Cecília Ramos
DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Assim como tem feito no cenário nacional, confrontado diretamente o governo Lula, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) reforçou seu papel de principal opositor do presidente no Estado, ontem. Jarbas rebateu as declarações de Lula, feitas na terceira visita oficial a Pernambuco, este ano. A principal delas, que parece ter incomodado mais o presidente, diz respeito ao Bolsa-Família. O ex-governador reiteirou suas críticas à iniciativa de repasse de renda mínima, alegando ser contra “o uso eleitoral que o governo faz do programa”.
“Não disse nada muito diferente dos questionamentos sobre o Bolsa-Família feitos pelo Frei Betto, ex-auxiliar do presidente da República”, provocou Jarbas, por meio de nota à imprensa.
DEU NO JORNAL DO COMMERCIO (PE)
Assim como tem feito no cenário nacional, confrontado diretamente o governo Lula, o senador Jarbas Vasconcelos (PMDB) reforçou seu papel de principal opositor do presidente no Estado, ontem. Jarbas rebateu as declarações de Lula, feitas na terceira visita oficial a Pernambuco, este ano. A principal delas, que parece ter incomodado mais o presidente, diz respeito ao Bolsa-Família. O ex-governador reiteirou suas críticas à iniciativa de repasse de renda mínima, alegando ser contra “o uso eleitoral que o governo faz do programa”.
“Não disse nada muito diferente dos questionamentos sobre o Bolsa-Família feitos pelo Frei Betto, ex-auxiliar do presidente da República”, provocou Jarbas, por meio de nota à imprensa.
Ele se refere ao ex-coordenador de mobilização social do programa Fome Zero e amigo pessoal de Lula, que deixou o governo em 2004. Para Frei Betto, o Bolsa-Família se transformou em um “manancial de votos para o PT”.
Na sua entrevista à Rádio Jornal, Lula diz não saber porque Jarbas “não gosta” dele. O senador, por sua vez, tentou levar o debate para a esfera política. “Não tenho nada pessoal contra o presidente Lula, mas fui eleito para ser de oposição. Além do mais, não tenho vocação para o adesismo”.
Jarbas também rebateu as críticas feitas pelo presidente e pelo governador Eduardo Campos (PSB), em discursos, sobre a privatização da Celpe, ocorrida em 2000, primeira gestão do peemedebista. Os opositores do ex-governador sempre que enxergam uma oportunidade questionam a gestão passada sobre a aplicação dos recursos com a venda da antiga estatal.
Na sua entrevista à Rádio Jornal, Lula diz não saber porque Jarbas “não gosta” dele. O senador, por sua vez, tentou levar o debate para a esfera política. “Não tenho nada pessoal contra o presidente Lula, mas fui eleito para ser de oposição. Além do mais, não tenho vocação para o adesismo”.
Jarbas também rebateu as críticas feitas pelo presidente e pelo governador Eduardo Campos (PSB), em discursos, sobre a privatização da Celpe, ocorrida em 2000, primeira gestão do peemedebista. Os opositores do ex-governador sempre que enxergam uma oportunidade questionam a gestão passada sobre a aplicação dos recursos com a venda da antiga estatal.
Também por meio de nota, Jarbas lembrou que a privatização foi iniciada pelo terceiro governo Arraes (PSB) – mas não citou as ações que, junto com Mendonça Filho (DEM), implementou na ocasião. “Nossa gestão apenas deu sequência ao processo. Ao contrário do que fizeram meus adversários, os recursos obtidos pela privatização foram depositados numa conta específica, com transparência na aplicação em obras e projetos aprovados pelos pernambucanos. Isso é história.
Mas talvez o presidente acredite que a história começou depois que ele foi eleito”.
Quanto às transferências de recursos da União para Pernambuco, Jarbas sustentou que o repasse foi maior no governo FHC. “O governo Lula é recordista brasileiro de marolinha, de espuma”, provocou.
Quanto às transferências de recursos da União para Pernambuco, Jarbas sustentou que o repasse foi maior no governo FHC. “O governo Lula é recordista brasileiro de marolinha, de espuma”, provocou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário