sexta-feira, 20 de junho de 2025

Opinião do dia - Manuel Castells*

Hoje, no Brasil, há pessoas que dizem que o nazismo era de esquerda e que a terra é plana. Como isso é possível na era da informação?

“Primeiro, as pessoas não funcionam racionalmente e sim a partir de emoções. As pesquisas mostram isso. As pessoas não veem o noticiário para se informar, mas para se confirmar. Não vão ler algo de outra orientação cultural, ideológica ou política. A segunda razão para esse comportamento é que vivemos em uma sociedade de informação desinformada. Temos mais informação do que nunca, mas a capacidade de processá-la e entendê-la depende da educação e ela em geral, mas particularmente no Brasil, está em muito mau estado. E vai ficar pior, porque o próprio presidente acha que a educação não serve e vai cortar os investimentos na área.”

*Manuel Castells, sociólogo, entrevista ao jornal O Globo, 17/7/2019

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Inquérito da Abin paralela complica situação de Bolsonaro

O Globo

É inaceitável o uso de organismos ou recursos do Estado para satisfazer a fins políticos ou interesses privados

Em mais uma investigação exemplar, a Polícia Federal (PF) desvendou a participação do ex-presidente Jair Bolsonaro, do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) e do vereador carioca Carlos Bolsonaro (PL) na criação de uma estrutura paralela à Agência Brasileira de Inteligência (Abin), para realizar ações clandestinas de espionagem de acordo com interesses políticos e pessoais do ex-presidente. Os objetivos do que a PF chama — ao longo de um relatório de 1.125 páginas — de “organização criminosa” eram espionar parlamentares, desacreditar o sistema eleitoral e blindar a família Bolsonaro de acusações.

Numa democracia, é inaceitável o uso de organismos ou recursos do Estado para fins políticos ou privados. Ele deve ser repudiado com veemência e punido com rigor. Diante das evidências coletadas pela PF, a Procuradoria-Geral da República deve decidir quanto antes se apresenta denúncia. O processo precisa seguir seu curso oferecendo aos acusados todas as oportunidades de apresentar justificativas plausíveis para fatos tão escandalosos.

Congresso com poder e pouco responsável - Fernando Luiz Abrucio*

Valor Econômico

No seu formato desmedido atual, as emendas deixam os congressistas com muito dinheiro para distribuir às suas bases locais sem ficarem mais responsáveis pelos acertos e erros do Estado

A democracia brasileira tem como uma das suas principais qualidades a divisão de Poderes, que evita a concentração de poder em uma pessoa ou instituição. Isso é garantido pelo controle mútuo entre Executivo, Legislativo e Judiciário, algo que ocorre, em certa medida, também entre os entes federativos. Bolsonaro não foi adiante em seu projeto de golpe do Estado, em parte, porque houve freios institucionais. Mas o caráter consociativo do presidencialismo brasileiro acentuou recentemente um efeito colateral: o Congresso Nacional se fortaleceu sem que aumentasse a responsabilidade por suas decisões.

É sempre importante louvar a independência do Congresso Nacional num país marcado por regimes autoritários. A ditadura militar fechou algumas vezes o Legislativo e cassou seus membros que não aceitavam se submeter a governantes autocráticos. A redemocratização mudou esse cenário trágico, produzindo uma Constituição que fortaleceu as funções congressuais no processo decisório e no controle do presidente da República.

Reduzir o papel congressual a carimbador do Executivo não é um bom caminho para a democracia brasileira. Vários grupos de eleitores podem ser representados no Legislativo. Ainda bem que a direita, o centro e a esquerda podem ter lugar no debate legislativo, contanto que sigam os parâmetros democráticos. O Congresso Nacional, ademais, é uma Casa que pode receber diversas parcelas da sociedade brasileira para discutirem o futuro do país. No momento, está sendo debatido o Plano Nacional de Educação (PNE), que criará metas para os próximos dez anos a um dos temas mais importantes do Brasil. Imagine se tal questão não tivesse um Legislativo aberto ao confronto de ideias e à construção de compromissos entre os opostos. Com certeza, as decisões seriam piores e menos representativas.

A República de 1889 no banco dos réus - José de Souza Martins

Valor Econômico

Os opostos estão amarrados um ao outro. Chegarão às eleições de 2026 com uma só e mesma corda no pescoço. Não foram ressocializados para a democracia

Mais do que definir quem esteve no banco dos réus na semana passada no STF, importa identificar e decifrar o que é que nele esteve e ainda está. Obviamente, não foi aquele um ato de acerto de contas entre o ministro Alexandre de Moraes e Bolsonaro e os bolsonaristas. Ou uma vitória da esquerda sobre a direita. Do mesmo modo que a vitória de Bolsonaro sobre as esquerdas em 2018 não foi propriamente uma vitória.

