Denise Rothenburg – Estado de Minas
Na semana que vem, os presidentes do PSB, Carlos Siqueira, e do PPS, Roberto Freire, têm encontro marcado em Brasília para, juntos, encaminharem ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) uma consulta para saber se a fusão de legendas representa um novo partido. A expectativa é que a resposta saia em 60 dias, tempo em que os parlamentares devem concluir as votações da reforma política. Assim, cientes de onde estão pisando, os partidos voltariam a conversar a respeito da convivência sob o mesmo teto e seria possível fazer essa fusão antes das eleições municipais.
Essa proposta da consulta vem sendo costurada desde segunda-feira, de forma a ficar no meio-termo entre a sugestão do grupo de Pernambuco, de só tratar disso depois das eleições municipais, e o de São Paulo, que pretendia promover logo a fusão.
Os pernambucanos consideram que a fusão perdeu a urgência porque os senadores agora podem mudar de partido sem serem incomodados. E, para completar, a Câmara manteve a possibilidade das coligações partidárias. O problema é que quem se sentiu fortalecido com a resistência pernambucana foi o grupo que deseja a reaproximação com o PT. O meio-termo tiraria essas esperanças de retorno ao seio petista.
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