DEU EM O GLOBO
Em carreata pela Zona Oeste, presidente e candidata não falam sobre novas denúncias
Alessandra Duarte e Cassio Bruno
Após uma semana de campanha abalada pelo depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Jr. sobre a quebra de sigilo de tucanos, e de uma reportagem de “Veja” no fim de semana mostrando que o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, teria se queixado de cobranças sobre dossiês supostamente feitas por Dilma Rousseff (PT) e pelo chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, a candidata petista e o presidente Lula preferiram o silêncio ontem no Rio. Lula e sua ex-ministra fizeram pela manhã carreata de quase duas horas pela Zona Oeste da cidade.
Não discursaram. Ao fim, não deram entrevistas. Seguiram de helicóptero até a Base Aérea do Galeão e voltaram para São Paulo.
Com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, além do senador eleito Lindberg Farias (PT), dos senadores Marcelo Crivella (PRB) e Francisco Dornelles (PP) e do deputado Carlos Minc (PT), a carreata saiu de Realengo, foi a Padre Miguel, seguindo por 19 ruas da Zona Oeste — região da cidade em que Dilma foi a mais votada para presidente no 1oturno (46,6% dos votos) —, e terminou num shopping em Bangu
No fim, militante foi atropelado na confusão O PT estima que cerca de três mil militantes acompanharam os 12 quilômetros da carreata, além de cabos eleitorais de siglas aliadas como PMDB e PP. A estrutura foi organizada pelo coordenador da campanha de Cabral, Wilson Carlos.
Apesar de não ter sido visto policiamento ao longo da carreata, policiais do 14º BPM (Bangu) informaram que dez carros da PM foram usados no evento. O batalhão estimou o público ao longo do ato em cinco mil a dez mil pessoas.
Moradores acompanharam a passagem dos carros ao longo do trajeto, e a carreata chegou a parar algumas vezes para Lula cumprimentar eleitores.
Mas só no trecho final, quando a comitiva entrou na Rua da Feira, uma das vias principais de Bangu, é que o evento ganhou mais público. No estacionamento do shopping, na confusão da saída de Dilma e Lula, um militante do PT foi atropelado por um jipe da carreata e socorrido no local.
Em carreata pela Zona Oeste, presidente e candidata não falam sobre novas denúncias
Alessandra Duarte e Cassio Bruno
Após uma semana de campanha abalada pelo depoimento do jornalista Amaury Ribeiro Jr. sobre a quebra de sigilo de tucanos, e de uma reportagem de “Veja” no fim de semana mostrando que o secretário nacional de Justiça, Pedro Abramovay, teria se queixado de cobranças sobre dossiês supostamente feitas por Dilma Rousseff (PT) e pelo chefe de Gabinete da Presidência, Gilberto Carvalho, a candidata petista e o presidente Lula preferiram o silêncio ontem no Rio. Lula e sua ex-ministra fizeram pela manhã carreata de quase duas horas pela Zona Oeste da cidade.
Não discursaram. Ao fim, não deram entrevistas. Seguiram de helicóptero até a Base Aérea do Galeão e voltaram para São Paulo.
Com o governador Sérgio Cabral (PMDB), o prefeito Eduardo Paes (PMDB), o presidente do PT, José Eduardo Dutra, e o ministro da Comunicação Social, Franklin Martins, além do senador eleito Lindberg Farias (PT), dos senadores Marcelo Crivella (PRB) e Francisco Dornelles (PP) e do deputado Carlos Minc (PT), a carreata saiu de Realengo, foi a Padre Miguel, seguindo por 19 ruas da Zona Oeste — região da cidade em que Dilma foi a mais votada para presidente no 1oturno (46,6% dos votos) —, e terminou num shopping em Bangu
No fim, militante foi atropelado na confusão O PT estima que cerca de três mil militantes acompanharam os 12 quilômetros da carreata, além de cabos eleitorais de siglas aliadas como PMDB e PP. A estrutura foi organizada pelo coordenador da campanha de Cabral, Wilson Carlos.
Apesar de não ter sido visto policiamento ao longo da carreata, policiais do 14º BPM (Bangu) informaram que dez carros da PM foram usados no evento. O batalhão estimou o público ao longo do ato em cinco mil a dez mil pessoas.
Moradores acompanharam a passagem dos carros ao longo do trajeto, e a carreata chegou a parar algumas vezes para Lula cumprimentar eleitores.
Mas só no trecho final, quando a comitiva entrou na Rua da Feira, uma das vias principais de Bangu, é que o evento ganhou mais público. No estacionamento do shopping, na confusão da saída de Dilma e Lula, um militante do PT foi atropelado por um jipe da carreata e socorrido no local.
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