sábado, 9 de agosto de 2025

O que a mídia pensa | Editoriais / Opiniões

Não pode prosperar a barganha para blindar congressistas

O Globo

Fim do ‘foro privilegiado’ e PEC da Blindagem são despropósitos. País tem pautas mais urgentes a tratar

Foi nefasta a barganha costurada para pôr fim à inaceitável ocupação da Câmara e do Senado em protesto contra a decretação da prisão domiciliar do ex-presidente Jair Bolsonaro. O pacote negociado envolve a votação de projetos com o objetivo indisfarçável de blindar deputados e senadores de ações do Judiciário. Se já eram ideias ruins, ficaram piores quando líderes bolsonaristas admitiram terem sido objeto de negociação para acabar com o motim que paralisou o Parlamento.

Várias propostas já haviam sido discutidas quando o deputado Arthur Lira presidiu a Câmara. É o caso da PEC da Blindagem, que, além de exigir aval do Congresso para um parlamentar ser investigado, estabelece que sua prisão só pode acontecer em casos de flagrante ou crime inafiançável. Ideias dessa natureza não foram adiante por falta de apoio, porque são despropositadas e porque o país tem pautas mais urgentes. É lamentável que retornem agora.

O projeto de maior destaque tenta mudar o foro em que são julgados os políticos — tecnicamente chamado “foro por prerrogativa de função” e popularmente conhecido como “foro privilegiado”. A Constituição estabelece que presidente, ministros, parlamentares, governadores e outras autoridades sejam submetidos a julgamento em instâncias específicas, para evitar que processos judiciais se transformem em arma política. No início, o foro era especial até se o político já tivesse saído do posto, mas em 2018 o Supremo determinou que deve valer apenas para crimes cometidos no cargo e em razão dele. Em março, fez um ajuste na interpretação, estabelecendo que o processo deve ser mantido no tribunal em que começou a ser julgado mesmo depois de a autoridade deixar o cargo. A decisão foi sensata, pois era comum a autoridade renunciar quando estava prestes a ser julgada, para o processo recomeçar na primeira instância.

Agora, um dos objetivos da tentativa de extinguir o “foro privilegiado” é favorecer Bolsonaro, tirando do STF o processo em que é réu por tentativa de golpe de Estado. A estratégia não funcionará, pois a jurisprudência assevera que julgamentos em fase avançada não mudam de tribunal. Mas não há dúvida de que tiraria congressistas da mira da Corte, levando à primeira instância dezenas de processos — há 80 inquéritos só sobre emendas parlamentares.

As propostas estapafúrdias para blindar parlamentares podem abrir caminho a outros desvarios. É o caso da descabida anistia aos condenados pelo 8 de Janeiro ou de mudanças nas regras para impeachment de ministros do Supremo. No entender de oposicionistas, caso sejam aprovadas as mudanças no foro, uma vez longe da mira do STF, os parlamentares se sentiriam mais à vontade para aderir à agenda mais radical.

Não pode haver condescendência com a balbúrdia encenada no Congresso. A ocupação foi um atentado ao regimento e uma agressão à democracia. “Não vamos permitir que atos como esses possam ser maiores que o plenário e a vontade desta casa”, afirmou o presidente da Câmara, Hugo Motta. “A presidência da Câmara é inegociável.” É fato que, segundo os próprios bolsonaristas, ele não participou das negociações para o fim da ocupação.

Deputados e senadores precisam ter a responsabilidade de barrar no nascedouro pautas oportunistas, fruto de chantagem. Se a pantomima juvenil de ocupar o Congresso já foi um absurdo, a imposição de uma agenda legislativa sem cabimento é ainda mais nociva.

A disputa pela franquia Bolsonaro - Thaís Oyama

O Globo

Quem será o ungido que levará a tocha do bolsonarismo nas eleições de 2026?

