DEU NA CBN
É o sexto dia seguido de quedas nos mercados. Ontem, estavam botando a culpa na Alemanha, que tomou a decisão de limitar as operações a descoberto para reduzir o grau de especulação. E ela tomou essa decisão sozinha. Mas hoje, Angela Merkel reclamou dos outros, dizendo que era frustante que os demais países não entrassem no mesmo esforço de regular os mercados. Com quem será que ela estava falando?
Como todo mundo olha para a Alemanha esperando que ela resolva os problemas, o país resolveu proteger o próprio mercado e quer que os outros entrem num acordo. O movimento da Alemanha foi de autodefesa, mas faz sentido também. Há muito tempo, uma regulação melhor nos mercados é necessária e, depois que passou o pior da crise dos bancos, já começaram a enrolar. Os Estados Unidos estão tentando aprovar no Congresso, mas ainda não têm uma nova regulação no mercado financeiro que evite os erros do passado.
A Alemanha também está querendo um imposto sobre as transações financeiras para criar um fundo de estabilização internacional que ajude a enfrentar possíveis crises financeiras. A Europa continua no dilema: como os países mais fracos vão enfrentar a crise de confiança e como o euro vai sobreviver a esse desequillíbrio dentro da zona monetária comum. Nos EUA, que estão em recuperação econômica, o temor é de que essa crise acabe reduzindo o ritmo da recuperação mundial.
A Europa não está conseguindo encontrar forma de negociar uma solução comum. As divisões apareceram nesse momento, as rivalidades e, daqui a pouco, os rancores. Eles precisam de uma coordenação. E a reunião do G-20 é um bom momento para se discutir isso.
O que a gente aprende com essa crise é que ninguém pode brincar com desequilíbrio nas contas públicas. Hoje em dia, os governos estão gastanto muito, botando na conta do Keynes. O limite do gasto, que está claro nesse caso da Europa, é inegociável.
É o sexto dia seguido de quedas nos mercados. Ontem, estavam botando a culpa na Alemanha, que tomou a decisão de limitar as operações a descoberto para reduzir o grau de especulação. E ela tomou essa decisão sozinha. Mas hoje, Angela Merkel reclamou dos outros, dizendo que era frustante que os demais países não entrassem no mesmo esforço de regular os mercados. Com quem será que ela estava falando?
Como todo mundo olha para a Alemanha esperando que ela resolva os problemas, o país resolveu proteger o próprio mercado e quer que os outros entrem num acordo. O movimento da Alemanha foi de autodefesa, mas faz sentido também. Há muito tempo, uma regulação melhor nos mercados é necessária e, depois que passou o pior da crise dos bancos, já começaram a enrolar. Os Estados Unidos estão tentando aprovar no Congresso, mas ainda não têm uma nova regulação no mercado financeiro que evite os erros do passado.
A Alemanha também está querendo um imposto sobre as transações financeiras para criar um fundo de estabilização internacional que ajude a enfrentar possíveis crises financeiras. A Europa continua no dilema: como os países mais fracos vão enfrentar a crise de confiança e como o euro vai sobreviver a esse desequillíbrio dentro da zona monetária comum. Nos EUA, que estão em recuperação econômica, o temor é de que essa crise acabe reduzindo o ritmo da recuperação mundial.
A Europa não está conseguindo encontrar forma de negociar uma solução comum. As divisões apareceram nesse momento, as rivalidades e, daqui a pouco, os rancores. Eles precisam de uma coordenação. E a reunião do G-20 é um bom momento para se discutir isso.
O que a gente aprende com essa crise é que ninguém pode brincar com desequilíbrio nas contas públicas. Hoje em dia, os governos estão gastanto muito, botando na conta do Keynes. O limite do gasto, que está claro nesse caso da Europa, é inegociável.
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