segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Míriam Leitão - Lula venceu o debate. Foi por pontos, não por nocaute

O Globo

Bolsonaro, que ficou atrás no primeiro turno e continua atrás na pesquisa, precisava mais da vitória

Lula foi o vencedor claro da primeira rodada porque fez Bolsonaro falar durante quase todo o tempo do bloco de pandemia, e ficou na defensiva. Não há resposta possível para uma fala como a do Lula.

–Mas vou perguntar de pandemia. O Brasil tem 3% da população mundial. E o Brasil teve 11% das mortes da pandemia no mundo. Por que houve tanta demora para se comprar vacina? O senhor não se sente responsável? O senhor não carrega nas costas um pouco do sofrimento dos brasileiros de ser responsável pelo menos por 400 mil mortes nesse país?

Essa é uma pergunta sem resposta. Bolsonaro conseguiu piorar ainda a sua situação porque recentemente disse que a “molecada” não morre de Covid. Lula deu o número de duas mil mortes de crianças. Bolsonaro voltou a defender o “off label”. Lula traduziu: “você virou defensor de remédio que não serve para nada”. E acrescentou “eu sei o que é perder alguém para a Covid”. Nesse ponto Lula se coloca ao lado de cada brasileiro que perdeu alguém. Lula o acusa de nunca ter visitado um hospital. Bolsonaro alega que foi e ninguém viu. Bolsonaro voltou a mentir: disse que vacina é só para quem não teve Covid. Bolsonaro permanece o anti-ciência que nos levou a ter muito mais mortes do que no resto do mundo.

Alvaro Gribel - O golpe mais baixo no debate entre Lula e Bolsonaro

O Globo

Pressionado por Lula sobre as ações do governo na pandemia, Bolsonaro baixou o nível e disse que Lula "fez discurso sobre o caixão da esposa"

Coube a Jair Bolsonaro o golpe mais baixo do debate com Lula, na noite deste domingo. Ainda no primeiro bloco, pressionado pelas perguntas do candidato petista sobre as mortes na pandemia, Bolsonaro evocou o enterro da ex-primeira-dama Marisa Letícia, que faleceu em fevereiro de 2017. Segundo Bolsonaro, Lula "fez discurso em cima do caixão da esposa".

- Fez discurso em cima do caixão da esposa e está se comovendo pela sogra. Sr. Lula, entenda uma coisa, Sr. Lula? entenda uma coisa, por favor: os enterros eram com caixão lacrado, ninguém podia ir ao enterro, nem familiares. E eu visitei hospitais, sim, e o senhor não tem conhecimento. Só que eu não preciso fazer propaganda do que faço. Me comovi. Me preocupei com cada morte no Brasil - disse Bolsonaro.

Lula não caiu na provocação e manteve Bolsonaro na defensiva ao falar de pandemia. O primeiro bloco do debate foi tão favorável ao candidato petista que, ainda que Bolsonaro tenha equilibrado nos dois restantes, o saldo acabou positivo para Lula.

Bela Megale - Os altos e baixos do debate para as campanhas de Bolsonaro e Lula

O Globo

Campanhas tiveram avaliações similares sobre melhores e piores momentos dos candidatos no debate da Band

Coordenadores das campanhas de Lula e de Bolsonaro apontaram os melhores e piores momentos para os candidatos no debate da Band realizado neste domingo.

Na avaliação de integrantes da equipe de Bolsonaro, o presidente teve um desempenho pior no primeiro bloco, quando Lula conseguiu pautar boa parte do tempo com temas desgastantes para o presidente, como a pandemia. Carlos Bolsonaro chegou a se aproximar do palco e fazer gestos para que o pai mudasse de assunto.

Há, no entanto, a avaliação de que Bolsonaro terminou melhor o último bloco do programa, ao controlar o tempo e falar por mais de seis minutos sem que Lula tivesse direito de se pronunciar por já ter gasto os minutos que tinha direito.

