Recursos para reconstrução ainda são problema para RS
Valor Econômico
Mesmo com suspensão do pagamento das dívidas,
receitas do Estado estão em previsível queda livre
Mais de três semanas depois que as chuvas começaram a desabar sobre o Rio Grande do Sul, grande parte do Estado continua debaixo d’água, com restrita mobilidade nas e entre as cidades, com enchentes que atingiram 461 dos 497 municípios. O rio Guaíba continuará acima do nível de inundação até o fim de maio. As águas da Lagoa dos Patos ainda sobem, ameaçando cidades vizinhas. Noventa por cento das indústrias estavam paralisadas até quinta-feira. Nunca o Rio Grande do Sul e o Brasil viram uma tragédia igual por sua intensidade, extensão e duração. O trabalho de reconstrução será demorado, caro e bem mais complexo que uma simples reposição do que foi destruído. O aguaceiro deixou claros muitos locais onde os gaúchos não podem mais habitar, com risco de vida certo. Planeja-se até mesmo mudar algumas cidades de lugar.