Sociedade banca ações pouco transparentes de Itaipu
Folha de S. Paulo
Estatal gastou cerca de R$ 2 bilhões em
convênios opacos e geridos por pessoas ligadas ao Partido dos Trabalhadores
A conta de luz tem sido um dos principais
fatores de pressão sobre a inflação neste
início de ano. Segundo a prévia de fevereiro medida pelo IPCA-15, a alta do
item alcançou impressionantes 16,3% —elevando
o índice geral a 1,23%, o maior para o mês desde 2016.
O preço da energia sofre as mesmas
consequências da alta carga tributária, como ocorre com combustíveis e
alimentos. Mais de 40% do valor da conta são impostos indiretos e encargos. O
restante corresponde a despesas com a geração e distribuição. Há, porém, custos
nada transparentes, mas que acabam bancados por toda a sociedade em benefício
de poucos.
Com desembolso de quase R$ 2 bilhões, a usina de Itaipu, por exemplo, firmou até julho passado mais de 120 convênios socioambientais desde a posse, há dois anos, do atual diretor-geral no Brasil da binacional, Enio Verri.