“Os que projetam sua razão no universo tendem a considerar a irracionalidade uma ilusão dos ignorantes e, assim, se tornando eles próprios irracionais na ilusão racionalista, tendem a ficar cegos à irracionalidade do mundo. Quanto mais vemos o que existe de racional, mais é necessário ver também o que escapa à razão. A dificuldade está em dialetizar constantemente razão e paixão para evitar os dois delírios, o da razão congelada e o da loucura, não se deixar controlar pela técnica, mas controlá-la, ligar o eu a um nós.”
*Edgar Morin, pensador francês, do livro “Conhecimento, Ignorância, Mistério” citado no artigo de Paulo Nogueira, O Estado de S. Paulo / Aliás, 23/8/2020.
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