A posição do senador tucano, não é por acaso. Segundo aliados, confirmada a candidatura presidencial de Aécio Neves, em 2014, a eleição em Minas será plebiscitária. Nesse caso, mesmo estando fora da disputa, ele teria uma grande influência na eleição local. No cenário de Aécio não ser candidato, avaliam interlocutores, ele teria mais dificuldade na disputa regional, já que tem dito que não deseja voltar a disputar o governo de Minas.
Na semana passada, numa reunião da bancada de Minas, em Brasília, o deputado e ex-ministro Saraiva Felipe (PMDB-MG) resumiu o quadro político. Apesar de ser adversário político de Aécio, ele admitiu internamente que seria difícil qualquer candidatura estadual ficar contra o senador na disputa nacional.
- Quem ficar contra o Aécio, terá que colocar na parede a fotografia de Joaquim Silvério dos Reis. Ou seja, será um traidor - reconheceu Felipe, em referência à Inconfidência Mineira.
Aécio terá que ser habilidoso na escolha dos candidatos. Vários nomes de seu grupo estão na disputa: o vice-governador, Alberto Pinto Coelho (PP); o presidente da Assembleia, Diniz Pinheiro (PSDB); o chefe da Casa Civil, Danilo de Castro; o secretário de Ciência e Tecnologia, Narcio Rodrigues; o deputado e ex-governador Eduardo Azeredo; e o presidente regional do PSDB, deputado Marcus Pestana. Especula-se ainda Andréa Neves, irmã de Aécio; e a secretária de Planejamento, Renata Vilhena.
FONTE: O GLOBO
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