segunda-feira, 15 de janeiro de 2018

5 novas ideias sobre o passado

Confira algumas interpretações históricas do autor que divergem das narrativas tradicionais da evolução da economia brasileira

- O Estado de S. Paulo, 14 Jan 2018

1.
Na época do descobrimento, os índios brasileiros não produziam apenas o necessário para sobreviver, mas também excedentes que iam muito além das necessidades vitais.

2.
No Brasil colonial, não havia só uma economia de subsistência à margem do sistema exportador para a metrópole, mas um mercado interno robusto, movido à base de trocas informais de gêneros básicos e produtos artesanais.

3.
À frente dos produtores agrícolas, os mais ricos nos tempos coloniais eram os comerciantes. Entre eles, os mais ricos eram os traficantes de escravos africanos.

4.
Os escravos não se concentravam nos latifúndios, mas estavam distribuídos por milhares de unidades familiares e produtivas. Estima-se que o número de proprietários de escravos no início do século 19 era de cerca de 220 mil.

5.
A Primeira República (1989-1930) não foi um período retrógrado, em que o modelo agrário se manteve inalterado, mas uma fase dinâmica, de forte crescimento econômico, com reflexos em infraestrutura, transportes, industrialização, urbanização e renda.

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