Um dos momentos mais celebrados pelo QG do presidente foi quando ele tocou no ombro de Lula, que se esquivou. Os coordenadores da campanha também consideraram que Bolsonaro conseguiu pautar a parte final do programa com temas como os desvios da Petrobras, o que, na visão deles, ajudou a fazer o petista perder a noção do tempo.

Maria Cristina Fernandes - Sem acuar Bolsonaro, Lula desperdiça vantagem

Valor Econômico

Dificilmente um momento da campanha poderia sintetizar melhor a campanha do que o debate da Band. O presidente Jair Bolsonaro saiu de uma situação de desvantagem, acuado que estava pela abordagem às adolescentes venezuelanas, para pautar a corrupção como eixo. Já o ex-presidente Luiz Inácio da Silva, que tem uma vantagem de seis milhões de votos e agregou a mais ampla frente de apoio já obtida por um candidato em segundo turno, gastou tempo demais para se defender e propagar seu governo demonstrando pouca agilidade para explorar as vulnerabilidades da atual gestão.

Contribuiu para o desempenho de Bolsonaro a decisão do presidente do TSE, Alexandre de Moraes, que mandou suspender a veiculação do vídeo em que o presidente da República diz ter “pintado um clima” com as adolescentes. Moraes foi o ministro com quem Bolsonaro mais antagonizou até hoje, chamando-o de "canalha". Ao mencionar o episódio, Lula excedeu-se na ironia, que é pouco clara para quem o assiste. A decisão de Moraes não o impediria de perguntar por que Bolsonaro, se constatou a prostituição de adolescentes, não tomou qualquer providência. Mas Lula não o fez.

Acuado pela exploração que Bolsonaro fez do “petrolão”, Lula bateu na tecla da corrupção que poderia ter sido punida sem quebrar a empresa sem mencionar a parcialidade do juiz do caso. Demorou-se tanto em se defender e em listar todos os feitos da Petrobras sob seu governo que deixou cinco minutos livres para Bolsonaro repisar os velhos temas das ditaduras latino-americanas e da ideologia de gênero.

Fernando Exman - Quem venceu o debate da Band? Encontro tem empate técnico

Valor Econômico

No debate da noite deste domingo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) começou melhor. Explorou bem um tema que deixa o presidente Jair Bolsonaro (PL) na defensiva, diante da catastrófica gestão da pandemia pelo governo federal. Conseguiu reforçar a imagem de que o adversário não se preocupou com as vidas perdidas durante a crise sanitária, abordou as denúncias de corrupção na compra da vacina e recordou da demora na imunização da população.

Lula perdeu-se, contudo, quando foi perguntado sobre o petrolão por um dos jornalistas que apresentaram questões durante o debate. Na sequência, demonstrou nervosismo e deu espaço para Bolsonaro insistir no tema. Nesse contexto, perdeu muito tempo e acabou dando espaço para Bolsonaro repisar o aumento do valor do Auxílio Brasil, a relação do petista com governos estrangeiros, combate às drogas e religião.

Bolsonaro ainda contou com um reforço de peso, o apoio do ex-ministro Sergio Moro, com quem havia rompido e pode lhe ajudar nesta reta final da campanha a reforçar o tema do combate à corrupção. Até agora, Lula não conseguiu explorar com eficiência as fragilidades de seu adversário nesse campo.

Bruno Boghossian - Lula e Bolsonaro focam desgaste de rival para atrair últimos votos

Folha de S. Paulo

Petista saiu na frente no debate, mas presidente aproveitou melhor oportunidades do bloco final

Lula (PT) e Jair Bolsonaro (PL) foram ao debate Folha/UOL/Band/TV Cultura mais interessados em reforçar os conhecidos pontos de desgaste do adversário do que enaltecer as próprias qualidades. O atual presidente conseguiu aproveitar melhor as oportunidades.

As características do segundo turno favorecem uma aposta de atrair votos por rejeição. Numa disputa cristalizada há vários meses, os movimentos decisivos a partir de agora devem depender de eleitores que parecem inclinados fazer uma escolha para evitar a vitória de um ou outro candidato.