Hermeticamente fechado em casa até segunda ordem, e sem perspectiva de sair desta para melhor com o julgamento de setembro, muito antes pelo contrário, Jair Bolsonaro está prestes a virar uma “ideia”. A afirmação de que fulano “não é mais uma pessoa, mas uma ideia” foi usada por integralistas nos anos 1930 para se referir ao líder do movimento de extrema direita e inspiração fascista Plínio Salgado. Lula copiou a frase em 2018, no discurso que fez antes de se entregar à Polícia Federal. Ironicamente, ela pode agora ser adaptada a seu adversário Bolsonaro — o quarto ex-presidente brasileiro a amargar a prisão, fato que leva qualquer um a se perguntar o que há de errado com este país.

Brasil, mostra a tua cara - Eduardo Affonso

O Globo

O país que o governo endossou não é o da diversidade, mas o dos estereótipos, da romantização da miséria

Você deve se lembrar: antes das eleições de 2018, o Jornal Nacional fez uma campanha em que pedia aos telespectadores vídeos sobre “o Brasil que eu quero”. Pela amostragem (cerca de 50 mil, de todos os cantos do país), os brasileiros queriam menos corrupção e mais segurança; mais cidadania e menos intolerância; mais educação e menos preconceito. Mais saúde, mais emprego. E políticos melhores. Sete anos, um ex-presidiário e um futuro presidiário depois, não resta dúvida: o brasileiro é, antes de tudo, um otimista, um inquilino da ilusão.

Dissuasão e resiliência - Cristovam Buarque

Nossa força será a construção de um país democrático e educado

A arrogância de Trump ao tentar intervir na política e na Justiça do Brasil não surpreende quem lembra da história. Um pouco antes do golpe de 1964, e depois dele, John Kennedy, Lyndon Johnson e Richard Nixon foram decisivos para a implantação dos anos de chumbo no Brasil, nos quais ocorreram cassações de parlamentares, fechamento do Congresso, manipulação do Judiciário, tortura e prisões. Desde então, nossa dependência diminuiu, mas chegamos a 2025 assustados diante da postura trumpista. O fato: não criamos poder de dissuasão para evitar ameaças, nem resiliência para enfrentar um presidente que ignore nossa força.

Golpismo permanente – Aldo Fornazieri

Os idiotas dos formalismos não querem proteger a democracia. Defendem a garantia da liberdade de conspiração, disfarçada de liberdade de expressão

A prisão domiciliar de Jair Bolsonaro tem suscitado um enorme debate jurídico acerca do acerto ou do exagero da medida decretada por Alexandre de Moraes. Imbricada com o debate jurídico está, também, uma discussão sobre a conveniência política da decisão. Existem prós e contras. Alguns críticos da prisão domiciliar concordam que Bolsonaro deu margem para que ela ocorresse, por violar medidas cautelares decretadas anteriormente pelo magistrado. O problema jurídico estaria nas próprias medidas cautelares, que supostamente teriam violado a liberdade de expressão do ex-presidente.

Esses críticos se esquecem de alguns aspectos centrais na vida pregressa de Bolsonaro. Como militar, ele já havia sido preso por quebrar as regras de disciplina e hierarquia por motivos salariais. Depois disso, ocorreu algo mais grave. Por volta de 1987, segundo reportagens da revista ­Veja, teria participado do planejamento de atentados a bomba em quartéis e outras unidades militares. Após uma investigação, uma Comissão do Exército decidiu pela sua expulsão. No entanto, ao julgar um recurso em sessão secreta, o Superior Tribunal Militar absolveu o então capitão. A expulsão foi anulada, e ele não foi preso. No ano seguinte, passou para a reserva.

Que o comprador tenha cuidado - Luiz Gonzaga Belluzzo e Manfred Back

A concentração inédita no Dow Jones e as recompras de ações camuflam as altas no mercado

O Oráculo de Delfos, ou o Templo de Apolo, era um local visitado por peregrinos dos quatro cantos do mundo para consultar as pitonisas e saber qual era o seu destino, de sua família e de sua pátria. Hoje, procuram as pitonisas de Wall Street para saber qual o destino de seu dinheiro.

