Quando há pouco mais de um ano percorri a região de Campo Mourão consultando as lideranças sobre uma possível candidatura a deputado federal, percebi um unânime clamor para que este pedaço do Paraná retome a representatividade política no âmbito federal. Claro está que as lideranças que pensam a política como bem comum já estão fartas do populismo, da política do varejo, que reduz a atuação parlamentar a mera apresentação de emendas, muito mais preocupada com a próxima eleição que com a próxima geração
Ao aceitar o desafio de concorrer a uma vaga à Câmara Federal e mesmo depois de oito anos sem mandato ter a honra de merecer a confiança de 123.178 pessoas, aumenta minha responsabilidade e porque não dizer a vontade de colocar em prática a boa política, voltada ao interesse coletivo e às reais necessidades da nossa região. Nesse sentido, nossa proposta agora é discutir um plano de desenvolvimento regional para a Comcam, envolvendo a sociedade organizada, o mundo acadêmico e a população de um modo geral.
Temos urgência em buscar soluções para dificuldades vividas por nossa região, que segundo dados publicados recentemente pela Gazeta do Povo, produz 14% de toda a produção de soja do Paraná, mas carece de p avimentação ou melhorias nas estradas. A saúde, a segurança pública e tráfico de drogas encabeçam o ranking negativo quando nossa região é citada na imprensa estadual.
Levantamento da Paraná Pesquisas aponta que comparativamente às demais microrregiões do Estado, sofremos um processo de desarticulação regional. Um dos reflexos é a redução da população, confirmada este ano pelo Censo: nossa região perdeu 13.955 habitantes. Isso chama atenção, principalmente considerando que em 15 municípios da região o número de habitantes não atinge esse número. Além disso, vários municípios perderam posição no ranking do IDH-M e o desempenho do mercado de trabalho deixa muito a desejar.
Esses dados vão na contramão da pujança da agricultura na região. No Centro-Oeste, onde estamos, 5% das pessoas vivem em situação de pobreza segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo instituto estima que, até 2020, 10% das pessoas que moram hoje na região procurarão oportunidades em outras regiões em razão da falta de opções locais.
São dados que precisamos levar em conta na hora de montar esse projeto regional que será apresentado e também discutido com nossos futuros governantes. O discurso fácil, o populismo, pode ser um ótimo atrativo de votos, mas não tem atraído o desenvolvimento que precisamos.
Claro que nãoo serei eu a dizer o que vamos fazer, porque ninguém melhor que aqueles que vivem a realidade de seus municípios para apontar as soluções. Mas discutindo juntos, vamos encontrar, certamente, muitos problemas comuns que num projeto macro têm maior probabilidade de serem solucionados.
Rubens Bueno, Secretário Geral do PPS e deputado federal eleito pelo PPS/PR
Ao aceitar o desafio de concorrer a uma vaga à Câmara Federal e mesmo depois de oito anos sem mandato ter a honra de merecer a confiança de 123.178 pessoas, aumenta minha responsabilidade e porque não dizer a vontade de colocar em prática a boa política, voltada ao interesse coletivo e às reais necessidades da nossa região. Nesse sentido, nossa proposta agora é discutir um plano de desenvolvimento regional para a Comcam, envolvendo a sociedade organizada, o mundo acadêmico e a população de um modo geral.
Temos urgência em buscar soluções para dificuldades vividas por nossa região, que segundo dados publicados recentemente pela Gazeta do Povo, produz 14% de toda a produção de soja do Paraná, mas carece de p avimentação ou melhorias nas estradas. A saúde, a segurança pública e tráfico de drogas encabeçam o ranking negativo quando nossa região é citada na imprensa estadual.
Levantamento da Paraná Pesquisas aponta que comparativamente às demais microrregiões do Estado, sofremos um processo de desarticulação regional. Um dos reflexos é a redução da população, confirmada este ano pelo Censo: nossa região perdeu 13.955 habitantes. Isso chama atenção, principalmente considerando que em 15 municípios da região o número de habitantes não atinge esse número. Além disso, vários municípios perderam posição no ranking do IDH-M e o desempenho do mercado de trabalho deixa muito a desejar.
Esses dados vão na contramão da pujança da agricultura na região. No Centro-Oeste, onde estamos, 5% das pessoas vivem em situação de pobreza segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O mesmo instituto estima que, até 2020, 10% das pessoas que moram hoje na região procurarão oportunidades em outras regiões em razão da falta de opções locais.
São dados que precisamos levar em conta na hora de montar esse projeto regional que será apresentado e também discutido com nossos futuros governantes. O discurso fácil, o populismo, pode ser um ótimo atrativo de votos, mas não tem atraído o desenvolvimento que precisamos.
Claro que nãoo serei eu a dizer o que vamos fazer, porque ninguém melhor que aqueles que vivem a realidade de seus municípios para apontar as soluções. Mas discutindo juntos, vamos encontrar, certamente, muitos problemas comuns que num projeto macro têm maior probabilidade de serem solucionados.
Rubens Bueno, Secretário Geral do PPS e deputado federal eleito pelo PPS/PR
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