Geração "nem-nem" e o mercado de trabalho
Correio Braziliense
Fatores como abandono escolar, baixo rendimento acadêmico e ausência de competências básicas contribuem de maneira significativa para esse problema
O Brasil passa por um momento desafiador com a crescente ascensão dos "nem-nem", jovens que não estudam nem trabalham. Segundo dados do IBGE, aproximadamente um em cada cinco jovens brasileiros, com idades entre 15 e 29 anos, se encontram nessa situação, totalizando quase 11 milhões de pessoas. Esse quadro se torna mais preocupante entre os jovens de 18 a 24 anos, faixa em que a porcentagem de "nem-nem" chega a 24,4%. Os dados são de 2022 e especialistas acreditam que esses números são ainda maiores dois anos depois.
Uma das principais consequências dessa tendência é a escassez de mão de obra qualificada no Brasil. Fatores como abandono escolar, baixo rendimento acadêmico e ausência de competências básicas contribuem de maneira significativa para esse problema. Além disso, aspectos econômicos e sociais, como a realidade familiar e a condição de pobreza, exercem um papel crucial na perpetuação do fenômeno "nem-nem".