A pitonisa do J.P. Morgan, Jamie Dimon, adverte: pode haver um inferno a pagar… quando a gororoba bater no ventilador.

Até lá, outra pitonisa-chefe do ­Citigroup, Chuck Prince, cantou em 2007, antes de a gororoba do  subprime bater no ventilador: “Enquanto a música estiver tocando, você tem de se levantar e dançar. Nós ainda estamos dançando. A dança continua, nunca para”.

O processo de bolhas “especulativas” tem as mesmas características cíclicas e termina sempre estourando. Desde a bolha das tulipas, quebra da Bolsa americana em 1929, o crash da Bolsa americana em 1987, o boom e quebra das empresas pontocom em 2001, e crise da bolha ­subprime em 2008. Uma bolha “especulativa” sempre arrebenta, porém não sabemos o dia, muito menos o fato que faz a manada correr atrás do dinheiro e por quê.

Palpites sobre o SUS - Marcus Pestana

Chega, caros leitores, de falar sobre as estripulias de Donald Trump ou sobre a instabilidade política e institucional que ameaça a democracia brasileira. As crises conjunturais têm o condão de nos tirar atenção daquilo que realmente importa: as necessidades reais e básicas da maioria da população. Há enormes lacunas no Brasil que envolvem o cotidiano das pessoas nos campos da saúde, educação, moradia, saneamento, segurança, segurança alimentar, renda e emprego. E só temos tempo para discutir as ameaças e bravatas do Dr. Trump, as posturas do STF, as reações do ex-presidente, as repercussões no Congresso. Ou, qual a bolha ideológica irá radicalizar mais e nos alimentar de incertezas crescentes e informações parciais? 

Chamo este artigo de “palpites” porque estou destreinado, enferrujado. Afinal, faz mais de quinze anos que deixei a Secretaria de Saúde de Minas Gerais, que tive a honra de dirigir, acompanhado por uma equipe excepcional, de 2003 a 2010 - período mais feliz e produtivo de minha vida pública - e que deixou um legado até hoje referência nacional. 

O ataque ao Brasil pode ser um fator de mobilização -Roberto Amaral*



A natureza da agressão dos EUA ao nosso país é claramente intervencionista, política na origem e nos objetivos que persegue. A escandalosa coação ao Judiciário, imiscuindo-se em nossa domesticidade em nível jamais conhecido entre nações soberanas em paz, tanto quanto o “tarifaço”, atingindo em cheio nossa economia e anunciando desemprego, não se encerra em si mesma, pois muito está por vir, e o que nos espera poderá agravar-se se não encontrar a resistência de uma sociedade organizada, apta à mobilização e preparada política e ideologicamente.

Os idos de 2025 olham para 2026.

O projeto trumpista, apoiado pelo grosso da sociedade estadunidense, pelo seu Congresso, pela Suprema Corte, é movimento que visa a fortalecer, ampliar e dar consequência à marcha da extrema-direita em todo o mundo — fantasma que não é de hoje. Ele assombra a Europa, pervade a América Latina e agora volta ao comando dos EUA, mirando o resto do mundo.

Anistia para o Congresso - Carlos Andreazza

O Estado de S. Paulo

O sequestro bolsonarista do Parlamento ora serve de escada para que prospere a agenda geral de impunidade do Congresso. Não terá sido à toa a liderança de Arthur Lira nas negociações para que os sequestradores devolvessem a Câmara à República.

Câmara (mais ou menos) devolvida à República, à custa de mais um pouco de República.

A agenda produzida pelo fim do assalto é aula de oportunismo corporativista: a blindagem de políticos contra investigações e denúncias de natureza criminal. Uma antiga bandeira de Lira, que ele não conseguira fazer avançar quando presidente da Câmara – agora com boas chances de andar. Grandes as chances de que o bolsonarismo tenha servido de bucha mais uma vez.

