pensam diferente.
A eleição vai se definir favorável a oposição caso obtenha uma grande vitória no Sul e principalmente em São Paulo e Minas. Nordeste e Norte, especialmente, são regiões que o governo vai vencer tranquilamente.
Por outro lado, deve ser destacado que as campanhas estaduais que podem favorecer Serra ainda não começaram, como é o caso de São Paulo.
A pesquisa IBOPE deve servir também para testar os nervos da oposição e o caráter de muito líder oposicionista.
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