DEU NO ZERO HORA
Depois de idas e vindas com nomes do PP, governadora recebeu ex-secretário do PPS na sede tucana
Juliana Bublitz
Quando pisou na sede do PSDB, na Capital, às 13h24min de ontem, vestindo um traje rosa pink e sorrindo, a governadora e candidata à reeleição Yeda Crusius só tinha olhos para ele. No fundo da sala, rodeado por colegas de partido, Berfran Rosado, deputado estadual e presidente do PPS, devolveu o sorriso, estendeu o braço e foi correspondido. Estava selada a parceria capaz de dar fim a uma novela que se arrastava havia meses.
Desde a semana passada, o nome de Berfran era o mais cotado para assumir o posto de candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Yeda, que vinha procurando, sem sucesso, um parceiro de disputa confiável, fechado com seu projeto e discreto o bastante para se manter sempre “dois passos atrás” dela. Ontem, o engenheiro civil de 50 anos, que gosta de se definir como um “técnico em gestão pública”, não apenas aceitou o desafio, como prometeu lealdade à colega.
– Estou muito honrado. A governadora pode confiar em mim – afirmou Berfran.
Pela mão, Berfran foi conduzido por Yeda para uma sala com capacidade para 50 pessoas na sede do PSDB, que logo ficou pequena. Em tom descontraído, o deputado do PPS intimou o grupo que se aglomerava na entrada:
– Vamos lá, gurizada.
E foi seguido, em meio a risadas e burburinho, por políticos dos partidos que ontem formalizaram a união em torno de Yeda: PSDB, PP, PPS e PRB.
Além de confidenciar que esperava por Berfran havia “quatro anos”, ela aproveitou para alfinetar o atual vice, Paulo Feijó (DEM), durante entrevista.
– Um vice do porte do Berfran é capaz de contribuir para o Rio Grande em todas as áreas, mais do que eu consegui sozinha. Não apenas por não ter um vice atuando, mas por ter um vice contra o meu projeto de desenvolvimento – disse a candidata, que se desmanchou em elogios ao PP, por ter tornado possível a escolha de Berfran.
Foi a saída de cena do PP, que até então detinha a prioridade na indicação do vice. Isso viabilizou a entrada do PPS na campanha – considerada fundamental para alavancar as chances de reeleição.
Depois de idas e vindas com nomes do PP, governadora recebeu ex-secretário do PPS na sede tucana
Juliana Bublitz
Quando pisou na sede do PSDB, na Capital, às 13h24min de ontem, vestindo um traje rosa pink e sorrindo, a governadora e candidata à reeleição Yeda Crusius só tinha olhos para ele. No fundo da sala, rodeado por colegas de partido, Berfran Rosado, deputado estadual e presidente do PPS, devolveu o sorriso, estendeu o braço e foi correspondido. Estava selada a parceria capaz de dar fim a uma novela que se arrastava havia meses.
Desde a semana passada, o nome de Berfran era o mais cotado para assumir o posto de candidato a vice-governador na chapa encabeçada por Yeda, que vinha procurando, sem sucesso, um parceiro de disputa confiável, fechado com seu projeto e discreto o bastante para se manter sempre “dois passos atrás” dela. Ontem, o engenheiro civil de 50 anos, que gosta de se definir como um “técnico em gestão pública”, não apenas aceitou o desafio, como prometeu lealdade à colega.
– Estou muito honrado. A governadora pode confiar em mim – afirmou Berfran.
Pela mão, Berfran foi conduzido por Yeda para uma sala com capacidade para 50 pessoas na sede do PSDB, que logo ficou pequena. Em tom descontraído, o deputado do PPS intimou o grupo que se aglomerava na entrada:
– Vamos lá, gurizada.
E foi seguido, em meio a risadas e burburinho, por políticos dos partidos que ontem formalizaram a união em torno de Yeda: PSDB, PP, PPS e PRB.
Além de confidenciar que esperava por Berfran havia “quatro anos”, ela aproveitou para alfinetar o atual vice, Paulo Feijó (DEM), durante entrevista.
– Um vice do porte do Berfran é capaz de contribuir para o Rio Grande em todas as áreas, mais do que eu consegui sozinha. Não apenas por não ter um vice atuando, mas por ter um vice contra o meu projeto de desenvolvimento – disse a candidata, que se desmanchou em elogios ao PP, por ter tornado possível a escolha de Berfran.
Foi a saída de cena do PP, que até então detinha a prioridade na indicação do vice. Isso viabilizou a entrada do PPS na campanha – considerada fundamental para alavancar as chances de reeleição.
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