DEU EM O GLOBO
Motivo seria ausência de candidatos do PT e do PSDB
A indefinição na corrida eleitoral no Rio este ano, segundo especialistas, é atípica se for comparada a eleições anteriores. Ricardo Ismael, professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-RJ, por exemplo, apontou duas características fundamentais para as mudanças no estado: a aliança nacional entre PT e PMDB e o fato de o PSDB fluminense não lançar candidatura própria ao governo.
— Ou seja: na eleição deste ano, os dois principais partidos da conjuntura nacional, PT e PSDB, não vão lançar candidatos ao governo.
É uma situação diferente em se tratando da importância do Rio em relação aos outros estados — disse Ismael.
Para o professor, apesar de o PT ter adiado a convenção temendo uma possível traição do PMDB, o acordo será mantido: — Os dois partidos têm uma aliança nacional.
O PT fez isso por questão de cautela, mas tudo deverá ser resolvido.
Ismael também acredita que os problemas na coligação PV-PSDB-DEM-PPS, por enquanto, estão superados depois de o deputado federal Fernando Gabeira ter oficializado sua candidatura no último sábado.
— O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, depende do apoio de Gabeira aqui no Rio. O comando nacional dos tucanos pressionou (para ter direito a uma vaga ao Senado na chapa, ocupada pelo ex-deputado Marcelo Cerqueira, do PPS). Mas pressão tem limite, e a aliança, ao que parece, superou o impasse — disse ele, lembrando que as atenções, agora, estão voltada para Anthony Garotinho.
Já Eurico Figueiredo, coordenador do Programa de Pós-Graduação de Ciências Políticas da Universidade Federal Fluminense (UFF), afirma que o cenário no estado está “confuso e turbulento”: — As pesquisas apontam um favoritismo para Sérgio Cabral. Mas não sabemos se Garotinho conseguirá ser candidato. Se não for, o governador será o maior beneficiado.
Os votos de Garotinho não são ideológicos. São personalistas e comunitários.
Mesmo se Garotinho declarar apoio a Gabeira, caso não concorra, esse apoio será quebrado, e boa parte desses votos vai para Cabral
Motivo seria ausência de candidatos do PT e do PSDB
A indefinição na corrida eleitoral no Rio este ano, segundo especialistas, é atípica se for comparada a eleições anteriores. Ricardo Ismael, professor do Departamento de Sociologia e Política da PUC-RJ, por exemplo, apontou duas características fundamentais para as mudanças no estado: a aliança nacional entre PT e PMDB e o fato de o PSDB fluminense não lançar candidatura própria ao governo.
— Ou seja: na eleição deste ano, os dois principais partidos da conjuntura nacional, PT e PSDB, não vão lançar candidatos ao governo.
É uma situação diferente em se tratando da importância do Rio em relação aos outros estados — disse Ismael.
Para o professor, apesar de o PT ter adiado a convenção temendo uma possível traição do PMDB, o acordo será mantido: — Os dois partidos têm uma aliança nacional.
O PT fez isso por questão de cautela, mas tudo deverá ser resolvido.
Ismael também acredita que os problemas na coligação PV-PSDB-DEM-PPS, por enquanto, estão superados depois de o deputado federal Fernando Gabeira ter oficializado sua candidatura no último sábado.
— O candidato do PSDB à Presidência, José Serra, depende do apoio de Gabeira aqui no Rio. O comando nacional dos tucanos pressionou (para ter direito a uma vaga ao Senado na chapa, ocupada pelo ex-deputado Marcelo Cerqueira, do PPS). Mas pressão tem limite, e a aliança, ao que parece, superou o impasse — disse ele, lembrando que as atenções, agora, estão voltada para Anthony Garotinho.
Já Eurico Figueiredo, coordenador do Programa de Pós-Graduação de Ciências Políticas da Universidade Federal Fluminense (UFF), afirma que o cenário no estado está “confuso e turbulento”: — As pesquisas apontam um favoritismo para Sérgio Cabral. Mas não sabemos se Garotinho conseguirá ser candidato. Se não for, o governador será o maior beneficiado.
Os votos de Garotinho não são ideológicos. São personalistas e comunitários.
Mesmo se Garotinho declarar apoio a Gabeira, caso não concorra, esse apoio será quebrado, e boa parte desses votos vai para Cabral
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