Blog do Noblat / Metrópoles
Em xeque, o Orçamento Secreto da União
manejado por Arthur Lira, presidente da Câmara
Para o presidente Jair Bolsonaro talvez não
faça grande diferença a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal,
de suspender as emendas parlamentares que são pagas a deputados e senadores e
controladas diretamente pelo relator-geral da lei do Orçamento da União para o
ano eleitoral de 2022.
Se isso impossibilitar que vá adiante a
Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que desrespeita a lei do teto de gastos
e aplica um calote em dívidas judiciais vencidas (precatórios), Bolsonaro
enviará outra ao Congresso para garantir o pagamento de 400 reais mensais aos
brasileiros mais pobres atingidos pela Covid-19.
Fará diferença, sim, para o Centrão que contava com a aprovação da PEC original para financiar suas campanhas no ano que vem. Para financiar a sua, Bolsonaro dará um jeito, por dentro ou por fora. Antes da aprovação da PEC na Câmara em primeiro turno, o governo liberou 1 bilhão de reais em emendas dessa natureza.