• Alexandre Kalil (PHS) cita ligação de João Leite (PSDB) com Aécio Neves; tucano acusa rival de não pagar dívida trabalhista
Leonardo Augusto – O Estado de S. Paulo
BELO HORIZONTE - Há duas semanas em intensa troca de acusações, os candidatos à prefeitura de Belo Horizonte mostraram ontem, no quarto e último debate eleitoral da campanha com a mesma disposição para o embate. O conteúdo dos ataques, porém, se repetiu.
No encontro promovido pela TV Globo, Alexandre Kalil (PHS) voltou a dizer que seu rival, João Leite (PSDB), que é deputado estadual com atuação na comissão de direitos humanos, defende bandidos e que seu partido participou da atual gestão na prefeitura, comandando as áreas da saúde e a empresa de trânsito. O tucano, por sua vez, reafirmou que o adversário não paga FGTS e INSS de empregados de sua empresa. Kalil é dono de uma empreiteiro.
Segundo Kalil, João Leite “recebeu mais cartas pra soltar bandidos do que Papai Noel recebe de crianças”. O tucano, em um de seus revides, disse que “juiz é quem solta preso”. Em contra-ataque, João Leite afirmou que Kalil colocou R$ 2,2 milhões em sua campanha nos últimos dias, mas e “tem frota de motos importadas e veículo Land Rover”.
O Atlético-MG, time no qual João Leite jogou como goleiro, e que já foi presidido por Alexandre Kalil também foi citado. Leite disse já ter ficado sem receber salários no clube, e que já esteve na empresa da família para cobrar os recursos. Em outros debates, Kalil disse que João Leite esteve na empresa para pedir dinheiro pra campanha.
Também como fez em outros debates, o candidato do PHS voltou a citar o senador Aécio Neves. Kalil quis saber se a “referência moral” do seu adversário era o parlamentar. O tucano disse que sua referência moral eram o pai e a mãe. João Leite disse que Kalil maltrata as mulheres, ao dizer que prefere dormir com uma taça “que não acorda falando”, como o empresário disse em vídeo. Kalil rebateu afirmando que João Leite “soltou estupradores”.
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