Luiz Ernesto Magalhães e Waleska Borges
DEU EM O GLOBO
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Na antevéspera da eleição, o candidato a prefeito Fernando Gabeira (PV) percorreu um longo trajeto para pedir votos. Começou o dia na Barra, com corretores das maiores imobiliárias do Rio, e acabou cumprimentando uma multidão na Central do Brasil, num roteiro de quase cem quilômetros que incluiu Copacabana e Cinelândia - além de um intervalo para passar em casa e descansar um pouco. A indefinição se o candidato - terceiro colocado nas pesquisas - conseguirá ou não chegar ao segundo turno parece não abalá-lo. No Barrashopping, em meio ao corpo a corpo, aproveitava para olhar vitrines, principalmente sapatarias. Comprou o livro "A promessa da política", de Hannah Arendt. Depois do almoço, encontrou tempo para gravar na Praia do Pepê um vídeo em que saudava os surfistas e que vai para o YouTube.
- Estamos em clima de primeiro turno lutando para chegar lá voto a voto. A discussão sobre aliança começa após a divulgação do resultado.
Gabeira disse que, se passar ao segundo turno, não pretende deixar a campanha servir de confronto com partidos da base do presidente Lula. PT e PDT anteciparam que não pretendem apoiá-lo porque o PSDB participa de sua coligação:
- Parto de uma análise muito clara da situação e dos problemas que o Rio enfrenta. E essa realidade não foi alterada. Ver isso como um confronto entre PT e PSDB é uma visão muito limitada. A lógica da minha campanha é discutir como conseguiremos sair dessa crise. Infelizmente as pessoas não vêem a cidade mas lutas partidárias.
Segundo ele, todos os apoios serão bem-vindos, inclusive para formar uma futura equipe, se eleito. Perguntado sobre os critérios para compor a equipe, disse que podem ser quadros da prefeitura, da iniciativa privada e até dos partidos, desde que tenham capacidade técnica e ficha limpa. E acenou que, assim, os nomes podem ser de partidos que só o apoiarem no segundo turno ou até da oposição.
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