quinta-feira, 3 de abril de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Brasil deve reagir com serenidade a tarifaço de Trump

O Globo

À primeira vista, país foi poupado ao ser incluído na menor ‘tarifa recíproca’ — mesmo assim a imposição é injusta

Donald Trump anunciou enfim seu tarifaço sobre importações. O anúncio marca uma inflexão na política comercial americana desde o fim da Segunda Guerra. Em vez de promover o livre-comércio, Trump aposta numa versão mercantilista de protecionismo, com a promessa de elevar investimentos na indústria e criar empregos. Sem dar ouvidos a quem avisa que as tarifas aumentarão a inflação e não resultarão no renascimento industrial prometido, ele deflagrou sua guerra comercial. É esperado — inevitável até — que haja retaliação.

À primeira vista, o Brasil parece ter ficado em posição confortável. As exportações brasileiras foram incluídas na menor “tarifa recíproca”, 10% em média. Mesmo assim, foi uma imposição injusta, já que a balança comercial é favorável aos americanos. O déficit brasileiro em 2024 foi de US$ 250 milhões, em trocas de R$ 81 bilhões. Esse déficit fica ainda maior incluindo a balança de serviços, cujo resultado foi de US$ 3,8 bilhões negativos em 2023 (para transações de US$ 26 bilhões). Em termos comparativos, o Brasil não depende tanto de vendas aos Estados Unidos, terceiro mercado para nossas exportações (12% do total, ou 1,7% do PIB). Uma análise atenta, porém, revela uma realidade mais complexa.

Mal-intencionado – Merval Pereira

O Globo

Não adianta fazer propaganda e pôr Lula para falar a toda hora, porque o sentimento da população é contrário ao governo

A pesquisa Genial/Quaest, mais do que os números desastrosos em pontos importantes para o presidente Lula, revela pela primeira vez em anos uma repulsa a seu governo baseada na desconfiança de sua postura. A maioria já considera que o outrora líder político mais popular do país não é bem-intencionado, o que explica que a imagem de Lula na maioria da população esteja desgastada neste terceiro mandato.

Até a eleição de 2022, quando derrotou Bolsonaro por pequena margem, Lula foi aceito pela maioria como um político que defendia a democracia conspurcada pelo governante anterior, já em pleno processo golpista, como se viu depois da derrota eleitoral. Não há informação ainda sobre os efeitos dessa percepção na eleição presidencial de 2026, mas há indícios demonstrando a desagregação de seu eleitorado.

Deputado que propôs cassar Glauber Braga por agressão já agrediu escritor na Câmara - Bernardo Mello Franco

O Globo

Sobrinho de ACM, Paulo Magalhães deu soco e pontapés em autor de livro contra o tio

O deputado Glauber Braga (PSOL-RJ) está ameaçado de perder o mandato por agredir um militante do MBL que xingou sua mãe de “corrupta” e “safada”.

Ele deu empurrões e pontapés em Gabriel Costenaro, que costuma aparecer em eventos da esquerda de celular em punho para causar tumulto e viralizar nas redes sociais.

No ano passado, Costenaro usou essa tática para se projetar como candidato a vereador do Rio pelo Partido Novo. Ele teve pouco mais de 12 mil votos e não conseguiu se eleger.

Nesta quarta, em reunião tumultuada do Conselho de Ética da Câmara, o deputado Paulo Magalhães (PSD-BA) apresentou relatório a favor da cassação de Glauber.

O erro de Trump atingirá o mundo - Míriam Leitão

O Globo

Brasil continua negociando porque acha que já teve efeito, e que contra nós foi “o mal menor”, mas a bomba nuclear tarifária atingirá o mundo

A decisão do presidente Trump de erguer muros contra o mundo não é nova e nunca deu certo. A consequência mais provável é inflação e queda do crescimento. O Brasil teve a tarifa punitiva mais baixa. No governo, a avaliação feita durante o anúncio é que os argumentos técnicos usados nas conversas bilaterais haviam conseguido algum sucesso. De qualquer maneira, uma bomba nuclear tarifária como essa lançada contra tantos países terá efeitos globais deletérios.

