DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Lu Aiko Otta, Renato Andrade
Lu Aiko Otta, Renato Andrade
BRASÍLIA - Em vez de pagar a dívida ao Tesouro Nacional, os Estados poderiam fazer novos investimentos, que seriam considerados como pagamento do débito. Eles fariam parte de um programa entre governo federal e estaduais para fortalecer a infraestrutura. Essa é a proposta do economista Geraldo Biasoto Junior para aliviar a situação dos Estados.
A conversão de dívida em investimento atingiria apenas a parcela da receita estadual que é gasta como pagamento dos juros. As obras seriam decididas conjuntamente e tocadas pelos governos estaduais. "O governo federal perderia uma receita financeira. Mas o que importa para a sustentabilidade e credibilidade das contas públicas é a gestão dos fluxos não-financeiros."
O ministro do Planejamento, Paulo Bernardo, já rejeitou a proposta de rever os contratos de refinanciamento das dívidas, mas apontou alguns caminhos aos governadores. Uma das saídas seria tomar um empréstimo no exterior, com custos mais baratos, e quitar antecipadamente a dívida renegociada com o Tesouro.
A governadora do Rio Grande do Sul, Yeda Crusius, tomou esse caminho e conseguiu, segundo o ministro, uma melhora de US$ 220 milhões em seu fluxo de caixa.
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