Para Jean Claude Trichet, presidente do Banco Central Europeu, entidades globais têm o mesmo objetivo, mas decisões sobre como agir devem ser distintas
Reuters
Os bancos centrais vão usar mecanismos distintos para enfrentar a inflação, apesar de estarem unidos para atacar o inimigo comum. Jean-Claude Trichet, falando como presidente da reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS), afirmou que as pressões sobre os preços foram acentuadas pela última disparada do petróleo e que a economia global está pronta para um crescimento relativamente robusto.
"O crescimento está bastante forte (nas economias emergentes) e (o superaquecimento) é uma ameaça. A ameaça da inflação é particularmente visível nas economias emergentes", disse Trichet. "Estamos em um ambiente onde temos uma disparada dos preços do petróleo e commodities", disse Trichet, que é presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Um alerta de Trichet, na semana passada, de que o BCE poderia elevar as taxas de juros no próximo mês, ressaltou a divisão sobre a política monetária, já que a expectativa em torno do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) é que ele continue com uma posição mais frouxa.
"Há unidade de propósito e isso está cristalizado no objetivo de uma sólida ancoragem das expectativas sobre a inflação", disse Trichet, depois da reunião do BIS. "Isso não significa que tomaremos as mesmas decisões."
Os preços globais dos alimentos, medidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), atingiram uma alta recorde em fevereiro, liderados por um aumento nos custos dos grãos e pela oferta apertada.
Os preços do petróleo no mercado futuro norte-americano atingiram o nível mais alto em dois anos e meio ontem, à medida que aumentam as preocupação sobre uma possível paralisação no fornecimento de óleo pela Líbia.
Compras do Fed. O programa do Federal Reserve de compra de bônus, no valor de US$ 600 bilhões, será completado como planejado, sinalizaram autoridades do banco central norte-americano ontem, ainda que tenham destacado uma incerteza econômica crescente por conta dos distúrbios no Oriente Médio.
Autoridades do Fed de Atlanta, Chicago e Dallas disseram estar de olho no risco de que preços mais elevados do petróleo possam pressionar a inflação, além de potencialmente prejudicar o crescimento.
O programa, anunciado em novembro para impulsionar uma frágil recuperação econômica do país, deve terminar em junho.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
Reuters
Os bancos centrais vão usar mecanismos distintos para enfrentar a inflação, apesar de estarem unidos para atacar o inimigo comum. Jean-Claude Trichet, falando como presidente da reunião do Banco de Compensações Internacionais (BIS), afirmou que as pressões sobre os preços foram acentuadas pela última disparada do petróleo e que a economia global está pronta para um crescimento relativamente robusto.
"O crescimento está bastante forte (nas economias emergentes) e (o superaquecimento) é uma ameaça. A ameaça da inflação é particularmente visível nas economias emergentes", disse Trichet. "Estamos em um ambiente onde temos uma disparada dos preços do petróleo e commodities", disse Trichet, que é presidente do Banco Central Europeu (BCE).
Um alerta de Trichet, na semana passada, de que o BCE poderia elevar as taxas de juros no próximo mês, ressaltou a divisão sobre a política monetária, já que a expectativa em torno do Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) é que ele continue com uma posição mais frouxa.
"Há unidade de propósito e isso está cristalizado no objetivo de uma sólida ancoragem das expectativas sobre a inflação", disse Trichet, depois da reunião do BIS. "Isso não significa que tomaremos as mesmas decisões."
Os preços globais dos alimentos, medidos pela Organização das Nações Unidas (ONU), atingiram uma alta recorde em fevereiro, liderados por um aumento nos custos dos grãos e pela oferta apertada.
Os preços do petróleo no mercado futuro norte-americano atingiram o nível mais alto em dois anos e meio ontem, à medida que aumentam as preocupação sobre uma possível paralisação no fornecimento de óleo pela Líbia.
Compras do Fed. O programa do Federal Reserve de compra de bônus, no valor de US$ 600 bilhões, será completado como planejado, sinalizaram autoridades do banco central norte-americano ontem, ainda que tenham destacado uma incerteza econômica crescente por conta dos distúrbios no Oriente Médio.
Autoridades do Fed de Atlanta, Chicago e Dallas disseram estar de olho no risco de que preços mais elevados do petróleo possam pressionar a inflação, além de potencialmente prejudicar o crescimento.
O programa, anunciado em novembro para impulsionar uma frágil recuperação econômica do país, deve terminar em junho.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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