Coluna do Estadão
Depois de intensificar o diálogo para incorporar quadros da Rede, o PPS começa a se aproximar de importantes nomes do PSDB. Presidente nacional do Partido Popular Socialista, Roberto Freire se encontra hoje, em São Paulo, com Alberto Goldman, um dos fundadores do PSDB. Ontem, Freire se reuniu com outro tucano graúdo. Desde a vitória de João Doria ao governo paulista, há um grupo incomodado com os rumos que a legenda pode tomar, inclusive com a possibilidade de ter de apoiar a gestão do presidente eleito, Jair Bolsonaro (PSL).
União. Em consulta, o TSE vetou fusões entre partidos com menos de cinco anos, como é o caso da Rede. Com isso, o PPS calcula que conseguirá filiar só parte dos cinco senadores da legenda. Na Câmara, a previsão é de ter uma bancada de 10 deputados. Um deles é o pastor Abílio (PHS-BA).
Não deu. O PPS chegou a escolher o nome Movimento para rebatizar a legenda. Mas voltou atrás ao descobrir que há um grupo fascista homônimo na Hungria. Entre as novas opções cotadas, estão Cidadania, Cidadãos e Vamos.
No páreo. Derrotado nas urnas, Cássio Cunha Lima (PB) passou a ser defendido pelos cabeças-brancas do PSDB para assumir o partido em maio de 2019, quando Geraldo Alckmin deixa o posto. O movimento tenta frear o avanço de Doria, que faz campanha para Bruno Araújo (PE).
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