Grupo com 150 chegou à capital baiana para tentar conter a onda de violência
São Paulo, - Um grupo de 150 homens da Força Nacional de Segurança está em Salvador para ajudar a reforçar o policiamento e a conter a onda de onda de violência registrada na cidade desde que um grupo de policiais militares anunciaram greve.
Os homens chegaram na quinta-feira, 2, à noite à capital baiana. A expectativa é que mais 500 militares da Força Nacional e do Exército cheguem à Bahia nas próximas horas para serem enviados ao interior do estado. As informações são da Secretaria de Segurança do Estado.
Uma série de casos de vandalismo, com assaltos e arrastões em várias áreas de Salvador, foi registrada nos últimos dias, desde que PMs ligados à Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) anunciaram greve por tempo indeterminado. A Justiça determinou o fim do movimento grevista.
O secretário de Segurança da Bahia, Maurício Barbosa, disse que o reforço no policiamento integra um pacote de medidas para a restauração da sensação de segurança. Ele se reúne nesta sexta-feira, 3, com representantes de associações de policiais para discutir o assunto.
"Não negociamos sob coação", disse Barbosa, em entrevista coletiva. De acordo com a Secretaria de Segurança, 85% do contingente policial estão nas ruas. No total, são 11 mil policiais militares no estado. A estimativa é cerca de 2 mil homens aderiram ao movimento.
O procurador-geral do Estado, Ruy Moraes, disse que, se a Aspra não suspender o movimento, será cobrada multa de R$ 80 mil por dia de paralisação. A decisão judicial está em vigor e foi comunicada ontem à Aspra-BA. As informações são da Agência Brasil.
Paralisação. A paralisação convocada por parte dos policiais militares baianos foi considerada ilegal nesta quinta-feira pelo juiz da 6ª Vara da Fazenda Pública, Ruy Eduardo Almeida Brito. O juiz acolheu requerimento do governo, por meio da Procuradoria Geral do Estado (PGE), no ato representada pelo procurador Marcos Sampaio, determinando que a Associação de Policiais e Bombeiros e de seus Familiares do Estado da Bahia (Aspra-BA) "suspenda o movimento grevista deflagrado".
Marcos Sampaio disse que, além da ilegalidade da greve, alegou na representação enviada à 6ª Vara da Fazenda Pública sobre os riscos que a população foi exposta com a paralisação.
FONTE: O ESTADO DE S. PAULO
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