Bolsonaro caiu na armadilha do binarismo e da polarização na qual caíra também o “pensador” do grupo, Olavo de Carvalho”, crítico autoritário de autores que não leu. Foram apanhados em cheio no meio do movimento pendular da política antirrepublicana inaugurada pelo golpe de 1889. Tornaram-se instrumentos alienados do pendularismo. Não estão sozinhos nele.

Se for candidato será para ganhar, diz Lula

Valor Econômico

Presidente citou governadores como potenciais adversários e disse que quem quiser derrotá-lo terá de fazer mais do que ele faz: ‘Dos que estão aí’, afirmou, ‘duvido alguém que seja capaz

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) declarou que se for candidato em 2026 “será para ganhar as eleições”. Citou os governadores Tarcísio de Freitas (SP), Ratinho Junior (PR), Ronaldo Caiado (GO) e Romeu Zema (MG) como potenciais adversários, os colocou no campo da extrema direita, e disse que quem quiser derrotá-lo terá de fazer mais do que ele faz. “Dos que estão aí”, afirmou, “duvido alguém que seja capaz”.

As declarações foram feitas em entrevista ao podcast “Mano a Mano”, que foi ao ar quinta-feira. No programa, gravado domingo (15) no Palácio da Alvorada, Lula também criticou o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), falou sobre como a fraude no INSS afetou a popularidade do seu governo e defendeu o decreto do aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).

“O IOF do Haddad [ministro da Fazenda] não tem nada de mais. O Haddad quer que as bets paguem imposto, as fintechs, os bancos, pagar um pouquinho só, para a gente fazer a compensação. Porque toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal a gente tem que cortar no Orçamento”, ele disse.

Lula antecipa campanha à reeleição, Tarcísio vai à marcha evangélica - Luiz Carlos Azedo

Correio Braziliense

O petista venceu na capital e foi derrotado por Bolsonaro no interior, mas emergiu um adversário novo no Palácio dos Bandeirantes, que traduziu a força da extrema-direita em São Paulo

Em entrevista ao podcast Mano a Mano, conduzido pelo rapper Mano Brown e pela jornalista Semayat Oliveira, gravada no último domingo (15/6) e publicada na madrugada desta quinta-feira (19/6), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) voltou a defender o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) proposto pelo Ministério da Fazenda. A medida aumenta a carga tributária para setores beneficiados por isenções fiscais, para garantir equilíbrio fiscal e assegurar investimentos em áreas sociais.

Lula foi entrevistado antes da acachapante derrota do governo na Câmara, que aprovou um pedido de urgência para derrubar o aumento do IOF por 346 a 97 votos, na segunda-feira (16/6). Os “aliados” do Centrão votaram em massa contra o governo, que ficou confinado ao campo minoritário da esquerda. Lula argumenta que a elevação do imposto é necessária para evitar cortes no orçamento da saúde, da educação e de obras públicas.

Apesar das adversidades, Lula parece disposto a travar uma disputa política com o Congresso em torno da tributação das operações financeiras, para garantir as políticas de transferência de renda do governo. “Toda vez que a gente vai ultrapassar o arcabouço fiscal, a gente tem que cortar no Orçamento. Então, se eu tiver que cortar R$ 40 bilhões em obras, saúde e educação, o IOF é para fazer essa compensação. Essa briga nós temos que fazer, não dá para a gente ceder toda hora”, disse o presidente.

O clima da eleição que se aproxima - Fernando Gabeira

 Estado de S. Paulo

Sem uma ampla visão crítica do processo no conjunto, não vamos avançar, ou então, no máximo, avançaremos com muita lentidão

Começou com alguma intensidade o movimento nos bastidores visando as eleições presidenciais de 2026. De um lado, cartas em defesa da democracia, prenunciando uma nova frente; de outro, conversas sobre quem substitui Bolsonaro e em que nível de fragmentação a direita se apresenta na corrida.

É um movimento irresistível, mas que apresenta um grande perigo: discutir um novo processo sem perceber que ele não pode mais atender às grandes esperanças que, de um modo geral, despertam na sociedade.

Assim, não é possível considerar que estamos apenas diante de uma eleição como foram todas as outras, desde 1988, quando se fez a primeira escolha direta para presidente.

'SNI' de Bolsonaro foi ensaio para o golpe - Vera Magalhães

O Globo

Caso da Abin paralela mostra como capitão entendia Presidência como algo personalíssimo, em que instituiições são postas a serviço do ocupante do cargo

A Abin paralela, um arremedo de SNI imaginado e colocado em prática por Jair Bolsonaro, foi um dos primeiros sinais de como o capitão entendia a Presidência da República: algo personalíssimo, em que instituições estão a serviço do ocupante do cargo e “inimigos”, em sua maioria imaginários, devem ser perseguidos e tirados do caminho. Tudo menos uma visão democrática do exercício do poder.

