TSE: CASO DE 'GRAVIDADE MÁXIMA'
Carolina Brígido
Reunião da Justiça Eleitoral sobre força-tarefa acontece amanhã
BRASÍLIA. Autoridades do governo federal e da Justiça Eleitoral discutem amanhã, em Brasília, a possibilidade de montar uma força-tarefa para garantir a segurança nas eleições no Rio. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá aprovar em plenário o envio de tropas para o estado, se comprovada a necessidade. Em conversa ontem com o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, desembargador Roberto Wider, se comprometeu a elaborar um estudo sobre a situação de violência no estado, com a análise sobre a necessidade ou não de reforçar a segurança no período eleitoral.
Se Wider considerar necessário o reforço, o governador Sérgio Cabral será ouvido. A proposta será votada pelo plenário do TSE, formado por sete ministros. Se for aprovada, até tropas militares poderão ser enviadas.
Amanhã, participarão da reunião Ayres Britto, Wider, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Ontem, o Britto discutiu a situação do Rio com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
Após a reunião com Jungmann, o ministro considerou que candidatos financiados pelo tráfico ou por milícias são um tema "da maior preocupação, de gravidade máxima".
- A Justiça Eleitoral, o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa são instâncias de poder desafiadas para resolver esse problema, que realmente golpeia de morte os valores da Constituição Federal - disse Britto.
Presidente do TSE espera
O presidente do TSE evitou comentar sobre a necessidade de uma força-tarefa no Rio, alegando que, primeiro, quer ver o estudo de Wider:
- O deputado me trouxe informações precisas de quem conhece a realidade do Rio de Janeiro, mesmo não sendo de lá. O retrato que ele projetou pareceu fidedigno. Todavia, de nossa parte, mantivemos hoje dois contatos com o presidente do TRE do Rio, Roberto Wider, e ele virá quarta-feira (amanhã) para fazer um levantamento completo do que houve e sugerir providências eficazes, que nós tomaremos junto a autoridades federais e estaduais.
Jungmann disse considerar grave a situação no Rio:
- Entendo que a situação do Rio de Janeiro caminha hoje para um regime de exceção onde não estão vigendo liberdades democráticas básicas - afirmou.
Carolina Brígido
Reunião da Justiça Eleitoral sobre força-tarefa acontece amanhã
BRASÍLIA. Autoridades do governo federal e da Justiça Eleitoral discutem amanhã, em Brasília, a possibilidade de montar uma força-tarefa para garantir a segurança nas eleições no Rio. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) poderá aprovar em plenário o envio de tropas para o estado, se comprovada a necessidade. Em conversa ontem com o presidente do TSE, ministro Carlos Ayres Britto, o presidente do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Rio, desembargador Roberto Wider, se comprometeu a elaborar um estudo sobre a situação de violência no estado, com a análise sobre a necessidade ou não de reforçar a segurança no período eleitoral.
Se Wider considerar necessário o reforço, o governador Sérgio Cabral será ouvido. A proposta será votada pelo plenário do TSE, formado por sete ministros. Se for aprovada, até tropas militares poderão ser enviadas.
Amanhã, participarão da reunião Ayres Britto, Wider, o ministro da Justiça, Tarso Genro, e o diretor-geral da Polícia Federal, Luiz Fernando Corrêa. Ontem, o Britto discutiu a situação do Rio com o deputado Raul Jungmann (PPS-PE), presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado da Câmara.
Após a reunião com Jungmann, o ministro considerou que candidatos financiados pelo tráfico ou por milícias são um tema "da maior preocupação, de gravidade máxima".
- A Justiça Eleitoral, o Ministério da Justiça e o Ministério da Defesa são instâncias de poder desafiadas para resolver esse problema, que realmente golpeia de morte os valores da Constituição Federal - disse Britto.
Presidente do TSE espera
O presidente do TSE evitou comentar sobre a necessidade de uma força-tarefa no Rio, alegando que, primeiro, quer ver o estudo de Wider:
- O deputado me trouxe informações precisas de quem conhece a realidade do Rio de Janeiro, mesmo não sendo de lá. O retrato que ele projetou pareceu fidedigno. Todavia, de nossa parte, mantivemos hoje dois contatos com o presidente do TRE do Rio, Roberto Wider, e ele virá quarta-feira (amanhã) para fazer um levantamento completo do que houve e sugerir providências eficazes, que nós tomaremos junto a autoridades federais e estaduais.
Jungmann disse considerar grave a situação no Rio:
- Entendo que a situação do Rio de Janeiro caminha hoje para um regime de exceção onde não estão vigendo liberdades democráticas básicas - afirmou.
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