Agenda de Haddad é prioritária no Congresso
O Globo
Oito medidas para melhorar ambiente de
negócios não devem se tornar objeto de barganha política
Em recente encontro com representantes da
Federação Brasileira de Bancos (Febraban), o ministro da Fazenda, Fernando
Haddad, proferiu uma obviedade que parece escapar a muitas
lideranças do Congresso. O Brasil nada pode fazer para influenciar o ritmo da
economia global ou o patamar dos juros nos Estados Unidos. “O que podemos
fazer?”, perguntou Haddad. “Melhorar nosso ambiente de negócios.” Ele tem toda
a razão.
No encontro, o ministro pediu apoio da Febraban a oito projetos que buscam corrigir distorções da economia brasileira, todos parados no Congresso. Mais da metade depende da ação do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL). Quatro precisam ser despachados para comissões ou dependem da nomeação de relator. O quinto aguarda a criação de uma comissão especial desde 2019, quando a Câmara ainda era presidida por Rodrigo Maia.