DEU EM O ESTADO DE S. PAULO
Organizadores de festa, prevista para 9 ou 10 de abril, procuram espaço para pelo menos mil pessoas, em Brasília
Luciana Nunes Leal
RIO – Com a proximidade da saída do tucano José Serra do governo de São Paulo, a oposição começa a traçar um roteiro para dar a maior visibilidade possível ao lançamento da pré-candidatura do governador à Presidência da República.
Os responsáveis pela organização da festa procuram em Brasília um espaço com capacidade para pelo menos mil pessoas ? hotel ou centro de convenções ?, mas ainda estão em dúvida sobre a data, que pode ser entre os dias 9 e 10 de abril, uma sexta feira ou um sábado.
"O Serra precisa ser apresentado da melhor maneira possível. Tem que ser um lugar amplo, que gere uma bela imagem. Essa imagem vai valer ouro para a gente", diz o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "A Dilma já está aparecendo há muito tempo, nós estamos começando agora", acrescentou ele, citando a pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff.
Depois da Páscoa. Serra prefere lançar-se pré-candidato na manhã do sábado seguinte à Páscoa. Alguns tucanos argumentam que será mais fácil, por ser um dia de folga, para levar filiados de várias partes do País. Outros, porém, sustentam que a sexta-feira seria melhor para garantir mais espaço no noticiário do dia seguinte.
Um dos locais procurados pelos tucanos para a festa foi o auditório principal do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o mesmo palco do lançamento da candidatura da ministra Dilma. Mas, como o local já está reservado nas datas preferidas pelo PSDB, os organizadores estão em busca de outras opções.
"Serra cumpriu a decisão de que não seria candidato enquanto fosse governador, porque haveria conflito de interesse, prejudicaria o Estado de São Paulo e descumpriria a lei", diz Jutahy Junior (PSDB-BA), um dos deputados mais próximos do tucano. "Agora que está claro que ele será o candidato, o PSDB e os partidos aliados começaram a cuidar das questões práticas."
Para começar a gerar notícias sobre o lançamento de Serra antes do dia marcado, as legendas aliadas pensam em organizar um jantar de adesão, com a presença dos presidentes das siglas, de governadores, prefeitos e outros líderes de partido.
Aval. Tudo ainda depende, no entanto, do aval do próprio governador. Segundo aliados, o tom do lançamento da pré-candidatura será o de apresentar à sociedade os motivos que levaram Serra a deixar o governo paulista e abrir mão da disputa pela reeleição para enfrentar a eleição presidencial.
Alguns tucanos batizaram o evento de "o próximo passo", indicando a intenção de se voltarem mais para o futuro do que entrar na estratégia petista de comparar as gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
Organizadores de festa, prevista para 9 ou 10 de abril, procuram espaço para pelo menos mil pessoas, em Brasília
Luciana Nunes Leal
RIO – Com a proximidade da saída do tucano José Serra do governo de São Paulo, a oposição começa a traçar um roteiro para dar a maior visibilidade possível ao lançamento da pré-candidatura do governador à Presidência da República.
Os responsáveis pela organização da festa procuram em Brasília um espaço com capacidade para pelo menos mil pessoas ? hotel ou centro de convenções ?, mas ainda estão em dúvida sobre a data, que pode ser entre os dias 9 e 10 de abril, uma sexta feira ou um sábado.
"O Serra precisa ser apresentado da melhor maneira possível. Tem que ser um lugar amplo, que gere uma bela imagem. Essa imagem vai valer ouro para a gente", diz o presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ). "A Dilma já está aparecendo há muito tempo, nós estamos começando agora", acrescentou ele, citando a pré-candidata do PT, a ministra Dilma Rousseff.
Depois da Páscoa. Serra prefere lançar-se pré-candidato na manhã do sábado seguinte à Páscoa. Alguns tucanos argumentam que será mais fácil, por ser um dia de folga, para levar filiados de várias partes do País. Outros, porém, sustentam que a sexta-feira seria melhor para garantir mais espaço no noticiário do dia seguinte.
Um dos locais procurados pelos tucanos para a festa foi o auditório principal do Centro de Convenções Ulysses Guimarães, o mesmo palco do lançamento da candidatura da ministra Dilma. Mas, como o local já está reservado nas datas preferidas pelo PSDB, os organizadores estão em busca de outras opções.
"Serra cumpriu a decisão de que não seria candidato enquanto fosse governador, porque haveria conflito de interesse, prejudicaria o Estado de São Paulo e descumpriria a lei", diz Jutahy Junior (PSDB-BA), um dos deputados mais próximos do tucano. "Agora que está claro que ele será o candidato, o PSDB e os partidos aliados começaram a cuidar das questões práticas."
Para começar a gerar notícias sobre o lançamento de Serra antes do dia marcado, as legendas aliadas pensam em organizar um jantar de adesão, com a presença dos presidentes das siglas, de governadores, prefeitos e outros líderes de partido.
Aval. Tudo ainda depende, no entanto, do aval do próprio governador. Segundo aliados, o tom do lançamento da pré-candidatura será o de apresentar à sociedade os motivos que levaram Serra a deixar o governo paulista e abrir mão da disputa pela reeleição para enfrentar a eleição presidencial.
Alguns tucanos batizaram o evento de "o próximo passo", indicando a intenção de se voltarem mais para o futuro do que entrar na estratégia petista de comparar as gestões do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e de seu antecessor, Fernando Henrique Cardoso.
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