DEU NA FOLHA DE S. PAULO
BRASÍLIA - Saio de férias, deixando você entregue à Copa, às convenções partidárias e aos presidenciáveis, especialmente a José Serra e a Dilma Rousseff que, entre tantas coisas em comum, têm a urgência: ou ganham a Presidência desta vez ou não ganham nunca mais.
Serra, pela idade. Ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro do Planejamento e da Saúde e com uma coleção de vitórias e derrotas -inclusive para a Presidência, em 2002, para Lula- ele tem 68 anos. Se perder, foi-se o sonho de subir a rampa. A fila anda. Em 2014, será a vez de Aécio Neves.
Dilma, pela artificialidade da candidatura. Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, ela nunca disputou cargo eletivo e, portanto, nunca foi vereadora, deputada, senadora, prefeita nem governadora e não chega a ser um peixe dentro d"água no PT.
Só está candidata por obra e graça de Lula. Ele decidiu, o PT engoliu, os aliados foram atrás. Se ela perder, evapora-se a presidenciável. Ou Lula vem aí como candidato em 2014, ou o PT vai querer impor um nome realmente seu.
A diferença entre o tucano e a petista é que Serra é um político de carreira e, presidenciável ou não, mantém o fôlego eleitoral para outras disputas que não para presidente e a capacidade de articulação no PSDB e arredores. Dilma volta a ser burocrata, provavelmente sem liderança central no PT.
Do trio em disputa, só Marina Silva tem condições de sair da campanha e se recompor para a próxima presidencial. Por causa do "recall", da idade (52), da biografia, da oportunidade do debate ambiental e por ser uma terceira via para esse confronto infernal entre PT e PSDB.
Tudo depende das urnas. Ou do patamar que conseguir no final.
É bastante diferente, portanto, do que ocorre com os favoritos Serra e Dilma. Lula perdeu três e ganhou na quarta, mas os dois jogam seu destino como nunca nesta campanha. Para ambos, é agora ou nunca.
PS - Até a volta!
BRASÍLIA - Saio de férias, deixando você entregue à Copa, às convenções partidárias e aos presidenciáveis, especialmente a José Serra e a Dilma Rousseff que, entre tantas coisas em comum, têm a urgência: ou ganham a Presidência desta vez ou não ganham nunca mais.
Serra, pela idade. Ex-prefeito, ex-governador, ex-ministro do Planejamento e da Saúde e com uma coleção de vitórias e derrotas -inclusive para a Presidência, em 2002, para Lula- ele tem 68 anos. Se perder, foi-se o sonho de subir a rampa. A fila anda. Em 2014, será a vez de Aécio Neves.
Dilma, pela artificialidade da candidatura. Ex-ministra de Minas e Energia e da Casa Civil, ela nunca disputou cargo eletivo e, portanto, nunca foi vereadora, deputada, senadora, prefeita nem governadora e não chega a ser um peixe dentro d"água no PT.
Só está candidata por obra e graça de Lula. Ele decidiu, o PT engoliu, os aliados foram atrás. Se ela perder, evapora-se a presidenciável. Ou Lula vem aí como candidato em 2014, ou o PT vai querer impor um nome realmente seu.
A diferença entre o tucano e a petista é que Serra é um político de carreira e, presidenciável ou não, mantém o fôlego eleitoral para outras disputas que não para presidente e a capacidade de articulação no PSDB e arredores. Dilma volta a ser burocrata, provavelmente sem liderança central no PT.
Do trio em disputa, só Marina Silva tem condições de sair da campanha e se recompor para a próxima presidencial. Por causa do "recall", da idade (52), da biografia, da oportunidade do debate ambiental e por ser uma terceira via para esse confronto infernal entre PT e PSDB.
Tudo depende das urnas. Ou do patamar que conseguir no final.
É bastante diferente, portanto, do que ocorre com os favoritos Serra e Dilma. Lula perdeu três e ganhou na quarta, mas os dois jogam seu destino como nunca nesta campanha. Para ambos, é agora ou nunca.
PS - Até a volta!
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