“Pouco se fala do escândalo do Banco Panamericamo. Ontem, os jornais fizeram breve referência ao tema no noticiário da mudança na presidência da CEF. Sobre as auditorias, o tamanho do prejuízo da CEF, eventuais processos contra os antigos controladores, nada, silêncio absoluto. “Política e cultura, segundo uma opção democrática, constitucionalista, reformista, plural.
domingo, 27 de março de 2011
Reflexão do dia – Marco Antonio Villa
“Pouco se fala do escândalo do Banco Panamericamo. Ontem, os jornais fizeram breve referência ao tema no noticiário da mudança na presidência da CEF. Sobre as auditorias, o tamanho do prejuízo da CEF, eventuais processos contra os antigos controladores, nada, silêncio absoluto. “Desafios na gestão:: Merval Pereira
Um dos pontos fundamentais da discussão política nos últimos anos, principalmente durante as campanhas presidenciais, tem sido o antagonismo entre o "choque de gestão", que defende um Estado menos inchado, e por isso mais ágil, com indicadores que meçam sua eficiência, e o Estado forte, que estende seus tentáculos em todas as direções. FONTE: O GLOBO
Itamaraty, o retorno:: Dora Kramer
Soa algo simplista a interpretação de que o voto do Brasil no Conselho de Direitos Humanos da ONU em favor de uma investigação sobre violações cometidas no Irã seja mera expressão de divergências entre a presidente Dilma Rousseff e seu antecessor.Irã é ponto fora da curva:: Clóvis Rossi
São prematuras as notícias da morte da política externa Lula/Amorim. É verdade que, na quinta-feira, o Brasil votou contra o Irã, pela primeira vez em pelo menos oito anos, no caso da designação de um relator especial para investigar violações aos direitos humanos no país persa.A peãozada deu uma lição aos comissários:: Elio Gaspari
Reapareceu no meio da mata amazônica, dentro do canteiro de obras da Camargo Corrêa, o eterno conflito dos trabalhadores da fronteira econômica com as arbitrariedades e tungas a que são submetidos por grandes empreiteiros, pequenos empresários, gatos e vigaristas. Fantasmas poderosos:: Marco Aurélio Nogueira
Hoje tem arrastão:: José de Souza Martins
Com estrutura e dinâmica de guerrilha, os ataques, embora aparentemente desestruturados, na verdade se baseiam na eficiência da delinquência estruturada Poder autoritário :: Suely Caldas
Quando Lula tomou posse em 2003 muita gente festejou com o argumento de que era necessário passar pela experiência do PT no poder para o País apressar o passo na construção do futuro com mais harmonia e menos beligerância. Em seus 23 anos de existência até então, o PT fizera oposição agressiva, belicosa e sistemática a todos os governos que passaram pelo Planalto. Foi contra a Constituição de 1988, contra a eleição de Tancredo Neves, contra o Plano Real, contra o pagamento da dívida pública, contra as privatizações, contra o fim dos monopólios, contra as políticas monetária e cambial de FHC, contra o Proer, contra a Lei de Responsabilidade Fiscal, contra a reeleição, enfim contra tudo o que não vinha do PT. E, é preciso reconhecer, na maioria das vezes foi bem-sucedido na adesão popular ao estilo "sou contra". No mar, de novo:: Míriam Leitão
Não é, como bem sabemos, a primeira vez que Portugal está endividado e sem governo. O jornal "Financial Times" sugeriu, em aberta provocação, que o país se torne um dos estados brasileiros. Lá vem o Patto!:: Urbano Patto
Mortes em obras do PAC estão acima dos padrões
Em 4 anos, R$ 662 mi desviados do SUS
Réus ganham força e caso do mensalão é esvaziado
Cabral, projeto de vice em construção
Oposição no Rio vê tentativa de ''mexicanização''
Luciana Nunes Leal
RIO - Levado ao PMDB por Sérgio Cabral, o prefeito Eduardo Paes terá no governador seu principal cabo eleitoral na campanha pela reeleição.
Apesar de parte do PT do Rio defender candidatura própria, a tese dificilmente vingará e o mais provável é que os petistas continuem na aliança com o PMDB, na capital e no Estado.
"Cabral tenta uma mexicanização da política do Rio, no caminho de um partido único, o que é muito ruim para a democracia.
Há um aliciamento permanente do Legislativo e dos prefeitos", diz o deputado Otávio Leite (PSDB-RJ), provável candidato à Prefeitura do Rio.
"O que existe é uma parceria que funciona em benefício do Rio. Meus secretários têm linha direta com Sérgio e os dele, comigo", diz Paes, ex-companheiro de Leite no PSDB.
Nos vários compromissos públicos onde vão juntos, Cabral e Paes se apresentam como uma dupla de amigos.
Na madrugada da terça-feira de carnaval, durante o desfile da Beija-Flor, eles se abraçaram, sambaram e beijaram a bandeira da escola na passarela.
"Acho que nós dois encarnamos esse espírito do carioca", diz o prefeito.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
Homem livre:: Carlos Drumonnd de Andrade
Atanásio nasceu com seis dedos em cada mão.
Cortaram-lhe os excedentes.
Cortassem mais dois, seria o mesmo
admirável oficial de sapateiro, exímio seleiro.
Lombilho que ele faz, quem mais faria?
Tem prática de animais, grande ferreiro.
Sendo tanta coisa, nasce escravo,
o que não é bom para Atanásio e para ninguém.
Então foge do Rio Doce.
Vai parar, homem livre, no Seminário de Diamantina,
onde é cozinheiro, ótimo sempre, esse Atanásio.
Meu parente Manuel Chassim não se conforma.
Bota anúncio no Jequitinhonha, explicadinho:
Duzentos mil-réis a quem prender crioulo Atanásio.
Mas quem vai prender homem de tantas qualidades?