A troca de acusações feita no debate mexe com as paixões dos eleitores, mas não chega fundo o suficiente para provocar uma migração em massa para um dos lados.

Lula saiu na frente no primeiro bloco ao tentar reativar o tema da pandemia, que anda dormente na cabeça do eleitor. O ex-presidente ditou o ritmo do confronto inicial com Bolsonaro ao tentar vincular o rival à demora para a compra de vacinas e ao alto número de mortes por Covid registrado no Brasil.

O objetivo do petista era dar destaque a marcas negativas que "colaram" em Bolsonaro ao longo dos anos de governo, sendo a pandemia uma das mais fortes.

Carlos Pereira* - Risco de ‘morte’ do populista

O Estado de S. Paulo

Populistas extremos morrem quando tentam se tornar mais poderosos

Receios de fragilização da democracia brasileira diante de um possível, mas cada vez menos provável, segundo mandato do presidente Bolsonaro parecem ter chegado a um patamar elevadíssimo.

Mesmo sem evidências científicas sistemáticas que suportem tal expectativa, muitos acreditam que, se a democracia governada por um populista extremo não se fragilizar no primeiro mandato, certamente se fragilizará no segundo. Preferem sempre acreditar mais em ameaças futuras do que na trajetória de evidências robustas de resistência institucional e social.

Tais receios foram catapultados a partir de um suposto plano de Bolsonaro de aumentar o número de ministros da Suprema Corte por meio de uma emenda constitucional a ser apresentada no início de 2023, caso seja reeleito. O próprio presidente, em tom mais ameno, mas nem por isso menos ameaçador, disse que podia desistir da ideia, mas apenas se o Supremo baixasse a bola.

Bruno Carazza* - Os recados dos microdados eleitorais

Valor Econômico

Dados das urnas revelam preferência do eleitor

A mordaça imposta por Jair Bolsonaro aos militares que fizeram a auditoria do funcionamento das urnas eletrônicas vale mais do que qualquer relatório para atestar a segurança e a confiabilidade do sistema brasileiro de votação, registro e contagem de votos.

Com milhões de bolsonaristas mobilizados, bem como diversos órgãos civis e militares dos Três Poderes e ainda dezenas de entidades representativas da sociedade, não houve relato de nenhum incidente capaz de colocar em dúvida o resultado das urnas. Como acontece há décadas, a Justiça Eleitoral triunfou mais uma vez.

Para além da eficiência e da segurança, nosso sistema eleitoral também é referência mundial na transparência e na qualidade dos dados divulgados. Qualquer cidadão pode acessar com relativa facilidade informações pessoais, arrecadação e despesas de candidatos, assim como o perfil do eleitorado e o resultado da votação. Tudo isso nos permite ter uma visão mais detalhada sobre os movimentos do jogo político e a preferência dos eleitores.

Sergio Lamucci - A luta pela credibilidade fiscal em 2023

Valor Econômico

Definição de nova âncora para as contas públicas será essencial

Coordenar as expectativas sobre as contas públicas será um dos primeiros grandes desafios do próximo governo. Além de definir o montante da licença para elevar gastos em 2023, será preciso desenhar uma nova regra fiscal que assegure uma trajetória confiável de estabilização e queda da dívida pública como proporção do PIB ao longo do tempo. Se for bem sucedido nessa tarefa, quem vencer as eleições neste ano reduzirá incertezas importantes, num ano a ser marcado pelo impacto pleno do ciclo de alta da Selic sobre a atividade e por um cenário externo mais adverso, com juros mais elevados no mundo desenvolvido e o risco de uma recessão global.

Ex-secretário do Tesouro nos governos de Michel Temer e de Jair Bolsonaro, Mansueto Almeida avalia que o país tem como se destacar no ambiente complicado que se desenha para os emergentes em 2023, desde que mostre sinais “de responsabilidade fiscal e compromisso com as reformas, como a tributária”. Na semana passada, Mansueto esteve em Nova York para reuniões com investidores. Segundo ele, todos olham com “curiosidade” para dois emergentes - o México, pela proximidade com os EUA, e o Brasil.

