Letícia Casado, Daniel Carvalho, Débora Alvares – Folha de S. Paulo
BRASÍLIA - Em meio à crise entre os Poderes Judiciário e Legislativo, a ministra Cármen Lúcia, presidente do STF (Supremo Tribunal Federal), foi procurada ao longo desta terça-feira (6) por senadores e ministros.
O senador Jorge Viana (PT-AC), primeiro-vice-presidente do Senado, telefonou para Cármen Lúcia pela manhã. Foi sozinho ao Supremo, por volta de meio-dia.
Cármen Lúcia o recebeu e chamou alguns ministros que estavam no Supremo e participavam da cerimônia de entrega de um prêmio.
Os ministros Teori Zavascki, Luiz Fux, Luís Roberto Barroso e Dias Toffoli passaram pelo gabinete da presidente do STF para a conversa. A reunião durou menos de uma hora.
"Estive no Supremo. Na posição que estou, tenho que estar sempre num diálogo. Numa hora dessas é preciso conversar. Conversei com ministros. Não conversei com o ministro Marco Aurélio", disse Viana a jornalistas.
Presidente do PSDB, o senador Aécio Neves (MG) telefonou para a ministra para dizer que "torce por decisão pacificadora e célere", segundo relatos.
Pela manhã, o ministro Marco Aurélio Mello telefonou a Cármen Lúcia para avisar que liberaria para a pauta do plenário a ação que afastou Renan da presidência do Senado.
Cármen Lúcia também conversou pela manhã por telefone com o ministro Gilmar Mendes, que está na Europa.
Nesta quarta-feira (7) o plenário do STF vai julgar a decisão liminar de Marco Aurélio. Será o primeiro item da pauta. A sessão começa às 14h.
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