Solidariedade a vítimas no RS é exemplo para o país
O Globo
Num Brasil polarizado, é auspicioso que
lideranças políticas tenham deixado as desavenças de lado
O desastre que atinge o Rio Grande do
Sul exige respostas à altura da tragédia. Com 336 dos 497
municípios gaúchos em estado de calamidade pública, centros urbanos submersos,
cidades isoladas, infraestrutura comprometida e milhares de moradores sem água
e luz, não pode haver espaço para burocracia ou desentendimentos que dificultem
a assistência às vítimas e a reconstrução.
Por isso tem sido comovente o movimento de solidariedade que se espalhou pelo Brasil, com doações e iniciativas de toda sorte para levar alívio à população atingida. Foi também louvável a união de forças dos três Poderes para ajudar os gaúchos. No domingo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva viajou para o RS numa comitiva que incluiu os presidentes do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), e da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), o ministro Edson Fachin, do Supremo Tribunal Federal, o presidente do Tribunal de Contas da União, Bruno Dantas, o comandante do Exército, general Tomás Paiva, além de vários ministros de Estado.