Ajuste fiscal é a prioridade na Argentina
O Globo
Quem quer que vença o segundo turno precisará
angariar apoio para resgatar credibilidade do país
O segundo turno da eleição na Argentina, marcado para 19 de novembro, será decisivo não apenas para o país, mas para toda a América Latina. De um lado, o populista Javier Milei, ultraliberal antissistema que surpreendeu os argentinos ao vencer as primárias em agosto. Do outro, o peronista Sergio Massa, ministro da Economia de um país com inflação de quase 140%, dólar em disparada e dívida pública fora de controle, que também surpreendeu ao vencer o primeiro turno com 37% dos votos (Milei obteve 30%). Ambas as opções diante do eleitor argentino são ruins — mas são ruins de formas distintas.