DEU EM O GLOBO
Serra beija criança em Curitiba: tucano faz discurso em defesa da paternidade do programa
Serra beija criança em Curitiba: tucano faz discurso em defesa da paternidade do programa
Silvia Amorim
CURITIBA. Com um discurso em defesa da paternidade do PSDB sobre programas que resultaram no Bolsa Família, o candidato tucano a presidente, José Serra, assinou ontem, em Curitiba, uma carta em que se compromete com a manutenção e a ampliação do programa social. Num pronunciamento com ataques duros à condução da área de assistência social pelo governo Lula, Serra afirmou que não haveria Bolsa Família sem as ações implementadas na gestão do ex-presidente Fernando Henrique.
- No Ministério da Saúde, eu criei a Bolsa Alimentação. O Paulo Renato criou o Bolsa Escola, no governo Fernando Henrique, com a Ruth Cardoso. O Bolsa Escola chegou a ter 5 milhões de famílias e havia, além do mais, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Esses foram juntados no Bolsa Família. Sem eles, não teria tido o Bolsa Família - disse Serra, para um público de cerca de mil pessoas no Paraná Clube, a maioria trabalhadores da área de assistência social, concluindo:
- Portanto, nós temos tradição nessa área. Vamos caminhar no aperfeiçoamento para a ação dinâmica, para o desaparelhamento partidário da assistência social no Brasil.
O evento foi organizado por gestores do setor ligados a PSDB e DEM. Eles elaboraram a carta social assinada por Serra, chamada pela campanha tucana de Carta de Curitiba. O texto agora será distribuído a prefeituras numa tentativa de minar os rumores de que Serra, se eleito, acabará com o programa.
Serra defendeu uma maior descentralização das ações no setor.
- Eu fecho com vocês. O Bolsa Família, como diz aqui no documento, não pode ser barriga de aluguel da assistência social. Ele tem que estar plasmado, incorporado a toda a rede de assistência social. Temos que ter um sistema único de assistência social - disse, completando: - Essa carta é preciosa. Ela preconiza a organização da assistência social, que está muito centralizada. A centralização é ineficiente.
O tucano também tentou relativizar um dos principais discursos da campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) de que o Bolsa Família é o maior programa social do país.
- Vocês sabem qual é o segundo maior benefício do Brasil, depois da Previdência? É a Lei Orgânica da Assistência Social. Ela foi aprovada na Constituinte. Quem começou a pagar? O governo Fernando Henrique. Sabe quanto é o benefício? São mais de R$16 bilhões para pessoas com deficiência e idosos em situação de abandono. É o maior programa de transferência de renda do Brasil. É incrível que seja ignorado.
Serra prometeu tirar as atuais 15 milhões de famílias que estão abaixo da linha da pobreza dessa situação.
- Outra questão em relação ao Bolsa Família é o seguinte: nós temos no Brasil abaixo da linha de pobreza 15 milhões de famílias com renda per capita familiar de até meio salário mínimo. O Bolsa Família não cobre isso. A nossa meta é partir para erradicar a pobreza de todas as famílias abaixo da linha de pobreza. Todas. É possível fazer isso. Eu posso assegurar.
Sem citar nomes, o presidenciável disse que, ao contrário dos tucanos, "tem gente" que leva vantagem por fazer bem o trabalho de marketing mesmo sem ter o que mostrar.
- Tucano nunca foi bom de comunicação. Tem gente que já nasce com a comunicação no DNA, que cria programas que nunca acontecem, e a comunicação é tão boa que a população aplaude o programa.
CURITIBA. Com um discurso em defesa da paternidade do PSDB sobre programas que resultaram no Bolsa Família, o candidato tucano a presidente, José Serra, assinou ontem, em Curitiba, uma carta em que se compromete com a manutenção e a ampliação do programa social. Num pronunciamento com ataques duros à condução da área de assistência social pelo governo Lula, Serra afirmou que não haveria Bolsa Família sem as ações implementadas na gestão do ex-presidente Fernando Henrique.
- No Ministério da Saúde, eu criei a Bolsa Alimentação. O Paulo Renato criou o Bolsa Escola, no governo Fernando Henrique, com a Ruth Cardoso. O Bolsa Escola chegou a ter 5 milhões de famílias e havia, além do mais, o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil. Esses foram juntados no Bolsa Família. Sem eles, não teria tido o Bolsa Família - disse Serra, para um público de cerca de mil pessoas no Paraná Clube, a maioria trabalhadores da área de assistência social, concluindo:
- Portanto, nós temos tradição nessa área. Vamos caminhar no aperfeiçoamento para a ação dinâmica, para o desaparelhamento partidário da assistência social no Brasil.
O evento foi organizado por gestores do setor ligados a PSDB e DEM. Eles elaboraram a carta social assinada por Serra, chamada pela campanha tucana de Carta de Curitiba. O texto agora será distribuído a prefeituras numa tentativa de minar os rumores de que Serra, se eleito, acabará com o programa.
Serra defendeu uma maior descentralização das ações no setor.
- Eu fecho com vocês. O Bolsa Família, como diz aqui no documento, não pode ser barriga de aluguel da assistência social. Ele tem que estar plasmado, incorporado a toda a rede de assistência social. Temos que ter um sistema único de assistência social - disse, completando: - Essa carta é preciosa. Ela preconiza a organização da assistência social, que está muito centralizada. A centralização é ineficiente.
O tucano também tentou relativizar um dos principais discursos da campanha da adversária Dilma Rousseff (PT) de que o Bolsa Família é o maior programa social do país.
- Vocês sabem qual é o segundo maior benefício do Brasil, depois da Previdência? É a Lei Orgânica da Assistência Social. Ela foi aprovada na Constituinte. Quem começou a pagar? O governo Fernando Henrique. Sabe quanto é o benefício? São mais de R$16 bilhões para pessoas com deficiência e idosos em situação de abandono. É o maior programa de transferência de renda do Brasil. É incrível que seja ignorado.
Serra prometeu tirar as atuais 15 milhões de famílias que estão abaixo da linha da pobreza dessa situação.
- Outra questão em relação ao Bolsa Família é o seguinte: nós temos no Brasil abaixo da linha de pobreza 15 milhões de famílias com renda per capita familiar de até meio salário mínimo. O Bolsa Família não cobre isso. A nossa meta é partir para erradicar a pobreza de todas as famílias abaixo da linha de pobreza. Todas. É possível fazer isso. Eu posso assegurar.
Sem citar nomes, o presidenciável disse que, ao contrário dos tucanos, "tem gente" que leva vantagem por fazer bem o trabalho de marketing mesmo sem ter o que mostrar.
- Tucano nunca foi bom de comunicação. Tem gente que já nasce com a comunicação no DNA, que cria programas que nunca acontecem, e a comunicação é tão boa que a população aplaude o programa.
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