Mathias Alencastro* - Guerra contra os debates

Folha de S. Paulo

Para seguidores do atual presidente, maior pecado nos embates políticos é excesso de civilidade

É normal políticos escolherem os seus palcos, mas há algo espantoso na decisão de Tarcísio de Freitas (Republicanos) de cancelar de uma só vez todas as suas participações em debates e sabatinasincluindo o Roda Viva desta segunda-feira (17). Afinal, o programa da TV Cultura, que há décadas faz e desfaz carreiras, é um patrimônio cultural do estado de São Paulo.

Nada é coincidência no bolsonarismo, e a posição de Tarcísio segue a estratégia de cancelamento de embates públicos adotada por candidatos trumpistas nos Estados Unidos durante a campanha para as eleições de meio de mandato, em novembro.

Partido Republicano deu o mote em abril, quando formalizou a sua retirada do comitê bipartidário que organiza debates presidenciais. A pressão veio do próprio Donald Trump, que se diz vítima de uma armação. Por conta das restrições sanitárias de 2020, ele foi incapaz de repetir com Joe Biden a receita de intimidação física e moral, com direito a ameaça de prisão, usada contra Hillary Clinton em 2016.

Celso Rocha de Barros - Antipetistas devem votar em Bolsonaro?

Folha de S. Paulo

Se os antipetistas bancarem Bolsonaro, o farão traindo seus melhores argumentos

O antipetismo tem suas razões, mas nenhuma delas é razão para votar em Jair Bolsonaro.

Muitas vezes "antipetismo" é só preferência pela direita. Não há nada de errado em ser de direita, mas nessa eleição esse não é um bom argumento para votar contra o PT. Depois que Bolsonaro transformou a eleição em plebiscito sobre o golpe, toda a elite dos economistas liberais brasileiros já declarou voto em Lula.

O antipetismo é mais comum na direita, mas se manifesta também no centro e até na esquerda. Em geral, trata-se de uma aversão aos escândalos de corrupção que ocorreram durante os governos do PT, ou ao apoio do PT a ditadores de esquerda como Nicolás Maduro.

O apoio a Maduro é mesmo indefensável. É o equivalente do apoio de Margaret Thatcher a Pinochet, uma afirmação de preferências ideológicas em detrimento dos valores democráticos. Se você não votar no PT contra, digamos, Fernando Henrique Cardoso, Michel Temer ou João Amoêdo por esse motivo, é seu direito legítimo.

Marcus André Melo* - Orçamento secreto e crédito político

Folha de S. Paulo

A lógica política das transferências discricionárias do governo federal

O chamado orçamento secreto suscita questões. Por que surgiu? O que é novo no padrão orçamentário? Quem se beneficia? Quem captura o crédito político? Qual sua relação com a corrupção? A mudança no padrão deu-se no bojo da transformação radical do governo Bolsonaro. A rejeição do presidencialismo de coalizão deu lugar à formação de alianças com o centrão. O Leitmotiv foi a necessidade de um escudo Legislativo contra o risco de impeachment e os impasses na aprovação de agenda.

O Executivo delegou a barganha em torno da parcela discricionária do orçamento às lideranças partidárias da coalizão. Antes, cabia a Casa Civil junto com os ministérios: a barganha era intra-ministerial em uma lógica partidária de distribuição de pastas.

Ana Cristina Rosa - O Brasil e o Mito da Caverna

Folha de S. Paulo

Metáfora criada pelo filósofo grego pode ser entendida como uma crítica a quem aceita tudo

Parte significativa da sociedade brasileira parece ter sido capturada pelo obscurantismo de maneira que a indolência tem conseguido se sobrepor à busca pela verdade. Por mais aterrorizantes, contundentes e ameaçadores que sejam os fatos e as declarações, na maioria das vezes a retórica e a apatia têm prevalecido diante de versões e desmentidos que não se sustentam nem se justificam.