Era 2 de março de 2020, ainda antes da decretação da pandemia de Covid-19, quando o ex-coordenador da campanha de Bolsonaro e já então seu ex-ministro Gustavo Bebianno chamou, no programa “Roda viva”, a estrutura que era montada por Carlos Bolsonaro pelo nome depois consignado no inquérito da Polícia Federal.

Quem avisa - Bernardo Mello Franco

O Globo

Lula precisa fazer mudanças drásticas no governo se quiser evitar uma derrota em 2026. O alerta não é da oposição. Vem de três dos quatro candidatos à presidência do PT.

Às vésperas das eleições no partido, Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira traçam um cenário sombrio para o Planalto. Preferido de Lula, Edinho Silva está sozinho na defesa da gestão atual.

“Ou o governo muda ou o povo muda de governo”, disse Romênio na noite de terça, em debate no Rio. Secretário de Relações Internacionais do PT, ele cobrou respostas para a alta taxa de reprovação a Lula. “A gente só gosta de ver pesquisa quando ela é boa”, ironizou.

Barbaridade em forma de lei - Flávia Oliveira

O Globo

Medida ataca essencialmente meninas e mulheres que recorrem ao aborto legal, autorizado no Brasil há mais de oito décadas

O prefeito Eduardo Paes sancionou lei que obriga unidades de saúde do Rio de Janeiro a exibir placas antiaborto. Não foi o primeiro, mas — até aqui — o mais abominável dos seguidos acenos do mandatário da capital aos ultraconservadores para viabilizar a candidatura ao governo do estado, em 2026. Em ofício ao presidente da Câmara Municipal, Carlo Caiado (PSD), Paes reportou o aval à Lei 8.936/2025, de autoria dos vereadores Rogério Amorim (PL), Rosa Fernandes (PSD) e Marcio Santos (PV). Desde quinta-feira da semana passada, hospitais, clínicas, estabelecimentos de saúde e planejamento familiar do Rio estão obrigados a afixar peças visíveis, em tamanho que facilite a leitura, com as seguintes frases:

1) Aborto pode acarretar consequências como infertilidade, problemas psicológicos, infecções e até óbito;

2) Você sabia que o nascituro é descartado como lixo hospitalar?;

3) Você tem direito a doar o bebê de forma sigilosa. Há apoio e solidariedade disponíveis para você. Dê uma chance à vida.

Apertem os cintos! - Eliane Cantanhêde

O Estado de S. Paulo

Como negociação técnica não funciona, Haddad passou o manche para Gleisi e Costa. O piloto sumiu!

Numa semana de guerra entre Israel e Irã, BC elevando os juros a 15% ao ano e Congresso impondo três derrotas ardidas ao governo Lula, o piloto da economia brasileira sumiu! Não importa se com bons motivos ou não, o fato é que Fernando Haddad parece ter se cansado de problemas por todos os lados, tirou férias e entregou o manche para Gleisi Hoffmann e Rui Costa. Apertem os cintos!

Haddad errou nas mudanças do pix e teve de recuar, errou ao taxar o IOF sem debate prévio e teve de recuar, e errou ao assumir uma alternativa sem ter garantias da Câmara e do Senado.

Vai ter de recuar? O presidente Lula diz que não. Mas, como a racionalidade não funciona, Haddad jogou o pepino para Gleisi, sua adversária quando era presidente do PT, e Rui Costa, seu maior adversário no Planalto.

Disputa presidencial – Rogério Wenerck*

O Estado de S. Paulo

O Congresso já não esconde a extensão da sua resistência à reeleição de Lula

Bem antes do que esperava, o presidente espanta-se com a conta proibitiva dos erros crassos que se permitiu cometer. Alarmado, o governo constata agora que está longe de dispor de apoio no Congresso para viabilizar a elevação de carga tributária com que contava, para reduzir a extensão dos bloqueios e contingenciamentos orçamentários que passaram a ser requeridos pelas regras do arcabouço.

Tendo descuidado da formação de uma maioria parlamentar confiável, o Planalto se vê hoje com uma bancada governista efetiva que não chega a um quarto do Senado ou da Câmara. Difícil vislumbrar como, com a posição hiper minoritária a que está reduzido no Congresso, o governo poderá enfrentar a longa travessia dos 15 meses que ainda faltam para as eleições de 2026.

O esticão nos preços do petróleo - Celso Ming

O Estado de S. Paulo

A commodity mais exposta ao impacto da guerra entre Israel e Irã é o petróleo. É o principal produto de exportação do Irã e da maioria dos países da região.

Por enquanto, o bombardeio de Israel não atingiu campos importantes de produção de petróleo e gás do Irã, nem há registro de que refinarias tenham sido duramente danificadas.

