Tragédia de Novo Hamburgo expõe leniência com CACs
O Globo
Atirador que matou pai, irmão e dois
policiais mantinha em casa arsenal obtido legalmente como colecionador
Na noite de terça-feira em Novo Hamburgo, na
Região Metropolitana de Porto Alegre (RS), um caminhoneiro de 45 anos, depois
de manter a própria família como refém, matou a tiros na hora o pai, o irmão e
um policial militar. Outro PM morreu no hospital. Feriu ainda a mãe, a cunhada
e outras seis vítimas. Segundo a Polícia Civil gaúcha, o atirador foi
encontrado sem vida dentro de casa depois de confronto com o Batalhão de
Operações Policiais Especiais (Bope). Cinco baleados — entre eles dois
policiais militares e um guarda municipal — permaneciam ontem internados.
A motivação do crime ainda é investigada. Pelo que se sabe, o atirador abriu fogo contra os parentes e policiais depois de ser denunciado pelo pai por maus-tratos. Todas as tentativas de negociação foram frustradas, e ele ainda derrubou dois drones usados pela polícia durante o cerco, que durou mais de nove horas.