Trégua em Gaza traz alívio, mas não deve iludir
O Globo
Libertação dos primeiros reféns deve ser
celebrada, embora o fim do conflito ainda continue distante
Entrou em vigor ontem a primeira trégua no conflito entre Israel e Hamas na Faixa de Gaza. Pela libertação dos primeiros reféns e pelo alívio aos civis de Gaza, merece ser celebrada. O acordo, mediado por Estados Unidos, Egito e Catar, prevê a libertação de 50 dos cerca de 240 reféns sequestrados pelo grupo terrorista em 7 de outubro e de 150 palestinos presos em Israel. Ontem foram libertados os primeiros 24 reféns — 13 israelenses, dez tailandeses e um filipino —, e Israel soltou 39 prisioneiros. Mais trocas estão previstas até o fim da trégua, marcado para segunda-feira. Pelos termos negociados, Israel a estenderá por mais 24 horas a cada dez reféns libertados. Cada vida salva será uma conquista.