“Chamo de virtude política o amor a pátria e à igualdade” - Montesquieu (1689-1755)
Seria impensável, nos dias atuais, uma pergunta, como fez o filósofo alemão Immanuel Kant (1724-1804), “se o gênero humano estaria em constante progresso em direção ao melhor”. Naqueles tempos, suas reflexões eram em torno de duas grandes questões: a primeira, o conhecimento, suas possibilidades, seus limites, suas esferas de aplicação. A segunda, diz respeito ao problema da ação humana, o problema moral. Ou seja, tratava-se de saber não o que o homem conhece ou pode conhecer a respeito do mundo e da realidade, mas do que deve fazer, de como agir, de como proceder para obter a felicidade do gênero humano.
Sua resposta afirmativa à sua própria pergunta foi reconhecer o sinal histórico da disposição do homem para progredir, através do entusiasmo na opinião mundial sobre os eventos da Revolução Francesa: “uma disposição moral da espécie humana”. Seu entusiasmo pela disposição moral da humanidade era pelo aparecimento no cenário da história do “direito que um povo tem de não ser impedido por outras forças de dar a si uma constituição civil que ele considere boa” (...) “em harmonia com os direitos naturais dos homens, de tal feita que estes que obedecem à lei devem também reunidos legislar”.
O entusiasmo do filosofo pelo aparecimento de constituição civil e direitos naturais, poderia ser compartilhado hoje. No nosso tempo, da globalização, comemoramos a real busca pelo melhor, o mais acertado, o mais sensato.