segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Vídeo deixa Lula e Cabral em situação embaraçosa

DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)

SÃO PAULO Um vídeo postado na última sexta-feira no YouTube mostra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), em uma situação embaraçosa com um garoto de, supostamente, 17 anos, que se apresenta como Leandro. Em três dias, o vídeo já teve mais de 104 mil visualizações.

O rapaz aparece reclamando para Lula que não pode jogar tênis no complexo esportivo que recebia a visita do presidente, no Rio, ao que Lula responde: tênis é esporte da burguesia.

Em seguida, Leandro aparece dizendo a Lula que não pode nadar porque a piscina do local fica fechada durante os finais de semana. Nesse momento, se vê Lula reclamando da equipe que estava ao seu lado, recomendando a Cabral e seus assessores que coloquem duas pessoas para trabalhar lá aos finais de semana. O dia que a imprensa vier aí e vir isso fechado, o prejuízo político é infinitamente maior do que colocar dois guardas aí, diz Lula.

Os momentos de constrangimento não se encerraram por aí. Abraçado ao presidente, o rapaz conta que acorda com o caveirão (veículo blindado da Polícia Militar do Rio de Janeiro) na porta de casa. Nesse momento Sérgio Cabral interrompe e pergunta: Lá não tem tráfico não? E, ao ouvir a resposta negativa do jovem, o governador diz: deixa de ser otário, está fazendo discurso de otário.

CRÍTICAS

A frase de Lula, de que o tênis é esporte da burguesia, causou indignação no meio do esporte. No Twitter, o ex-tenista Fernando Meligeni disse se tratar de uma declaração infeliz do presidente, afirmando ainda que Lula pisou na bola. Outra ex-tenista, Vanessa Menga que ajuda a crianças carentes a partir do tênis questionou, também no Twitter: Será que ele quer eu enterre meu instituto e pare com os projetos sociais?.

Um comentário:

Anônimo disse...

Tênis é esporte de burguês porque não se tem apoio nenhum, de ninguém. O material esportivo tem tributação e nenhum incentivo. Locais para prática estão restritos aos clubes. Para se ter uma idéia, se um jogador de tênis quiser importar uma simples máquina de lançamento de bola, vai pagar os olhos da cara e a receita não vai isentar um níquel de imposto. Desse jeito, sem material, sem incentivo e com um presidente e governador que chamam um garoto sonhador de "sacana", nunca mesmo chegaremos a ter um esporte forte. Nas olimpíadas no Brasil não teremos um esporte de burguês, certamente. Uma pena...