“Com tamanhas precauções, teme-se uma farsa de grandes proporções. Parte dos Estados de fronteira venezuelanos estão sob estado de sítio, depois das provocações feitas à Colômbia. Os distritos eleitorais foram redesenhados em favor dos candidatos governistas. Autoridades eleitorais estão vetando nomes indicados pela oposição. A máquina do governo está em pleno funcionamento. Nos últimos dias Maduro anunciou aumento de 30% do salário mínimo, do soldo das Forças Armadas e prometeu estabelecer teto máximo de 30% para a margem de lucro das empresas. [...]
O governo brasileiro deveria interceder firmemente para fazer valer a "observação objetiva, imparcial e abrangente" apontada como necessária pelo TSE e sugerir a seu autoritário parceiro do Mercosul que o bloco possui uma "cláusula democrática" para ser usada em caso de pleitos de cartas marcadas como o que está se armando à luz do dia.”
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“Maduro desconfia até do Brasil como observador eleitoral”, Valor Econômico, editorial do dia22 de outubro de 2015.
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