Alarmismo comercial de Trump deve ser ignorado - Fareed Zakaria

O Estado de S. Paulo

EUA prosperaram com livre-comércio, mas presidente e seguidores dizem ter sido vítimas dele

Enquanto um mundo horrorizado assiste à derrocada de uma ordem econômica que lhe trouxe estabilidade e prosperidade por décadas, a pergunta que ouço em cada país é a mesma: por que os EUA, a nação que floresceu tão poderosamente sob este sistema, o está destruindo?

Quando explico que muitos americanos – incluindo o presidente – acreditam que os EUA foram vítimas deste sistema de livre-comércio, a resposta é perplexidade. “Como eles podem não ver o que é óbvio: que eles são os grandes vencedores?”, disse um alto funcionário estrangeiro.

O presidente Trump e o movimento trumpista moldaram essa narrativa com grande sucesso. Mesmo aqueles que se opõem a Trump tendem a admitir que, embora os americanos mais ricos e as maiores empresas tenham tido sucesso nas últimas décadas, a maioria da população viu sua renda estagnar, empregos serem transferidos para o exterior e os padrões de vida declinarem.

Encontro marcado - Oscar Vilhena Vieira

Folha de S. Paulo

Sem mudanças, STF continuará vulnerável a ataques dos que querem destruir a ordem constitucional

Os ataques da extrema direita ao Supremo Tribunal Federal são uma consequência direta da disposição da corte em defender a democracia. Suas deficiências, no entanto, colocam o tribunal e seus membros em situação de vulnerabilidade face aos inimigos da Constituição.

A presente ofensiva contra o Supremo não constitui um fato isolado. Nos últimos meses, tribunais franceses e israelenses também vêm sendo hostilizados e acusados de promover uma "caça às bruxas", por conduzirem processos contra Marine Le Pen e Binyamin Netanyahu. Até mesmo o Tribunal Penal Internacional, que investiga o premiê de Israel por crimes contra a humanidade, passou a sofrer retaliações.

O líder da esquerda mundial - Demétrio Magnoli

Folha de S. Paulo

Trump culpa o comércio aberto pelo suposto declínio dos EUA e engaja-se na missão de reverter a globalização

O paradigma do livre comércio, que nasceu com Adam Smith e David Ricardo, os "pais fundadores" do liberalismo, atingiu um apogeu na segunda metade do século 19, era do navio a vapor e das ferrovias. Entrou em colapso com a Grande Depressão, mas ressurgiu no pós-guerra, à sombra do Gatt (1947) e, décadas depois, da OMC (1995). A obra desses quase 80 anos encontra-se em demolição.

O Gatt (Acordo Geral de Comércio e Tarifas) foi firmado na moldura das instituições multilaterais impulsionadas pelos EUA. Suas oito rodadas de negociações, concluídas pelo estabelecimento da OMC (Organização Mundial de Comércio), basearam-se na cláusula de "nação mais favorecida" (MFN).

Os ataques 'patriotas' às instituições - Txai Suruí

Folha de S. Paulo

Em lockdown legislativo, deputados travam votações cruciais e prejudicam o funcionamento do Estado

O vergonhoso motim bolsonarista no Congresso, em mais um capítulo de sua escalada golpista, escancarou o desprezo de setores extremistas pelas instituições democráticas. Mascarados de defensores da liberdade de expressão e do país, esses não passam de inimigos do povo, pois atacam justamente o que garante seus direitos: a ordem constitucional.

A encenação repleta de bravatas, revela um projeto claro: atacar as instituições democráticas, enfraquecer o processo eleitoral e semear o caos para justificar uma agenda autoritária. Os mesmos que se dizem "patriotas" são os que cospem na Constituição, defendem torturadores e aplaudem o sufocamento das liberdades. Enquanto isso, o povo brasileiro, verdadeira vitima dessas manobras, assiste à farsa de quem nunca governou para maioria, mas apenas para seus interesses e os de seus aliados poderosos.

Bancada bolsonarista age como força auxiliar de Trump - Alvaro Costa e Silva

Folha de S. Paulo

Estimulados pelo ataque econômico e ideológico dos EUA, 'patriotas' já sonham com novo 8/1

Ao forçar sua prisão domiciliar, Bolsonaro repete o roteiro de uma vida de crimes.