— Como é uma tarifa alta contra todos os países e o Brasil ficou com a menor tarifa é um mal menor. O Brasil estava sendo muito citado no começo como um país alvo, mas acabou ficando com a tarifa menor dos países que têm relações mais equilibradas com os Estados Unidos — disse uma fonte do governo.

Muros contra a extrema direita - Maria Hermínia Tavares

Folha de S. Paulo

Países europeus tentam blindar suas democracias contra o radicalismo antissistema

No começo de fevereiro, milhares de alemães saíram às ruas pela permanência do "Brandmauer". Muro corta-fogo, em tradução literal, ou cordão sanitário, em versão livre, é o acordo pelo qual os principais partidos alemães, de todas as cores, se comprometeram a isolar as organizações extremistas, excluindo-as das coalizões de governo. Em certas ocasiões, o acerto obrigou direita e esquerda democráticas a governar juntas.

As manifestações de fevereiro tinham como alvo o novo chanceler, Friedrich Merz, líder dos democratas cristãos, que tentara aprovar no Bundestag, o Parlamento, um projeto de lei anti-imigração com o apoio da AfD (Alternativa pela Alemanha), agremiação de extrema direita de ostensiva orientação neonazista.

O Brandmauer é consequência, no plano da política parlamentar, da arquitetura institucional inspirada pela ideia de "democracia militante", que prega a defesa ativa do sistema representativo por meio de dispositivos que dificultem a expressão eleitoral do extremismo —como o sistema eleitoral misto e a cláusula de barreira— ou permitam a responsabilização jurídica de líderes antidemocráticos e, no limite, o banimento de partidos que os acolham.

Reação do Brasil tem de ir além de Trump - Vinicius Torres Freire

Folha de S. Paulo

País tem de lidar com EUA e mundo novo pensando na reviravolta política e econômica geral

Faz meses, há falação sobre como o governo do Brasil deve reagir ao aumento do imposto de importação americano sobre produtos brasileiros. No caso do Brasil, o tributo fica em 10%, o piso. Saiu até barato —vai ficar em 10%, ante 20% para a União Europeia, 24% para o Japão, 34% para a China e 46% para o Vietnã.

Vale a pena "reagir" a esse imposto maluco de Trump ou repensar o lugar do Brasil nessa nova situação global?

Pouca gente pergunta "reação ao quê?". Discute-se em geral retaliação tributária ou medida qualquer que pudesse provocar dores em negócios americanos. O contra-ataque renderia alguma concessão, se imagina ou fantasia.

O Trump que Bolsonaro seria - Ruy Castro

Folha de S. Paulo

O primeiro mandato ensina como chutar a porta, distribuir tabefes e pôr o sistema contra a parede

Hollywood era formidável em filmes de tribunal. Para ficarmos só nos clássicos, "O Vento Será Tua Herança" (1960) e "Julgamento em Nuremberg" (1961), ambos de Stanley Kramer; "Anatomia de um Crime" (1959), de Otto Preminger; "O Sol É para Todos" (1963), de Robert Mulligan; e o talvez melhor de todos, "Doze Homens e uma Sentença" (1957), de Sidney Lumet. Em suas disputas entre advogados ou jurados, sempre a luta por uma causa perdida. Em todas, a vitória da Justiça, baseada num princípio inarredável: a lei.

Biblioteca oficial do crime bolsonarista - Conrado Hübner Mendes

Folha de S. Paulo

País sempre cedeu ao seu maior delinquente. Se punido agora, está barato

Não é só o curriculum vitae de pessoa cruel, incivil e indecorosa, que exibe indignidade com orgulho e raiva. Não é só a biografia de cultivo da violência contra todo apelo por liberdade e inclusão. Contra qualquer interesse não privado e familiar.

