Foi nela que se alardeou o programa de
desmatamento sistemático da floresta para fins de expansão do agronegócio,
abrindo passagem para a boiada, na expressão do seu ministro do Meio Ambiente,
na presença patibular da sua ministra da Agricultura, quando também foram
ouvidas manifestações escandalosas de teor predatório das nossas instituições e
dos valores cultivados por que há de melhor em nossas tradições nacionais.
O que o país e o mundo não sabiam até o desfecho trágico do assassinato dos amazônidas Bruno e Don era que havia homens com têmpera de heróis que, mesmo desprotegidos e desprovidos de recursos, porfiavam em defesa da floresta e dos seus povos enfrentando riscos mortais, denunciando, mesmo que com baixo poder de vocalização à opinião pública, nacional e estrangeira, os crimes de lesa pátria que ali se praticavam.