O tempo no Exército, do qual tanto se orgulha, foi marcado pela desobediência –"um mau militar", anotou o general Geisel em documento de 1988– e sobretudo pelo plano de explodir bombas de dinamite nos quartéis, em 1987. Deputado do baixo clero de 1991 a 2018, enfrentou denúncias de superfaturamento em reembolsos da verba de combustível e de enriquecimento ilícito.

Na Presidência, extrapolou todos os limites. Com a ideia fixa de tornar-se ditador, quis por diversas vezes incendiar o país para facilitar seu plano. Sabotou as medidas de proteção durante a pandemia; aparelhou as instituições; usou a Abin para espionar e perseguir adversários; interferiu na PF para salvar um filho; desacreditou o sistema eleitoral; meteu a mão em joias árabes; falsificou o cartão de vacina; ao perder as eleições arquitetou com os generais palacianos um golpe que previa o assassinato do presidente eleito.

Netanyahu ataca Israel, de novo - Hélio Schwartsman

Folha de S. Paulo

Decisão do governo de ocupar Cidade de Gaza vai contra os interesses de longo prazo de Tel Aviv

O premiê israelense, Binyamin Netanyahu, decidiu ocupar a Cidade de Gaza. Faz isso apesar das fortes objeções do comando militar israelense e do crescente isolamento diplomático do país. Isso é puro suco de Bibi, o apelido pelo qual é conhecido.

O compromisso do premiê é apenas consigo mesmo. E, para ser fiel a si, ele precisa manter-se no poder, a fim de adiar seu julgamento por corrupção. Para manter-se no poder, ele precisa preservar a coalizão de governo, que depende de partidos da extremíssima direita ultrarreligiosa.

E, para preservar a coalizão, ele precisa tentar contornar a decisão da Suprema Corte que pôs fim à isenção de serviço militar para os estudantes de "yeshivot" (escolas de religião) e prolongar a guerra, acenando com a possibilidade de reinstalar assentamentos judaicos em Gaza.

Caos no Congresso e prejuízo na economia - Adriana Fernandes

Folha de S. Paulo

Alheios ao tarifaço, os deputados do motim até agora não se mexeram para propor nada em defesa do setor produtivo

A semana de caos em Brasília, com o motim da oposição no Congresso Nacional, não poderia ser melhor retratada na foto do repórter fotográfico Pedro Ladeira, estampada na Primeira Página desta Folha na edição da quinta (7).

No centro da imagem, o presidente da Câmara, Hugo Motta, totalmente rendido, desmoralizado, cercado por parlamentares com gestos ameaçadores, que pediam anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro e o impeachment do ministro do STF Alexandre de Moraes. A sua fisionomia é perturbadora.

Pouco antes, ele teve que passar pela humilhação máxima de não conseguir sentar na cadeira da presidência, ocupada pelo deputado Marcel Van Hattem (Novo). Motta só recuperou o comando da Câmara após uma bizarra negociação antipatriótica.

O golpe continuado - André Gustavo Stumpf

Correio Braziliense

O golpe de Estado passou a ser um crime continuado. Seus agentes continuam a fazer gestões aqui e no exterior para derrubar o governo e instalar a ditadura tantas vezes imaginada e verbalizada por Jair Bolsonaro

A audaciosa e inacreditável nota divulgada pela Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília, demonstra que o governo de Washington está decidido a interferir na política interna brasileira. De repente, o assunto Bolsonaro virou tema relevante para Donald Trump. A nota da embaixada, que, no momento, está sem embaixador, afirma que está monitorando todas as pessoas próximas a Alexandre Moraes. "O ministro Moraes é o principal arquiteto da censura e perseguição contra Bolsonaro e seus apoiadores. Suas flagrantes violações de direitos humanos resultaram em sanções pela Lei Magnitsky, determinadas pelo presidente Trump", afirma a nota oficial.

Poesia | Embriaguem-se, de Charles Baudelaire

 

Música | Arlindo Cruz - O Show tem que continuar