Se você está desconfiado da delação de Mauro Cid, como se tijolinho de barro fosse alicerce do arranha-céus de provas contra Bolsonaro; se leu notas de imprensa céticas à denúncia da PGR, versão palpiteira e diletante de garantismo; se fica admirado com a coragem moral da advocacia bolsonarista para dizer o que diz, renove a biblioteca e acione a memória.

A delinquência foi documentada e televisionada. A tentativa de golpe veio também na forma impressa, à moda de Jair. Coisa tão grande que alguns se recusam a ver. A sociologia chamou essa atrofia sensorial de cegueira supraliminar.

Socorro do governo virá de saídas colegiadas - Maria Cristina Fernandes

Valor Econômico

Consensuado entre Poderes e repartido na federação, modelo projetado para a segurança é, até aqui, maior aposta para o governo sair das cordas

Ainda tem muita conta pra ser feita, mas o que sobrou para o Brasil de uma cerimônia cheia de operários com capacete e colete e indiferente ao destino de países pobres sobretaxados (Cambodja, Madagascar, Laos e Sri Lanka), é a inclusão do país no rol dos mais poupados pelo tarifaço americano. Ficou ainda bem posicionado para ocupar o mercado dos atingidos (China, UE, Índia, Japão, Coreia do Sul e Vietnã) nos EUA.

A vantagem comparativa pós-tarifaço não prescindiu da aprovação da lei de reciprocidade, vencendo a obstrução da pauta da Casa pela bancada da anistia. A aprovação ofereceu um exemplo claro do quanto o governo, para dar resultado, tem que se abrir, nem que seja com a divisão de louros.

Sem reação nas pesquisas, tornará reeleição inviável - César Felício

Valor Econômico

Prognóstico para candidatos com menos de 30% de ótimo e bom é muito ruim

O saldo das pesquisas Genial/Quaest e Atlas/Bloomberg divulgadas na quarta e na terça-feira, respectivamente, converge para o mesmo quadro: a queda de avaliação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva não foi estancada depois da troca do ministro de Comunicação Social, com a nomeação de Sidônio Palmeira e a demissão do deputado federal Paulo Pimenta, no começo de janeiro.

Ambos os levantamentos também mostram que toda a repercussão do processo por golpismo do ex-presidente Jair Bolsonaro está sendo benéfica para a sua imagem. O hoje inelegível e réu antecessor de Lula é hoje uma figura com mais aceitação na opinião pública do que o petista, de acordo com a pesquisa da Atlas, ainda que ambos sejam no momento impopulares. Na pesquisa Genial/Quaest esta informação é dada de maneira inferida. Pela primeira vez desde o início da série há mais pesquisados considerando que o governo Lula é pior que o de Bolsonaro (43% a 39%). Há um ano, este escore era de 47% a 38% a favor de Lula.

Para o Brasil, a tarifa mínima, mas impacto ainda grande - Assis Moreira

Valor Econômico

Argentina e India, com Milei e Modi amigos de Trump, não foram poupados do choque tarifário

O Brasil, Austrália e Reino Unido, as maiores economias com as quais os EUA tem superávit comercial, vão sofrer menos do tarifaço sobre as importações anunciado por Donald Trump.

No entanto, apesar de o Brasil ter sido atingido somente com a alíquota mínima de 10% do imposto de importação, ainda assim haverá um impacto grande nas exportações brasileiras. O especialista em comércio Rodrigo Pupo nota que, considerando as exportações brasileiras aos EUA em 2024 (US$ 40,4 bilhões), os importadores americanos teriam que pagar assim mais de US$ 4 bilhões de tarifas de importação apenas para produtos brasileiros.

