- O Globo
Para governador de São Paulo, país não pode conviver com déficit primário de R$ 160 bi por ano
Em evento no Rio, o governador defendeu “rigoroso tratamento” da questão fiscal e agenda de reformas para colocar o país nos trilhos. Governador reeleito de São Paulo, Geraldo Alckmin defende um “rigoroso tratamento” da questão fiscal e uma agenda de reformas para recolocar o país nos trilhos. Para ele, é necessário reduzir o déficit público, diminuir o tamanho do Estado e promover outros ajustes econômicos para recuperar o “desastre econômico”, que atribuiu ao governo do PT. Alckmin também não poupou de críticas o governo do presidente Michel Temer. Segundo o tucano, a política fiscal em curso ainda é “frouxa” frente às necessidades do Brasil.
Alckmin participou, na última terça-feira, do encontro E agora, Brasil?, organizado pelo GLOBO, com o patrocínio da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) e apoio do Banco Modal. O evento foi realizado no Teatro Maison de France, no Centro do Rio, e contou com a participação de empresários, acadêmicos e jornalistas do GLOBO.
ÚLTIMO ENCONTRO DE 2017
O encontro foi o último E agora, Brasil? realizado em 2017. Antes de Alckmin, participaram do evento o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot, o prefeito de São Paulo, João Doria, a presidente do Supremo Tribunal Federal, Cármen Lúcia, os economistas Armínio Fraga e Antonio Correa de Lacerda, e o sociólogo e professor da USP José Pastore, acompanhado pelo economista e professor da PUC-Rio José Marcio Camargo.
Além de política e economia, também foi discutida pelos participantes a busca por soluções para a questão da Segurança Pública. Entre as sugestões apresentadas por Alckmin, estão a criação de um ministério que cuidará da área, e a inclusão dos governos federal e municipais na formulação e aplicação de políticas públicas de combate à violência, atualmente desenvolvidas pelos governos estaduais.