Coluna do Estadão |O Estado de S. Paulo.
Dirigentes do MDB têm falado com mais frequência em abandonar a candidatura de Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto caso ele não cresça nas pesquisas até a convenção do partido, que dever ocorrer entre o final de julho e o início de agosto. Uma meta estipulada por emedebistas é o ex-ministro da Fazenda, até a reunião do partido que tomará a decisão, encostar no tucano Geraldo Alckmin. O presidenciável do PSDB aparece com 6% e 7% no último Datafolha, a depender do cenário pesquisado. Meirelles, tem 1% das intenções de votos.
» Tu mesmo. Uma ala do MDB garante que a legenda não terá outro candidato ao Planalto em substituição a Meirelles. Nesse cenário, cada um ficará livre para apoiar quem quiser.
» Plano B. Outro grupo faz de tudo para emplacar Nelson Jobim. O nome do exministro também agrada a tucanos, que o veem como uma boa opção de vice na chapa de Geraldo Alckmin. Entre ele e Meirelles, ficam com o primeiro, por não estar associado ao governo.
» Assunto fixo. Apesar do flerte, o PSDB resiste a fechar uma aliança formal com o MDB. Acha que Alckmin perderia tempo tendo de explicar a união com o partido que comanda um governo impopular.
» Pragmáticos. Os tucanos pensam assim: se no primeiro turno, o MDB ajuda Alckmin a aumentar o tempo de propaganda na TV, no segundo essa vantagem desaparece, já que os dois candidatos terão o mesmo espaço. Fica só o ônus.
» Pós-jogo. As avaliações dos tucanos não impedem as conversas. Michel Temer vai num evento sexta-feira, no Palácio dos Bandeirantes, em que estarão Geraldo Alckmin, João Doria e o candidato ao governo de São Paulo, Paulo Skaf.
» Lá vem ele. As especulações em torno de uma dobradinha entre Marina Silva (Rede) e Roberto Freire (PPS) na disputa presidencial levaram tucanos a compararem o líder do PPS com João Doria (PSDB).
» Enxaqueca. “Como o Doria, o Freire vive nos dando trabalho. Já inventou o Luciano Huck, agora é a Marina...”, alfineta um tucano. Hoje, o PPS é Alckmin.
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