Se ficar só nos 10%, tarifaço deixa Brasil menos desconfortável -Eduardo Belo

Valor Econômico

Preocupação é que as medidas contra o Brasil podem não ter parado por aí

O temor de que o dia da libertação dos Estados Unidos pudesse aprisionar o Brasil em uma armadilha tarifária não se concretizou. Não, pelo menos, na magnitude que se esperava. E não por enquanto. Ao impor 10% de taxação sobre os produtos brasileiros, contra mais de 20% para asiáticos (34% no caso da China) e 20% da União Europeia, Trump sinalizou claramente seu alvo principal e referendou a tese de Brasília de que o Brasil não é um problema para o comércio com os americanos.

Não quer dizer que Washington vá facilitar as coisas, mas dá alguma margem para uma negociação menos difícil. Com poder de barganha extremamente baixo em relação ao parceiro, o Brasil, que já tinha sinalizado o caminho da negociação, agora tem certeza de terá de ceder algo para manter ao menos uma fração das exportações para os Estados Unidos. Mas o prejuízo é bem menor do que poderia ser, especialmente levando-se em conta que era um jogo que os EUA já ganharam de antemão, já que são os donos da bola, do campo e das regras. Restava saber o placar. Agora dá para intuir que não será uma goleada. A menos que novas sanções ao Brasil venham a ocorrer nos acréscimos. E isso não está descartado.

Estados e municípios em descontrole fiscal - Roberto Macedo

O Estado de S. Paulo

Os investimentos subnacionais parecem seguir os ciclos políticos, aumentando antes das eleições e caindo depois delas

As discussões sobre a questão fiscal focam usualmente no caso federal e só muito raramente alcançam Estados e municípios. Assim, foi com prazer e surpresa que em jornais do dia 1.º de abril – e não é mentira –, quando escrevia este artigo, achei dois textos mostrando ser preciso cuidar também da área fiscal de Estados e municípios, além da federal.

O primeiro foi um informativo artigo de Luiz Schymura, pesquisador do Ibre-FGV, no jornal Valor. Ele aponta que “(...) o que se constata é o governo federal contendo gastos, enquanto Estados e municípios aumentam suas despesas. Com isso, (...) a fragilidade fiscal não cede”. Eles também aumentaram as suas receitas. No seguinte, trechos entre parênteses são de minha iniciativa ou do autor.

O martírio da universidade brasileira começa lá - Eugênio Bucci

O Estado de S. Paulo

O que não falta hoje, seja no Congresso Nacional, seja no Palácio dos Bandeirantes, é gente engravatada que mal vê a hora de copiar o ‘authoritarian takeover’

O fato de maior peso para o futuro da universidade pública brasileira não acontece no Brasil. Acontece lá fora. Acontece na Casa Branca, em Washington, epicentro de um tsunami radioativo que se alastra pelos campi de Columbia, em Nova York, de Tufts, em Boston, e de Yale, em New Haven. Leio numa reportagem de Jamil Chade, publicada no UOL, que o Departamento de Educação de Trump investiga 45 das mais respeitáveis instituições de ensino superior nos Estados Unidos, incluindo a Universidade de Kansas, a de Utah e a de Cornell.

Nas adjacências do Golfo do México – nome que está ameaçado de extinção – muitas bibliotecas escolares já convivem com a censura. Trata-se de uma caçada. As autoridades alegam que perseguem agentes do antissemitismo, sem apresentar provas circunstanciadas. Falam também que combatem o racismo – contra brancos. Em sua mira, entra tudo aquilo que desafine da doutrina obtusa do trumpismo. É uma nuvem de gafanhotos de silício que começou a devorar a liberdade acadêmica.

Doença de alma - William Waack

O Estado de S. Paulo

Sem dúvida é histórica a data na qual Donald Trump anunciou um tarifaço. Ela marca no calendário o fim de uma era, e não apenas de políticas comerciais. Mas é enganador o alívio sentido em Brasília pelo fato de o País ter sido contemplado com “apenas” 10% a mais de tarifas.