Coisa que lembra —e reveste de atualidade perturbadora— um dos textos filosóficos mais conhecidos da humanidade: O Mito da Caverna ou a Caverna de Platão. A metáfora criada pelo filósofo grego pode ser entendida como uma crítica a quem aceita tudo o que é posto pelo grupo dominante sem questionar a realidade. A filosofia, segundo autores clássicos, é o "amor pela sabedoria, experimentado apenas pelo ser humano consciente de sua própria ignorância".

Fernando Gabeira - Os subterrâneos da campanha

O Globo

Não é a primeira vez que Damares é acusada de fake news

Analisar uma campanha política implica trabalhar muitas variáveis: pesquisas, ação de candidatos, arco de alianças e redes sociais, estas não apenas para definir a popularidade, mas para seguir as grandes lendas que propagam.

O trabalho de análise das redes sociais é mais difícil, não só pela sua extensão, como também pelos instrumentos que definem sua eficácia. Às vezes, tento colocar a seguinte pergunta: o que dizem essas notícias escandalosas sobre o estado mental de um país?

Compreendo que essa expressão é muito vaga, seria quase como perseguir algo que a antropologia descarta com razão: o caráter nacional.

Já escrevi um artigo sobre a importância do diabo não só na campanha, como na cultura . Satanás continua sendo um personagem dominante nas lendas que circulam nas redes. Num país muito religioso, é natural que isso aconteça.

Demétrio Magnoli - Política externa fora da lei

O Globo

Crimes de guerra — assim Josep Borrell, o diplomata-chefe da União Europeia, classificou a chuva de mísseis russos lançada sobre cidades e infraestruturas civis ucranianas. Simultaneamente, na Assembleia Geral das Nações Unidas, uma larga maioria aprovava resolução condenando as anexações russas (143 contra cinco, com 35 abstenções). O Brasil, que escolheu a abstenção diante de texto similar apresentado ao Conselho de Segurança, acabou votando favoravelmente. Entre a incoerência e a vergonha absoluta, o governo Bolsonaro escolheu a primeira.

Será o fim da cínica “neutralidade” mantida ao longo de mais de sete meses? Improvável. Sob Bolsonaro, nem mesmo crimes de guerra em série convenceram o Brasil a apoiar, ainda que verbalmente, as sanções contra a Rússia e a assistência financeira e militar à Ucrânia. A “solidariedade” prometida a Vladimir Putin expressa-se na prática, sob a forma de oposição às iniciativas concretas destinadas a proteger a nação invadida.

O que a mídia pensa - Editoriais / Opiniões

Editoriais / Opiniões 

Condenável atuação do Estado contra institutos de pesquisa

Valor Econômico

Deve-se ficar atento a sinais de que o Estado possa estar sendo empregado para intimidar um setor econômico

Assistiu-se na semana passada, a poucos dias do segundo turno, a mais uma tentativa de usurpação de uma instituição de Estado. O alvo da vez foi o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), órgão cujo bom funcionamento é fundamental para qualquer país que vislumbre ser chamado, legítima e inquestionavelmente, de “economia de mercado”.

São claras as atribuições do Cade. E todas elas estão definidas em lei ou no regimento interno da autarquia.

Em caso de dúvida, é possível encontrar com facilidade um resumo delas no site da própria instituição na internet.

O conselho age, por exemplo, de forma preventiva. Ou seja: analisa e depois decide sobre fusões, aquisições de controle, incorporações e demais atos de concentração econômica entre grandes empresas. Neste caso, o objetivo é evitar iniciativas que possam colocar em risco a livre concorrência.

Ele pode atuar, também, de forma repressiva: investigar e julgar cartéis e outras condutas lesivas à livre concorrência. Noutra frente, tem função educativa - em outras palavras, trabalha pela instrução da sociedade a respeito das condutas que possam prejudicar a livre concorrência, incentiva estudos acadêmicos e edita publicações ou cartilhas.

Poesia | Capinan - Te esperei ( Voz do autor, com violão de Gerado Azevedo)

 

Música | Roberta Sá - Sem Avisar (com Dilo Paulo e Lenna Siqueira)