Apesar de o PDT ter formalizado apoio a Paes, o deputado federal pedetista Miro Teixeira afirmou que votará em Gabeira. Outro pedetista contrário ao apoio a Paes, Jorge Roberto Silveira, acabou cancelando o almoço que teria nesta segunda com o político do PV, mas, em nota, disse respeitar a decisão do diretório municipal do partido e encerrou afirmando torcer pela candidatura de Gabeira.
O prefeito eleito não explica o motivo de ter desmarcado o encontro desta segunda. A jornalistas, Gabeira afirmou que o político de Niterói estaria doente. No lugar do prefeito eleito, o candidato recebeu a visita do seu braço direito, Hamilton Pitanga, que já foi anunciado como futuro secretário de Governo de Niterói.
Pela manhã, Lupi deu a entender que houve um enquadramento do pedetista de Niterói. Perguntado sobre a posição do companheiro de legenda, Lupi foi direto:
- Pergunta a ele de novo? Desafio você a conseguir ter essa posição do Jorge Roberto Silveira (de apoio a Gabeira). Ele seguirá a orientação do partido - disse o ministro, acrescentando que se o partido discutiu e decidiu, "todo mundo acata".
Na nota, Jorge Roberto afirma que louva a postura democrática de Lupi. Mas destaca que não é eleitor do Rio e que, "mesmo não havendo um apoio formal da minha parte ao candidato Fernando Gabeira, nada me impede que, como pessoa física e eleitor em outro município, manifeste minha inteira simpatia à sua candidatura pelo que ela representa de avanço na política fluminense". O prefeito eleito encerra dizendo que o PV foi fundamental para sua eleição.
Mas os esforços de Lupi também não foram suficientes para unir o diretório municipal. Segundo Miro Teixeira, a decisão de não votar em Eduardo Paes tem a ver com a sua "pregação política" de que vai tirar o Rio do isolamento. Para Miro, é absurdo um candidato dizer que vai governar melhor ou pior por causa da ligação com o presidente da República ou com o governador.
O deputado classifica o discurso de Paes como a "negação dos princípios republicanos":
- Nós pagamos impostos; a cidade tem que ser respeitada qualquer que seja o seu prefeito. Porque a cidade não é o prefeito, e sim os cidadãos. Essa pregação de alinhamento que favorece ou desfavorece a relação com o governo federal é despolitizada porque é contra o povo.
Miro nega ter conversado com Gabeira sobre o seu voto ou sobre a possibilidade de um apoio formal.
- Não imagino que o meu apoio representasse o deslocamento de quem quer se seja. Participo como cidadão, sem críticas à posição do partido, coerente com o alinhamento que tem com o governo federal - explicou.
O prefeito eleito não explica o motivo de ter desmarcado o encontro desta segunda. A jornalistas, Gabeira afirmou que o político de Niterói estaria doente. No lugar do prefeito eleito, o candidato recebeu a visita do seu braço direito, Hamilton Pitanga, que já foi anunciado como futuro secretário de Governo de Niterói.
Pela manhã, Lupi deu a entender que houve um enquadramento do pedetista de Niterói. Perguntado sobre a posição do companheiro de legenda, Lupi foi direto:
- Pergunta a ele de novo? Desafio você a conseguir ter essa posição do Jorge Roberto Silveira (de apoio a Gabeira). Ele seguirá a orientação do partido - disse o ministro, acrescentando que se o partido discutiu e decidiu, "todo mundo acata".
Na nota, Jorge Roberto afirma que louva a postura democrática de Lupi. Mas destaca que não é eleitor do Rio e que, "mesmo não havendo um apoio formal da minha parte ao candidato Fernando Gabeira, nada me impede que, como pessoa física e eleitor em outro município, manifeste minha inteira simpatia à sua candidatura pelo que ela representa de avanço na política fluminense". O prefeito eleito encerra dizendo que o PV foi fundamental para sua eleição.
Mas os esforços de Lupi também não foram suficientes para unir o diretório municipal. Segundo Miro Teixeira, a decisão de não votar em Eduardo Paes tem a ver com a sua "pregação política" de que vai tirar o Rio do isolamento. Para Miro, é absurdo um candidato dizer que vai governar melhor ou pior por causa da ligação com o presidente da República ou com o governador.
O deputado classifica o discurso de Paes como a "negação dos princípios republicanos":
- Nós pagamos impostos; a cidade tem que ser respeitada qualquer que seja o seu prefeito. Porque a cidade não é o prefeito, e sim os cidadãos. Essa pregação de alinhamento que favorece ou desfavorece a relação com o governo federal é despolitizada porque é contra o povo.
Miro nega ter conversado com Gabeira sobre o seu voto ou sobre a possibilidade de um apoio formal.
- Não imagino que o meu apoio representasse o deslocamento de quem quer se seja. Participo como cidadão, sem críticas à posição do partido, coerente com o alinhamento que tem com o governo federal - explicou.