Pois, em vez de tentar corrigir distorções do sistema multilateral de comércio do qual muitos se aproveitaram – a China é o melhor exemplo –, Trump decidiu explodir o sistema. Que nunca existiu sozinho. Nas grandes alianças das quais os EUA fizeram parte (ou lideraram) nos últimos 80 anos, comércio formava o terceiro pilar junto de inteligência e defesa.

Trump demoliu os três, abrindo caminho no seu lugar para a lei da selva – aquela na qual leva vantagem quem é mais forte e tem mais força bruta. Como o Brasil é uma potência regional média com escassa capacidade de projeção de poder, e responsável por irrisórios 1,5% de todo o comércio mundial, o mundo com um mínimo de regras seria mais favorável.

O tarifaço e seus efeitos sobre o Brasil - Celso Ming

O Estado de S. Paulo

A primeira sensação é de alívio. Quem esperava uma paulada apocalíptica sobre o Brasil viu que os alvos mais importantes são China, União Europeia, Japão, Coreia do Sul, Taiwan e o Vietnã.

Os produtos brasileiros ficaram com a “tarifa recíproca” média de 10%, a ser acrescentada às existentes – a mais baixa que passará a ser cobrada.

Do ponto de vista da economia global, além de mais inflação, o tarifaço é uma bomba atômica sobre os países economicamente mais importantes. Não ficou claro se a tarifa média enfileirada na tabela mostrada nesta quarta-feira será uniforme. Pode ser distribuída com altos e baixos, dependendo do produto. E, se o objetivo não é só revidar às atuais tarifas, mas também às barreiras não tarifárias (exigências de qualidade e de condições), como disse Trump, não dá para saber qual será o impacto imediato. Muitos países ou grupos já anunciaram represálias.

Desaprovação do governo Lula está perto do não retorno – Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense

A superexposição de Lula por meio de entrevistas e eventos não neutralizou a percepção negativa que a população tem da economia. A causa é a inflação

Por onde quer que se olhe, o apoio da população ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva continua em queda livre. Apesar de o governo adotar medidas com o propósito de melhorar a própria imagem, como o empréstimo consignado para assalariados, a bolsa de estudos Pé-de-Meia para jovens adolescentes de baixa renda e a isenção do Imposto de Renda para quem recebe até cinco salários mínimos, Lula não consegue estancar a sua queda nas pesquisas.

A Pesquisa Genial/Quaest, divulgada nesta quarta-feira, mostra que a desaprovação do governo Lula subiu de 49% para 56% entre 25 de janeiro e 25 de março, enquanto a aprovação caiu de 47% para 41%. Os números são brutos. O esforço de marketing realizado pelo ministro Sidônio Palmeira (Comunicação Social) até agora não surtiu efeito. A tese de que o problema do governo era sobretudo não se comunicar com a sociedade está sendo posta em xeque pelas pesquisas.

Quaest: Lula ganharia em todos os cenários na eleição de 2026

Por Francisco Artur de Lima e Pedro Grigori / Correio Braziliense

O candidato com melhor desempenho contra Lula seria Jair Bolsonaro (PL), com 40% das intenções de voto, contra 44% do petista

Mesmo com a queda na popularidade, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) seria reeleito presidente do Brasil em todos os cenários projetados para as eleições de 2026, de acordo com a nova pesquisa Genial Quaest, divulgada nesta quinta-feira (3/4). Além de se sair melhor na pesquisa espontânea, o presidente conseguiria a reeleição nos sete cenários hipotéticos de segundo turno que foram traçados pelo instituto.

A disputa mais acirrada seria um segundo turno entre Lula e o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), que está inelegível por condenação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com a Quaest, o petista seria reeleito com 44% dos votos, enquanto Bolsonaro teria 40%. A margem de erro da pesquisa é de dois pontos, o que significa que os dois candidatos podem ficar empatados no limite da margem. 

Poesia | Nesta vida, em que sou meu sono, de Fernando Pessoa

 

Música | Carlos Lyra - "Benção Bossa Nova" com Wanda Sá, Roberto Menescal e Leila Pinheiro