Ed Ruas
Dissidente dentro do PMDB e opositor ferrenho ao governo petista, o senador Jarbas Vasconcelos subiu à tribuna da Casa, ontem, para defender um valor de salário mínimo superior aos R$ 545 e contra a aprovação dos valores através de decreto governamental. De acordo com parlamentar, o Congresso, ao avalizar as propostas, ficou “reduzido ao papel de despachante das iniciativas do Executivo”. E lamentou: “O pior é aceitar isso de maneira passiva e subserviente”. O peemedebista ressaltou que o PT, em 23 anos na oposição, exerceu contraposições às votações remetidas por governos anteriores ao de Lula de maneira “irresponsável” e agindo pela lógica do “quanto pior, melhor”. Principalmente em votações importantes, como nos casos do Plano Real, Lei de Responsabilidade Fiscal e contra a CPMF, este último “que hoje defendem de forma tão ardorosa”.
“O PT não detém o monopólio do bem. Ele não é o único partido do Brasil a pensar na maioria da população. Qual foi a maior conquista dos brasileiros mais necessitados nos últimos 20 anos? A estabilidade econômica, o fim da inflação descontrolada e dos gastos públicos sem limites. Uma estabilidade que foi combatida com todas as forças pelo Partido dos Trabalhadores. Que moral o PT tem hoje para cobrar que a oposição vote por um salário mínimo menor como quer o governo? Nenhuma”, atacou o senador.
Segundo Jarbas, os sinais de descontrole da inflação e das contas do governo, fazem parte da “herança” deixada pelo ex-presidente Lula para Dilma Rousseff (PT). Ele argumenta que a “irresponsabilidade eleitoral de ontem foi substituída pelo arrocho no dia seguinte”, e que, com isso, os trabalhadores acabaram por pagar a fatura.
Apesar de bradar contra a aprovação da matéria, Jarbas Vasconcelos sabia que ela seria acatada com base na maioria da bancada governista na Casa, o “rolo compressor”. Mesmo assim, o senador peemedebista acredita que seu discurso integrará um registro histórico de “resistência” de um grupo de parlamentares que “não se deixaram subjugar”.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO, 24/2/2011
Dissidente dentro do PMDB e opositor ferrenho ao governo petista, o senador Jarbas Vasconcelos subiu à tribuna da Casa, ontem, para defender um valor de salário mínimo superior aos R$ 545 e contra a aprovação dos valores através de decreto governamental. De acordo com parlamentar, o Congresso, ao avalizar as propostas, ficou “reduzido ao papel de despachante das iniciativas do Executivo”. E lamentou: “O pior é aceitar isso de maneira passiva e subserviente”. O peemedebista ressaltou que o PT, em 23 anos na oposição, exerceu contraposições às votações remetidas por governos anteriores ao de Lula de maneira “irresponsável” e agindo pela lógica do “quanto pior, melhor”. Principalmente em votações importantes, como nos casos do Plano Real, Lei de Responsabilidade Fiscal e contra a CPMF, este último “que hoje defendem de forma tão ardorosa”.
“O PT não detém o monopólio do bem. Ele não é o único partido do Brasil a pensar na maioria da população. Qual foi a maior conquista dos brasileiros mais necessitados nos últimos 20 anos? A estabilidade econômica, o fim da inflação descontrolada e dos gastos públicos sem limites. Uma estabilidade que foi combatida com todas as forças pelo Partido dos Trabalhadores. Que moral o PT tem hoje para cobrar que a oposição vote por um salário mínimo menor como quer o governo? Nenhuma”, atacou o senador.
Segundo Jarbas, os sinais de descontrole da inflação e das contas do governo, fazem parte da “herança” deixada pelo ex-presidente Lula para Dilma Rousseff (PT). Ele argumenta que a “irresponsabilidade eleitoral de ontem foi substituída pelo arrocho no dia seguinte”, e que, com isso, os trabalhadores acabaram por pagar a fatura.
Apesar de bradar contra a aprovação da matéria, Jarbas Vasconcelos sabia que ela seria acatada com base na maioria da bancada governista na Casa, o “rolo compressor”. Mesmo assim, o senador peemedebista acredita que seu discurso integrará um registro histórico de “resistência” de um grupo de parlamentares que “não se deixaram subjugar”.
FONTE: JORNAL DO COMMERCIO, 24/2/2011
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