Ainda assim, os preços do petróleo tipo Brent subiram 26% em junho. Por toda parte, analistas farejam novos riscos, já que não há clareza sobre como evoluirão as hostilidades. Daí, a forte volatilidade das cotações.

O principal risco para o fluxo do mercado seria o bloqueio do Estreito de Ormuz, que liga o Golfo Pérsico ao Golfo de Omã. Por lá passam entre 20% e 30% do petróleo consumido no mundo. Caso o bloqueio ocorra, esse petróleo teria de ser escoado por rotas muito mais longas – o que elevaria custos.

Lua de mel dos bancos com Haddad acabou? - Álvaro Campos

Valor Econômico

Aumento surpresa do IOF no mês passado gerou uma insatisfação tão grande no setor que pode deixar cicatrizes

Um dos poucos defensores da responsabilidade fiscal com peso dentro do governo, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sempre teve boa relação com os bancos. Quando precisou aprovar o novo arcabouço fiscal, o setor manifestou publicamente seu apoio a ele. Mesmo em seus tempos de prefeito de São Paulo ou ministro da Educação, em gestões passadas do PT, Haddad sempre circulou nesse meio e era visto como alguém de perfil mais técnico, intelectual e bom gestor. Agora, há sinais de estremecimento nessa relação.

Nos últimos meses, os banqueiros parecem estar se distanciando um pouco do ministro. O incômodo aumentou à medida que foi ficando claro que o governo busca salvar as metas deste ano e do próximo, mas não tem um plano para frear a trajetória da dívida pública no médio e longo prazos. E, principalmente, com a constatação de que as medidas de ajuste fiscal têm sido feitas com aumento de impostos e não com redução de gastos.

Um mundo com mais guerras e Trump - Vinicius Torres Freire

Folha de S. Paulo

Tempos são de mais nacionalismo econômico, rearmamento e potências desembestadas

Guerra no Oriente Médio suscita discussões estereotipadas a respeito do preço do petróleo, além de especulações sobre a "escalada do conflito", hipótese debatida, no entanto, sob a perspectiva do impacto econômico. É fácil perceber que uma carestia grande e persistente de combustíveis causa dano econômico imediato.

É mais difícil discutir esta situação mundial em que há muito menos meios de contenção do risco de novas guerras muito perigosas —e logo. Torna-se frequente a menção ao uso de armamento nuclear, como voltou a fazer a Rússia, a respeito das consequências de um ataque americano contra o Irã. Trump agrava um estado de coisas degradado faz década e meia.

Vale tudo por um nocaute – Dora Kramer

Folha de S. Paulo

Lula perde a chance de reagir à irresponsabilidade do Congresso e é derrotado até quando tem razão

A situação anda tão disfuncional que o presidente Lula (PT) perde até quando tem razão. No caso dos vetos derrubados e outros postos em negociação pelo Congresso que em poucos dias impôs duas vezes prazos ao governo, a boa prática recomendava a manutenção dos atos presidenciais.

Venceram, contudo, os lobbies ligados ao setor de energia aliados à sanha de infligir derrotas em série ao Planalto. Isso ao custo de prejuízos aos consumidores e a poder de completa irresponsabilidade social.

Governo leva surras no Congresso - Hélio Schwartsman

Folha de S. Paulo

Derrubada de vetos presidenciais por parlamentares é reflexo de mudança na correlação de força entre Poderes

O governo levou outra surra no Congresso. Parlamentares derrubaram vários vetos que o presidente Lula apusera a projetos de lei. É sintoma de uma mudança tectônica na política nacional.

Nos não tão longínquos anos 1990, tínhamos uma Presidência imperial, com poderes até para legislar sozinha através da reedição ilimitada de medidas provisórias (MPs). Enquadrar parlamentares era ainda mais fácil, já que o Executivo tinha total discrição para definir se liberaria ou não o dinheiro para emendas individuais.

Por que a Selic está em 15% ao ano? - Bráulio Borges*

Folha de S. Paulo

BC elevou novamente a taxa básica de juros, que agora está no maior nível desde 2006

O BC (Banco Central) do Brasil elevou novamente a Selic, que chegou a 15% ao ano –maior nível desde 2006.

Embora a política monetária não seja definida de forma "mecânica", já que há vários riscos e incertezas que são de difícil mensuração, é razoável avaliar seu grau de adequação a partir da comparação da taxa de juros efetivamente praticada com uma referência dada por uma estimativa da função de reação do BC ("regra de Taylor").

Essa regra estabelece que, quanto maior (menor) o desvio da inflação esperada ante a meta e quanto maior (menor) o hiato do produto (uma medida de ociosidade da economia), mais a taxa básica de juros deve se situar acima (abaixo) de uma referência de taxa de juros "neutra".

Poesia | A Vida, de Mário Quintana

 

Música | João Bosco e Vanessa Moreno - De frente pro crime